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dc.contributor.advisorSimon, Marcelo Fragomeni-
dc.contributor.authorMoser, Pamela-
dc.date.accessioned2018-09-21T19:28:19Z-
dc.date.available2018-09-21T19:28:19Z-
dc.date.issued2018-09-21-
dc.date.submitted2018-03-29-
dc.identifier.citationMOSER, Pamela. Dinâmica e características funcionais de comunidades arbóreas no Sudoeste da Amazônia: avaliando os impactos de uma grande hidrelétrica. 2018. xiii, 121 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32656-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2018.pt_BR
dc.description.abstractOs impactos provocados pela ação antrópica ameaçam constantemente as florestas, como as hidrelétricas na região Amazônica. O alagamento causado por esse tipo de empreendimento, gera considerável impacto ambiental, pela inundação de extensas áreas e modificação das condições ambientais no seu entorno. No âmbito do Programa de Conservação da Flora da Usina Hidrelétrica - UHE-Jirau, no Sudoeste da Amazônia, executado pela Embrapa Cenargen, foram realizados inventários bienais para monitoramento da flora, antes (2011-2013) e após (2015- 2017) o enchimento do reservatório da UHE. Com o enchimento do reservatório as cotas do rio Madeira aumentaram em média 4,2 m na cheia e 5,2 m na seca, o que inundou extensas áreas de vegetação nativa. Para avaliar o impacto do alagamento na vegetação arbórea, bem como a sucessão florestal inicial nas áreas impactadas, foram amostrados 15.222 indivíduos, pertencentes a 1.075 espécies. As Florestas de Várzea foram as mais atingidas pelo alagamento, com taxas de mortalidade entre 66% e 100%, seguida pela Floresta de Terra Firme, com mortalidade entre 12% e 100% após o enchimento do reservatório, enquanto as Campinaranas foram menos afetadas pelo alagamento, com taxa de mortalidade entre 8% e 17%. A mortalidade foi associada como o número de dias que as parcelas permaneceram inundadas. A regeneração foi influenciada pelos ciclos sazonais de inundações artificiais. Em 2015, logo após o enchimento do reservatório, houve recrutamento principalmente de Cecropia spp. e Muntingia calabura L, em 2017 foi registrado destacado aumento na riqueza de regenerantes (42 espécies). No entanto, áreas localizadas no remanso do reservatório não apresentaram regeneração, mesmo quatro anos após o início da operação da hidrelétrica. Diante das diferenças encontradas na tolerância das espécies ao alagamento as Campinaranas foram utilizadas para entender porque algumas espécies sobreviveram ao alagamento enquanto outras sucumbiram. Foram avaliadas as características funcionais de folha, madeira, raízes finas, vasos de xilema e estômatos das 33 espécies mais abundantes. A densidade de estômatos e a densidade de tecido das raízes e foram os principais preditores da mortalidade associada ao alagamento. Mudanças na composição funcional das comunidades que sobreviveram ao alagamento foram direcionais e selecionaram indivíduos com maior densidade de tecido das raízes, densidade da madeira, conteúdo de matéria seca foliar, altura da planta, área de vasos de xilema, densidade de estômatos e menor tamanho de estômatos. Conclui-se que o alagamento oriundo do enchimento do reservatório da UHE causam perdas de habitats, elevada mortalidade de árvores, dificultam a regeneração da vegetação e alteram a composição funcional da vegetação na Amazônia. A vegetação arbórea na Amazônia é vulnerável a alagamento por longos períodos. Com a crescente construção de hidrelétricas e cenários de mudanças globais, que causam aumento de eventos extremos, o alagamento se tornam cada vez mais frequente ameaçando a floresta que tem alta diversidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipEnergia Sustentável do Brasil (ESBR); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDinâmica e características funcionais de comunidades arbóreas no Sudoeste da Amazônia : avaliando os impactos de uma grande hidrelétricapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordVegetação arbóreapt_BR
dc.subject.keywordAlagamentospt_BR
dc.subject.keywordHidrelétrica - Amazôniapt_BR
dc.subject.keywordImpacto ambiental - Amazôniapt_BR
dc.subject.keywordSucessão florestalpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The impacts caused by anthropic action constantly threaten forests, such as hydroelectric dams in the Amazon region. The flooding caused by this type of undertaking generates considerable environmental impact, by flooding of extensive areas and modification of environmental conditions in their surroundings. Under the project “Plant Conservation Program of the UHE Jirau (RO)", in the Southwest of the Amazon, executed by Embrapa Cenargen, biennial inventories were carried out to monitor the flora, before (2011-2013) and after (2015-2017) the filling of the reservoir of the UHE. With the filling of the reservoir the quotas of the Madeira river increased in average 4.2 m in the flood and 5.2 m in the dry, which flooded extensive areas of native vegetation. To evaluate the impact of flooding on tree vegetation, as well as the initial forest succession in the impacted areas, 15,222 individuals belonging to 1,075 species were sampled. The Vázea Forests were the most affected by flooding (mortality rate between 66% and 100%), followed by Terra Firme Forests (mortality between 12% and 100%), while Campinaranas were less affected by flooding. (mortality between 8% and 17%). Mortality was associated as the number of days the plots remained flooded. Regeneration was influenced by the seasonal cycles of artificial flooding. In 2015, soon after the filling of the reservoir, there was recruitment mainly of Cecropia spp. and Muntingia calabura L, in 2017 was recorded remarkable increase in species richness (42 species). However, areas located in the backwater of the reservoir did not present regeneration, even four years after the start of hydroelectric operation. Faced with the differences found in tolerance of species to flooding, Campinaranas were used to understand why some species survived flooding while others succumbed. The functional characteristics of leaf, wood, fine roots, xylem vessels and stomata of the 33 most abundant species were evaluated. The stomata density and root tissue density were the main predictors of mortality associated with flooding. Changes in the functional composition of the communities that survived flooding were directional and selected individuals with higher root tissue density, wood density, leaf dry matter content, plant height, xylem vessel area, stomata density and smaller size of stomata. It is concluded that flooding from the UHE reservoir filling causes habitat loss, high tree mortality, difficult vegetation regeneration and alter the functional composition of vegetation in the Amazon. The arboreal vegetation in the Amazon is vulnerable to flooding for long periods. With growing hydroelectric dams and global change scenarios, that cause extreme events to increase, flooding becomes increasingly frequent threatening the forest that has high diversity.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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