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2018_GrazieleJuniaPereiraVilela.pdf | 1,99 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Influências das políticas públicas na competitividade das micro e pequenas empresas (MPE) da cadeia produtiva do turismo |
Autor(es): | Vilela, Graziele Junia Pereira |
Orientador(es): | Costa, Helena Araújo |
Assunto: | Políticas de turismo Políticas públicas - avaliação Políticas públicas - turismo Micro e pequenas empresas (MPEs) Competitividade |
Data de publicação: | 6-Set-2018 |
Data de defesa: | 23-Fev-2018 |
Referência: | VILELA, Graziele. Influências das políticas públicas na competitividade das micro e pequenas empresas (MPE) da cadeia produtiva do turismo. 2018. 125 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Turismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Esta dissertação trata das políticas públicas e da competitividade das micro e pequenas empresas (MPE) da cadeia produtiva do turismo. O objetivo principal foi analisar possíveis influências destas políticas públicas sobre a competitividade de tais empresas, o que teve como desdobramento a análise do comportamento individual de cada uma das variáveis em questão, políticas públicas e competitividade das MPE da cadeia produtiva do turismo, e a investigação dos possíveis relacionamentos entre elas. Nesse sentido, a construção teórica propõe uma reflexão sobre o turismo enquanto fenômeno complexo, bem como aborda o conceito de políticas públicas, evidenciando a sua importância para a competitividade das MPE da cadeia produtiva do turismo e discutindo influências destas ao desempenho do turismo. Ainda, traz, uma breve reflexão sobre alguns elementos que têm desafiado as políticas públicas no século XXI e, por último, dedica-se uma seção do referencial teórico à definição e à caracterização das MPE da cadeia produtiva do turismo, também buscando conexões com a competitividade destas, principalmente sob a perspectiva sistêmica. Metodologicamente, a pesquisa utilizou a abordagem quantitativa para classificar o relacionamento observado entre as variáveis. Os dados utilizados para isso foram coletados em fontes secundárias a partir do Índice de Competitividade do Turismo Nacional – ICTN, realizado pelo Sebrae e o MTur, nos anos disponíveis entre 2008 e 2015, e do Modelo de Excelência em Gestão – MEG, aplicado pela Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, com o apoio do Sebrae, no ano de 2015. Posteriormente, estes dados foram tratados e analisados com instrumental estatístico, usando medidas de posição, dispersão, testes de média e análise de relações. Verificou-se que o comportamento da variável políticas públicas, ao longo dos 7 anos, avaliados apresentou pouca variação, com ligeiro crescimento dos resultados. Entretanto, as dimensões que integraram a variável para este trabalho, infraestrutura, marketing, PPTur, monitoramento e cooperação regional, tiveram comportamentos distintos. A média mais alta foi da infraestrutura, enquanto a mais baixa foi a de monitoramento. Já para a dimensão cooperação regional foram observadas quedas na variação em sua trajetória, apesar do resultado final ter sido superior ao inicial registrado. Ainda sobre a cooperação regional, pôde-se observar que os aspectos avaliados pelo ICTN são centrais no Programa de Regionalização do Turismo (PRT), política pública priorizada pelo Ministério do Turismo na última década, cujo desempenho no ano de 2014, que teve o maior valor observado, pode ter relação com aspectos do PRT. Em relação à variável competitividade das MPE da cadeia produtiva do turismo observaram-se comportamentos distintos para os diferentes portes e posições nesta cadeia, o que pode ser explicado pela heterogeneidade das empresas que a integram. Em 2015, as pequenas empresas foram mais competitivas do que as micro, e as empresas localizadas a montante e na cadeia principal foram mais competitivas do que aquelas a jusante. Por fim, o trabalho leva à conclusão de que os dados não revelaram significância estatística para o agregado da variável políticas públicas com a competitividade das MPE da cadeia produtiva do turismo. Entretanto, quando a análise foi focada na dimensão cooperação regional 2014, observou-se significância tanto para a cadeia produtiva do turismo considerada como um todo, independente de porte e posição, quanto especificamente para as microempresas. Tal resultado enfatiza a centralidade da cooperação no sistema turístico e reforça o modelo de competitividade sistêmica. |
Abstract: | This dissertation is about the public policies and the competitiveness of micro and small business of the tourism production chain. The main objective was to analyze possible influences of these public policies on the competitiveness of such companies. That resulted in the analysis of the individual behavior of each one of the variables in question, public policies and competitiveness of micro and small business of the tourism production chain, and the investigation of the possible relationships between them. The theoretical construction proposes a reflection on tourism as a complex phenomenon, as well as discusses the concept of public policies, highlighting their importance for the competitiveness of micro and small enterprises in the tourism production chain and discussing their influence on the performance of tourism. Also, it brings a brief reflection on some elements that have defied public policies in the 21st century and, finally, a section of the theoretical reference is dedicated to the definition and characterization of micro and small enterprises of the tourism production chain, also looking for the competitiveness of these, especially from a systemic perspective. Methodologically, the research used the quantitative approach to classify the observed relationship between variables. The data used for this were collected in secondary sources from the National Tourism Competitiveness Index, conducted by Sebrae and MTur, in the years available between 2008 and 2015, and the Excellence in Management Model, applied by the National Quality Foundation, with the support of Sebrae, in the year 2015. After that, the data were treated and analyzed with statistical instruments, using measures of position, dispersion, tests of average and analysis of relations. It was possible to verify that the behavior of the variable public policies over the 7 years evaluated was stable, with slight growth of the results. However, the dimensions that integrated this variable for this work, infrastructure, marketing, PPTur, monitoring and regional cooperation, had different behaviors. The highest average was the infrastructure, while the lowest was the monitoring. For the regional cooperation dimension, there were falls in the variation in its trajectory, although the final result was higher than the initial one recorded. Also, on regional cooperation, it was observed that the aspects evaluated by the National Tourism Competitiveness Index are central to the Tourism Regionalization Program, a public policy prioritized by the Ministry of Tourism in the last decade. In relation to the variable competitiveness of micro and small enterprises in the tourism production chain, different behaviors were observed for the different sizes and positions in this chain, which can be explained by the heterogeneity of the companies that integrate it. In 2015, small businesses were more competitive than micro, and companies located upstream and in the main chain were more than those downstream. Finally, the paper concludes that the data did not reveal statistical significance for the aggregate of the variable public policies with the competitiveness of micro and small enterprises in the tourism production chain. However, when the analysis was focused on the 2014 regional cooperation dimension, it was observed that both the tourism chain considered as a whole, regardless of size and position, and specifically for micro-enterprises, were significant. This result emphasizes the centrality of cooperation in the tourism system and reinforces the model of systemic competitiveness. |
Unidade Acadêmica: | Centro de Excelência em Turismo (CET) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo, Programa de Pós-Graduação em Turismo, 2018. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Turismo, Mestrado Profissional |
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