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2017_AldenoraConceiçãodeMacedo.pdf2,28 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorCastro, Vanessa Maria de-
dc.contributor.authorMacedo, Aldenora Conceição de-
dc.date.accessioned2018-02-20T19:48:39Z-
dc.date.available2018-02-20T19:48:39Z-
dc.date.issued2018-02-20-
dc.date.submitted2017-10-20-
dc.identifier.citationMACEDO, Aldenora Conceição de. Ser e tornar-se: meninas e meninos nas socializações de gêneros da infância. 2017. 174 f., il. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos e Cidadania)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31261-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2017.pt_BR
dc.description.abstractA desigualdade de gêneros é uma realidade social brasileira ilustrada por diversos indicadores, tais como os que dizem respeito à violência, fatores econômicos ou educacionais. Essa desigualdade tende a se estruturar em uma hierarquia, na qual meninas e mulheres se encontram em desvantagem, mesmo quando mais qualificadas, como na área da educação e mercado de trabalho. Assim gênero, como uma categoria analítica relacional, diz respeito ao feminino e ao masculino se atentando às relações de poder que estruturam a vida em sociedade. Com essa abordagem, nesta pesquisa, falo da socialização diferenciada dirigida às meninas e meninos, uma educação baseada em seus sexos biológicos, desde o nascimento, que se configura como processo de manutenção do status quo da ordem de gênero patriarcal ao delimitar espaços e modos de ser fundamentados na histórica ideologia da diferença sexual. Relações carregadas de sentidos e significados que fazem parte da constituição das identidades das crianças. Essas problematizações foram vislumbradas, nesta dissertação, a partir dos estudos que empreendi acerca da história da mulher, do feminismo e de gêneros relacionados à sociologia da infância, à infância como construção social e política. Tomando como referência as principais instituições de convívio das crianças: família e a escola, assim como relacionando o entendimento de que as socializações da infância são importantes e sólidas para a construção das identidades adultas, realizei uma pesquisa de campo em busca de resposta para a pergunta: “Como as crianças interiorizam os ensinamentos de gênero recebidos na família e na escola e como os socializam entre seus pares?” Para tanto delimitei alguns objetivos, tendo como principal o de “Compreender como são estabelecidas as socializações de gêneros entre as crianças e o significado que elas atribuem ao ser menina, ser menino na relação entre pares”, como específicos: Entender como as crianças percebem as normas de gênero vindas do ambiente escolar e da família; Investigar a “agência” das crianças em relação às ordens de gênero; Analisar se a rotina escolar é orientada pelas ordens de gênero; Verificar como a família determina a construção social de gênero da criança e Entender como as crianças interagem entre si na escola com relação a ser menina e menino. Para obter as respostas e atingir os objetivos da pesquisa recorri à literatura dos estudos já mencionados assim como aos estudos culturais e da sociologia da infância, dentre outros, e fui a campo em uma escola pública na cidade de Ceilândia – Distrito Federal, na qual por um período de 10 meses realizei a pesquisa empírica composta por observações, entrevistas e interação com crianças de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental, com idades de seis e sete anos. Como resultados, encontrei que as crianças possuem, certamente, agência em suas socializações entre pares e na relação com as pessoas adultas da família e com a professora, mas que esse agenciamento é enfraquecido pela ordem de gênero constantemente ratificada pelo mundo adulto em suas representações sociais de ser mulher, ser homem e no modelo heteronormativo de feminilidade e masculinidade. Identifiquei ainda que as normas de gênero estão paulatinamente sendo interiorizadas por elas, mesmo que inconscientemente, e isso já se reflete na relação entre elas mesmas e também no modo como entendem o ser menina, ser menino.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleSer e tornar-se : meninas e meninos nas socializações de gêneros da infânciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordGêneropt_BR
dc.subject.keywordSocializaçãopt_BR
dc.subject.keywordInfânciapt_BR
dc.subject.keywordDireitos humanospt_BR
dc.subject.keywordEducaçãopt_BR
dc.subject.keywordCrianças - comportamentopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract2La desigualdad de géneros es una realidad social brasileña ilustrada por diversos indicadores, tales como los que se refieren a la violencia, factores económicos o educativos. Esta desigualdad tiende a estructurarse en una jerarquía, en la que las chicas y las mujeres se encuentran en desventaja, aun cuando más cualificadas, como en el ámbito de la educación y el mercado de trabajo. Así género, como una categoría analítica relacional, se refiere a lo femenino y al masculino atentándose a las relaciones de poder que estructuran la vida em sociedad. Con este enfoque, en esta investigación, hablo de la socialización diferenciada dirigida a las niñas y niños, una educación basada en sus sexos biológicos, desde el nacimiento, que se configura como proceso de mantenimiento del status quo del orden de género patriarcal al delimitar espacios y modos de ser fundamentados en la histórica ideología de la diferencia sexual. Relaciones cargadas de sentidos y significados que forman parte de la constitución de las identidades de los niños. Estas problemáticas se vislumbraron, en esta disertación, a partir de los estudios que emprendí acerca de la historia de la mujer, del feminismo y de géneros relacionados a la sociología de la infancia, a la infancia como construcción social y política. Tomando como referencia las principales instituciones de convivencia de los niños: familia y la escuela, así como relacionando el entendimiento de que las socializaciones de la infancia son importantes y sólidas para la construcción de las identidades adultas, realicé una investigación de campo en busca de respuesta a la pregunta "¿Cómo los niños interiorizan las enseñanzas de género recibidas en la familia y en la escuela y cómo los socializan entre sus pares?" Para eso delimité algunos objetivos, teniendo como principal el de "Comprender cómo se establecen las socializaciones de géneros entre los niños y el significado que atribuyen al ser chica, ser chico en la relación entre pares", como específicos: Entender cómo los niños perciben las normas de género venidas del ambiente escolar y de la familia; Investigar la "agencia" de los niños en relación con las órdenes de género; Analizar si la rutina escolar está orientada por las órdenes de género; Verificar cómo la familia determina la construcción social de género del niño y Entender cómo los niños interactúan entre sí en la escuela con relación a ser chica y chico. Para obtener las respuestas y alcanzar los objetivos de la investigación recurrí a la literatura de los estudios ya mencionados así como a los estudios culturales y de la sociología de la infancia, entre otros, y fui a campo en una escuela pública en la ciudad de Ceilândia - Distrito Federal, en la cual por un período de 10 meses realicé la investigación empírica compuesta por observaciones, entrevistas e interacción con niños de una clase de primer año de la Enseñanza Fundamental, con edades de seis y siete años. Como resultados, encontré que los niños poseen, ciertamente, agencia en sus socializaciones entre pares y en la relación con las personas adultas de la familia y con la profesora, pero que ese agenciamiento es debilitado por el orden de género constantemente ratificado por el mundo adulto en sus representaciones sociales de ser mujer, ser hombre y en el modelo heteronormativo de feminidad y masculinidad. También identificé que las normas de género están paulatinamente siendo interiorizadas por ellas, aunque inconscientemente, y eso ya se refleja en la relación entre ellas mismas y también en el modo como entienden el ser chica, ser chico.pt_BR
dc.description.unidadeCentro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadaniapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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