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ARTIGO_AnaplasmataceaeGatosFelis.pdf1,74 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título : Anaplasmataceae em gatos (Felis catus) no município de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro
Otros títulos : Anaplasmataceae in cats (Felis catus) in the city of Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro
Autor : Pinto, Anderson B. T.
Paludo, Giane Regina
Gazêta, Gilberto S.
Jardim, Mariana P. B.
Scalon, Marcela Corrêa
Silva, Arannadia B.
Albernaz, Antônio P.
Assunto:: Parasitologia veterinária
Felídeo
Gato - doenças
Reação em cadeia de polimerase
Imunofluorescência
Rio de Janeiro (Estado)
Doenças parasitárias
Fecha de publicación : 2018
Editorial : Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Citación : PINTO, Anderson B. T. et al. Anaplasmataceae em gatos (Felis catus) no município de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 38, n. 6, p. 1137-1150, jun. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1678-5150-pvb-4753. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2018000601137&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 06 jun. 2019.
Resumen : No Brasil, até o ano 2000, os agentes riquetsiais em felinos domésticos eram poucos conhecidos, existindo somente relatos esporádicos de Ehrlichia sp. As recentes pesquisas envolvendo biologia molecular e agentes riquetsiais confirmam a ideia de que estes agentes estão presentes nesses animais e, por este motivo, demonstram a necessidade de estudos mais detalhados no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi a caracterização dos agentes da família Anaplasmataceae que acometem os felinos domésticos e esclarecer a importância dos felinos na cadeia epidemiológica das doenças riquetsiais por métodos moleculares e sorológicos associando a presença das doenças aos parâmetros clínicos e laboratoriais. Foram obtidas amostras sanguíneas de 60 felinos domésticos, independentes de sanidade, provenientes de atendimentos clínicos. Destas amostras foram realizados hemograma e bioquímica sérica, e os dados foram utilizados para preenchimento da ficha laboratorial. As amostras foram processadas para obtenção de concentração de células e soro, para realização da reação em cadeia pela polimerase (PCR) e reação por imunofluorescência indireta (RIFI), respectivamente, para identificação de agentes da família Anaplasmataceae. Os dados foram utilizados para análise descritiva para formação de frequências epidemiológicas e para realização de testes não-paramétricos pelo Qui-quadrado de Pearson (p≤5%) associando as alterações laboratoriais às infecções por Ehrlichia canis, Anaplasma platys e Anaplasma phagocytophilum. Os resultados obtidos revelaram a presença de 33,33% de agentes Anaplamastaceae na amostra populacional, sendo 8,33% para E. canis, 20% para A. platys e 10% para A. phagocytophilum. Foram realizadas as sorologias das amostras, pela imunofluorescência indireta, para verificação de amostras reagentes para A. phagocytophilum, sendo 8,33% amostras reagentes na amostra populacional. As alterações clínicas e laboratoriais mais frequentes em pacientes positivos por agentes Anaplasmataceae foram letargia, linfadenomegalia, mucosas pálidas, desidratação, trombocitopenia, hiperglobulinemia e hipoalbuminemia. Destes dados foram realizadas as correlações não paramétricas e não foram verificadas dependências das alterações laboratoriais com a presença de animais positivos para agentes Anaplasmataceae. A identificação dos agentes E. canis e A. platys visa esclarecer a doença na região, sendo instrumento de orientação da doença pelo médico veterinário ao proprietário para que tenha medidas adequadas de tratamento e prevenção. A presença de agentes A. phagocytophilum é considerada, sem dúvidas, uma notificação importante devido ao potencial zoonótico.
Abstract: In Brazil, by the year 2000, rickettsioses in domestic cats were little known and there were only sporadic reports of Ehrlichia sp. Recent research involving molecular biology and rickettsioses confirm the notion of the presence of theses agents in cats and show the need for more studies in Brazil. The objective of this paper was to characterize agents belonging to the Anaplasmataceae family that affect domestic cats and to clarify the importance of cats in the epidemiology of rickettsioses by molecular and serological methods associating the presence of disease with clinical and laboratory parameters. Blood samples were obtained from 60 healthy domestic cats. Blood count and serum biochemical tests were performed, and the data were registered. The samples were processed to obtain cell concentration and serum to perform the polymerase chain reaction (PCR) and the indirect immunofluorescence assay (IFA) respectively, in order to identify agents of the Anaplasmataceae family. The data were used for descriptive analysis to obtain frequencies and to perform non-parametric tests with the chi-square test (p≤5%), besides the laboratory findings of infection by Ehrlichia canis, Anaplasma phagocytophilum and Anaplasma platys. The results revealed that 33.33% of the agents belonged to the Anaplasmataceae family, 8.33% for E. canis, 20% for A. platys, and 10% for A. phagocytophilum. Serology samples were examined by indirect immunofluorescence to check samples reacting to A. phagocytophilum, with positive reaction of 8.33%. The most frequent clinical and laboratory findings in patients positive for Anaplasmataceae agents were lethargy, enlargement of lymph nodes, pale mucous membranes, dehydration, thrombocytopenia, hyperglobulinemia and hypoalbuminemia. These data had non-parametric correlation and the laboratory changes and presence of positive cats was not interdependent. Identification of E. canis and A. platys revealed the disease in the region of Campos dos Goytacazes/RJ. The presence of A. phagocytophilum is considered an important finding due to its zoonotic potential.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)
Licença:: Pesquisa Veterinária Brasileira - (CC BY NC) - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2018000601137&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 06 jun. 2019.
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/1678-5150-pvb-4753
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