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2017_AnneCarolinedeSouzaQuiangalaJoão.pdf21,23 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSchwantes, Cíntia Carla Moreira-
dc.contributor.authorQuiangala, Anne Caroline-
dc.date.accessioned2018-06-06T20:01:01Z-
dc.date.available2018-06-06T20:01:01Z-
dc.date.issued2018-06-06-
dc.date.submitted2017-12-18-
dc.identifier.citationQUIANGALA, Anne Caroline. A fantasia deles sobre nós: a representação das heroínas negras nos quadrinhos mainstream da Marvel. 2017. 313 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32061-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2017.pt_BR
dc.description.abstractTempestade dos X-Men não é a única Heroína Negra nas histórias em quadrinhos mainstream (HQM), é sim a mais lembrada junto aos times das grandes editoras estadunidenses Marvel e DC desde a Era de Bronze (1970). Dado seu apelo às massas, as HQM têm grande força na construção e manutenção do imaginário hegemônico, que é embasado nas fantasias coloniais de supremacia masculina e branca (KILOMBA, 2010). Nesse sentido, HQM consistem em dispositivos da tecnologia de gênero descritos por Laurentis (1994), pois veiculam discursos essencialistas que prescrevem uma classificação universal que associa sexo biológico, performatividade, desejo e orientação sexual (BUTLER, 2003). Aliando essa concepção à perspectiva intersecional dos Feminismos Negros (COLLINS, 2000) nós temos a representação das Heroínas Negras como tecnologia de gênero racializada. Interessa, portanto, analisar a construção das Heroínas Negras produzidas pela editora Marvel a fim de compreender e desnaturalizar os modelos e ênfases que esse dispositivo tem empreendido conforme o contexto histórico e as conquistas políticas. Para isso, adotaremos uma heroína adequada ao modelo predominante em cada época a fim de explorar as narrativas gráficas em que elas estão inseridas à luz dum aporte teórico Feminista Negro (DAVIS, 2016 [1982]; COLLINS, 2000; KILOMBA, 2010). Isso possibilitará uma contraleitura (RUSS, 1995) que leve em conta a complexidade vivida por mulheres Negras. Cabe ressaltar que são categorizadas como Negras aquelas personagens que apresentam traços diacríticos (GOMES, 2006) que indicam um campo de experiências coloniais compartilhadas historicamente (e não como essência biológica estável). Em suma, objetivamos desnaturalizar o discurso sobre mulheres Negras que é observado na representação social (JODELET, 2002) e refletido nas mídias de massa como estratégias de manutenção do status quo masculino, branco e ocidental. Concluiremos a análise com uma discussão sobre a importância de oferecer leituras desde as margens que possam transformar as protagonistas não apenas em símbolo, mas em lócus de descolonização das nossas mentes e imaginações.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA fantasia deles sobre nós : a representação das heroínas negras nos quadrinhos mainstream da Marvelpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordMarvelpt_BR
dc.subject.keywordRepresentações sociaispt_BR
dc.subject.keywordFeminismo - negrospt_BR
dc.subject.keywordNegros na literaturapt_BR
dc.subject.keywordHistórias em quadrinhospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Storm, from X-Men is not the only Black Heroine in mainstream comics, but she actually is the most remembered among the teams of big American publishing houses, Marvel e DC from the Silver Age (1970). Given its appeal to the masses, comics have great strength in the construction and maintenance of hegemonic imaginary, which is based in colonial phantasies of male and white supremacy (KILOMBA, 2010). So, comics consist in technology devices as descripted by Laurentis (1994), as they convey essentialist discourses which prescribe an universal classification which associates biological sex, performativity, desire and sexual orientation (BUTLER, 2003). Allying this conception to the intersectional perspective of the Black Feminisms (COLLINS, 2000) we find the representation of Black Heroines as a racialized gendered technology. It is interesting, thus, to analyze the construction of Black heroines produced by Marvel aiming to understand and de naturalize the models and the emphasis this dispositive have enterprise according to historical context and political achievements. In order to do so, we will adopt a heroine adequate to the predominant model in each epoch to explore the graphic narratives in which they are inserted in the light of a theoretical approach from the Black Feminism (DAVIS, 2013 [1982]; COLLINS, 2000; KILOMBA, 2010). This will enable a counter reading (RUSS, 1995) which takes into account the complexity lived by Black women. We point out, also, that we consider as Black those characters which present diacritic features (GOMES, 2006) which indicate a field of historically shared colonial experiences (and not a stable biological essence). That is, we aim to denaturalize the discourse about Black which is observed in social representation (JODELET, 2002) and reflect on mass media as strategies of maintenance of the male, Western and white status quo. We conclude our analysis discussing the importance of the offer of reading material which, from the margins, can transform these protagonists not just in symbols but also in locus of decolonization of our minds and imaginations.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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