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Título: Osteorradionecrose tratada com ozonioterapia em modelo animal : avaliação histológica e imaginológica
Autor(es): Viegas, Camila Feier
Orientador(es): Figueiredo, Paulo Tadeu de Souza
Coorientador(es): Macedo, Sérgio Bruzadelli
Assunto: Osteorradionecrose
Radioterapia
Câncer - tratamento
Câncer de cabeça
Câncer de pescoço
Ozonioterapia
Data de publicação: 9-Ago-2018
Referência: VIEGAS, Camila Feier. Osteorradionecrose tratada com ozonioterapia em modelo animal: avaliação histológica e imaginológica. 2018. 88 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Introdução: A osteorradionecrose é uma complicação potencialmente grave da radioterapia no tratamento de câncer de cabeça e pescoço. É definida como uma área maior que 1cm de osso exposto, em região previamente irradiada, e que não apresenta nenhuma evidência de cura durante pelo menos três meses. Diversas modalidades terapêuticas foram propostas, mas o seu tratamento permanece, ainda hoje, desafiador. Dentre estas modalidades está a ozonioterapia, considerada promissora devido ao efeito antioxidante e às propriedades bioestimuladoras do ozônio. Objetivo: Avaliar por meio de microtomografia computadorizada (Micro-CT) e análise histológica os efeitos terapêuticos do ozônio sistêmico, no osso mandibular murino irradiado. Métodos: Vinte ratos Wistar, com idade de 90 dias, foram divididos igualmente em dois grupos: grupo ozonioterapia (OZT) e grupo controle (CNT). Ambos os grupos receberam irradiação através de Braquiterapia de Alta Taxa de Dose (HDR), com dose semanal de 10Gy, durante 5 semanas, totalizando 50Gy de dose de irradiação. O grupo OZT foi submetido à aplicação de gás ozonizado, via insuflação retal, três vezes por semana, durante seis semanas, iniciando uma semana antes do início da radiação ionizante, enquanto o grupo CNT não recebeu qualquer intervenção com ozônio. Todos os animais, de ambos os grupos, foram submetidos ao escaneamento microtomográfico, antes (T0), durante (T1) e após (T2) as intervenções. Os animais foram eutanasiados 15 dias após a finalização dos tratamentos e as peças foram submetidas ao processamento histológico. Resultados: A quantificação dos dados microtomográficos mostrou diferença estatisticamente significante entre o T0 e T2, em ambos os grupos, no parâmetro de Volume ósseo e o Volume da Amostra (BV/TV), evidenciando o desenvolvimento de osteorradionecrose. Nos lados irradiados, a análise histológica demonstrou danos osteogênicos, como desorganização tecidual, fibrose e sinais de necrose. Não foram encontradas diferenças significativas na Micro-CT óssea e nos parâmetros histológicos entre OZT e CNT. Conclusão: Nosso modelo animal induziu a osteorradionecrose, permitindo a análise imaginológica e histológica do dano ósseo causado pela radiação. Entretanto, no protocolo utilizado, a ozonioterapia não foi eficaz na prevenção e no tratamento de osteorradionecrose.
Abstract: Introduction: Osteoradionecrosis is a potentially serious complication of radiation therapy in the treatment of head and neck cancer. It is defined as an area larger than 1 cm of exposed bone in a previously irradiated region, which shows no evidence of cure for at least three months. Several therapeutic modalities have been proposed, but their treatment remains challenging. Among these modalities there is the ozone therapy, which is considered promising due to the antioxidant effect and the biostimulating properties of ozone. Objective: To evaluate therapeutic effects of the systemic ozone in the irradiated murine mandibular bone, by means of computerized microtomography and histological analysis. Methods: Twenty Wistar rats, aged 90 days, were equally divided into two groups: ozone therapy group (OZT) and control group (CNT). Both groups received irradiation through High Dose Rate Brachytherapy (HDR) with a weekly dose of 10Gy for 5 weeks, totaling 50Gy doses of irradiation. The OZT group was submitted to ozonized gas via rectal insufflation, three times a week for six weeks, starting one week before the beginning of the ionizing radiation while the CNT group received no ozone intervention. All animals of both groups were submitted to microtomographic scanning, before (T0), during (T1) and after (T2) the interventions. The animals were euthanized 15 days after finishing the treatments and their pieces were submitted to histological processing. Results: The quantification of the microtomographic data presented a statistically significant difference between T0 and T2 in both groups, in the parameter of Bone Volume and Volume of the Sample (BV/TV), evidencing the development of osteoradionecrosis. On the irradiated sides, the histological analysis showed osteogenic damage, such as tissue disorganization, fibrosis and signs of necrosis. No significant differences were found in the bone Micro-CT and in the histological parameters between OZT and CNT. Conclusion: Our animal model induced the osteoradionecrosis, allowing imaging and histological analysis of the bone damaged caused by radiation. However, in the protocol used, the ozone therapy was not effective on the prevention and treatment of osteoradionecrosis.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
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