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Título: Avaliação da espessura gengival de incisivos superiores e inferiores, por meio de tomografia computadorizada cone-beam, em adolescentes em busca de tratamento ortodôntico corretivo
Autor(es): Bicalho, Rafael de Faria
Orientador(es): Zeredo, Jorge Luís Lopes
Assunto: Gengiva - anatomia
Tomografia computadorizada
Cefalometria
Mandíbula - anatomia
Ortodontia
Data de publicação: 29-Abr-2019
Referência: BICALHO, Rafael de Faria. Avaliação da espessura gengival de incisivos superiores e inferiores, por meio de tomografia computadorizada cone-beam, em adolescentes em busca de tratamento ortodôntico corretivo. 2018. 124 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Introdução: O tratamento ortodôntico, assim como outros procedimentos em saúde, apresenta custos biológicos indesejados inerentes à sua biomecânica. Um custo biológico frequentemente associado ao tratamento ortodôntico é o custo periodontal. A despeito de muitos trabalhos já terem sido realizados, a etiologia da recessão gengival associada ao tratamento ortodôntico permanece incerta. Infere-se, de vários estudos, que a presença de tecido gengival fino poderia ser considerada um fator de risco à ocorrência de recessão gengival, ao passo que a presença de tecido gengival espesso poderia ser considerada como um fator de proteção contra a recessão gengival. Recentemente, a tomografia computadorizada de feixe cônico calibrada para tecidos periodontais (STCBCT) vem sendo utilizada para a avaliação do biótipo gengival por ser capaz de avaliar a espessura gengival vestibular e palatina (lingual) sem a necessidade de procedimentos invasivos que envolvam anestesia ou cirurgia. Objetivos: Avaliar a espessura gengival vestibular e lingual de incisivos superiores e inferiores; mensurar a distância existente entre a crista óssea alveolar e a junção amelocementária; mensurar a distância entre a crista óssea alveolar e a gengiva marginal; e, buscar possíveis associações entre a espessura gengival dos incisivos e o sexo, anatomia da coroa dentária, variáveis cefalométricas e morfologia da sínfise mandibular dos pacientes participantes da pesquisa. Método: O presente estudo transversal foi realizado com uma amostra de conveniência que examinou, por meio de STCBCT, 120 dentes (60 incisivos superiores e 60 incisivos inferiores), de 15 pacientes (9 meninos e 6 meninas), com idades entre 10 a 18 anos e que não haviam sido submetidos previamente a tratamento ortodôntico na região anterior. Resultados: (1) a forma da coroa clínica dos incisivos não demonstrou correlação com a espessura gengival, (2) o biótipo gengival fino foi mais prevalente em incisivos centrais inferiores, enquanto que o biótipo gengival espesso foi mais prevalente em incisivos laterais inferiores, (3) o biótipo gengival espesso foi mais prevalente em pacientes do sexo masculino, enquanto que o biótipo gengival fino foi mais prevalente em pacientes do sexo feminino, (4) verificou-se uma distribuição aleatória de biótipos gengivais em um mesmo paciente, na qual a maior parte dos indivíduos participantes da pesquisa apresentou diferentes biótipos gengivais para incisivos superiores e inferiores e (5) foi possível observar associações entre a espessura gengival vestibular de incisivos superiores e as medidas cefalométricas SN.GoMe SN.Gn e entre a espessura gengival de incisivos inferiores e as medidas cefalométricas 1.pp, 1-Na, Sínfise H2 e Sínfise D. Conclusões: (1) a forma da coroa clínica dos incisivos superiores e inferiores não foi um fator que influenciou a espessura gengival; (2) os incisivos centrais inferiores apresentaram um fator de risco à recessão gengival maior do que os incisivos laterais inferiores; (3) as meninas apresentaram um fator de risco à recessão gengival maior que os meninos; (4) a região anterior da maxila e da mandíbula apresentou grande aleatoriedade de biótipos gengivais em um mesmo indivíduo; e (5) a análise cefalométrica pode ajudar a estimar a espessura gengival quando o exame tomográfico de tecidos periodontais não estiver disponível.
Abstract: Introduction: Orthodontic treatment, like other health procedures, presents undesired biological costs inherent to its biomechanics. A biological cost often associated with orthodontic movement is the periodontal cost. Although many studies have already been performed, the etiology of the gingival recession associated with orthodontic treatment remains uncertain. It is inferred from several studies that the presence of thin gingival tissue would be considered a risk factor for the occurrence of gingival recession while the presence of thick gingival tissue could be considered as a protective factor against gingival recession. Recently soft tissue cone beam computed tomography (STCBCT) scan has been used to evaluate the gingival biotype because it is capable to evaluate vestibular and palatal (lingual) gingival thickness without invasive procedures as anesthesia or surgery. Objective: Evaluate the vestibular and lingual gingival thickness of upper and lower incisors; measure the distance between the alveolar bone crest and the enamel-cement junction; measure the distance between the alveolar bone crest and the free gingiva margin; search for possible associations between gingival thickness and sex, incisors anatomical crown, cephalometric variables and mandibular symphysis morphology. Method: The present cross-sectional study was performed with a convenience sample that examined, through STCBCT, 120 teeth (60 upper incisors and 60 lower incisors), from 15 patients (9 boys and 6 girls), aged 10 to 18 years, who had not previously undergone orthodontic treatment in the anterior region. Results: (1) the incisors anatomical crown shape had no correlation with gingival thickness (2) thin gingival biotype is more prevalent in lower central incisors while thick gingival biotype is more prevalent in lower lateral incisors, (3) thick gingival biotype is more prevalent in male patients whereas thin gingival biotype is more prevalent in female patients (4) it was verified that there is a random behavior of gingival biotypes in the same patient, in which most of the participating individuals presented different gingival biotypes for upper and lower incisors (5) it was possible to observe an association between the vestibular gingival thickness of upper incisors and cephalometric variables such as SN.GoMe and SN.Gn and between the vestibular gingival thickness of lower incisors with cephalometric variables such as 1.pp, 1-Na, Symphysis H2 and Symphysis D. Conclusion: (1) upper and lower incisors clinical crown shape did not influence gingival thickness; (2) the lower central incisors presented a greater risk factor for gingival retraction than the lower lateral incisors; (3) grils have a greater risk factor for gingival retraction than boys; (4) the anterior region of the maxilla and mandible present great randomness of gingival biotype in the same individual and (5) cephalometric analysis may help to estimate gingival thickness when STCBCT exam is not available.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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