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Título: A relação entre família e escola na adolescência : vínculos e afetos como dispositivos de cuidado e proteção
Autor(es): Macedo, Etiene Oliveira Silva de
Orientador(es): Conceição, Maria Inês Gandolfo
Assunto: Relação família-escola
Adolescentes - educação
Afetividade
Psicologia educacional
Data de publicação: 3-Abr-2019
Referência: MACEDO, Etiene Oliveira Silva de. A relação entre família e escola na adolescência: vínculos e afetos como dispositivos de cuidado e proteção. 2018. vii, 145 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: A relação família-escola durante a adolescência é um tema pouco estudado. Existem expectativas em torno da função da família e da escola que refletem o modo de vida da sociedade. Observa-se que, durante o ciclo vital da família com filhos adolescentes, o afastamento acontece entre pais e filhos, o que parece repercutir no envolvimento da família com a escola. A abordagem teórico-metodológica adotada nesta pesquisa seguiu os princípios do Paradigma Sistêmico e o conceito de afetividade da Psicologia Histórico-Cultural. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de uma pesquisa realizada com mães e pais de adolescentes para compreender como eles percebem a relação da família com a escola e com os adolescentes. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com pais e mães de adolescentes cursando a II fase do ensino fundamental, numa escola pública. Os instrumentos para acesso aos participantes foram um questionário enviado a 140 participantes, dos quais 16 responderam. Destes, onze consentiram a receber uma visita domiciliar e participar da entrevista e complementação de frases. Posteriormente foi realizado um sociodrama no espaço físico da escola. As informações foram analisadas com o auxílio do software Orange Canvas, com base na análise de conteúdo de Bardin. As interpretações resultaram em categorias descritivas relacionadas aos eixos temáticos “escola” e “adolescência” e uma categoria conceitual denominada de “vínculo e afeto na relação entre família, escola e adolescência: por uma abordagem relacional e dialogada”. As categorias descritivas relacionadas ao eixo escola foram: “a família não se sente incluída como colaboradora pela escola”; “participação é presença física e acompanhamento”; “a escola poderia criar outras estratégias para abordar a família”; “desestrutura familiar atrapalha a participação na escola”; “falta de tempo atrapalha a participação na escola”. As categorias descritivas relacionadas ao eixo adolescência foram: “é difícil lidar com os adolescentes”; “enxergar a si mesmo na relação com o adolescente”; “os pais precisam acompanhar os filhos adolescentes”; “a família é estruturante para o adolescente”; “os pais precisam estabelecer fronteiras para lidar com os adolescentes”. A categoria conceitual criada a partir da articulação com a teoria mostra que ao contrário do que se acredita, a família deseja se envolver na vida escolar do adolescente e muitas vezes não sabe como fazê-lo. A escola, nesse sentido é fundamental para dar o primeiro passo na oferta de ações que permitam à família acessar suas próprias dificuldades nesse envolvimento. Embora seja o espaço privilegiado para intervenções com pais, a relação com a família meramente para fins interventivos é insuficiente para criação de vínculos, e, em alguns aspectos, frustrante para pais e educadores. Antes de intervenções, as famílias precisam ser ouvidas e contempladas em suas necessidades. Sabendo da impossibilidade de a escola atender integralmente essas demandas, a sugestão deste trabalho é que a escola adote estratégias que possibilitem uma relação mais dialogada e mais horizontal, no sentido de reconhecer o saber da família sobre si mesma e sua necessidade na educação e promoção do desenvolvimento integral de adolescentes.
Abstract: The family-school relationship during adolescence has been scarcely studied. There are expectations about the function of family and school that reflect the way of life of the society. We observed that during the vital cycle of families with adolescents, there are important changes which repercussions involve both the family and school. A theoretical-methodological approach adopted in this research were the principles of the Systemic Paradigm and the concept of affectionateness of Historical-Cultural Psychology. This study aims to show the results of a research conducted with mothers and fathers’ adolescents to understand their sense and apprehension about family-school relationship and family-adolescent relationship. This is a qualitative research with families of adolescents enrolled in the middle school, in a public school. We use a questionnaire sent to 140 participants, of which 16 responded. Of these, 11 consented to receive a home visit with interviews and complementation of sentences and a sociodramatic session in the school. The data were analyzed using Orange Canvas software, based on the content analysis of Bardin. Three categories were constructed about the thematic center lines “school” and “adolescence”. The descriptive categories about school were: “family isn’t included as a collaborator for the school”; “participation and physical presence and accompaniment”; “the school could raise other strategies to address the family”; “family conflict disrupts participation in school”; “the lack of time disrupts participation in school”. The descriptive categories about adolescence were: “teenagers are difficult”; “notice yourself in your relationship with the adolescent”; “family needs to keep up with adolescents”; “family is essential for the development of the adolescent”. The conceptual category named “affect in the family-school relationship and adolescence: a relational and dialogical approach” shows that instead of what is accredited, the family wants to get involved in school life of their teenager and oftentimes the family do not know how to do it is important to schools to offers strategies to the families. Although the school is the privileged space for interventions, the relationship based merely on interventions with families is insufficient to create bonds and, in some points, this strategy is frustrating for families and educators. Families want to be heard and welcomed in their necessities. Considering the impossibility of the school to fulfill family’s necessities, this work suggests that school should use strategies that allow the dialogue and closeness with families. Further, they must recognize what family knows about themselves and the family’s needs in providing an education based on the integral development of the adolescent.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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