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2017_LidsyXimenesFonseca_PARCIAL.pdf1,01 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorDuarte, Elisabeth Carmen-
dc.contributor.authorFonseca, Lidsy Ximenes-
dc.date.accessioned2018-02-08T21:02:06Z-
dc.date.available2018-02-08T21:02:06Z-
dc.date.issued2018-02-08-
dc.date.submitted2017-09-28-
dc.identifier.citationFONSECA, Lidsy Ximenes. Perfil epidemiológico e fatores associados ao óbito por hantavirose no Brasil, 2007 a 2015. 2017. 93 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31203-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2017.pt_BR
dc.descriptionTexto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulo 4.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A hantavirose é uma importante doença zoonótica transmitida por roedores silvestres. A doença tem início súbito e pode levar à morte rapidamente. A descrição e os fatores associados à sua letalidade no Brasil e regiões ainda é pouco conhecida. Objetivo: Descrever as características e distribuição dos casos óbitos por hantavirose e analisar fatores associados ao óbito no Brasil, no período de 2007 a 2015. Método: Trata-se de um estudo descritivo dos casos e óbitos por hantavirose e um estudo do tipo caso-controle para determinar os fatores associados ao óbito por hantavirose, ambos com uso de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: No período de estudo foram selecionados 1060 casos destes, 410 óbitos. A taxa de letalidade por hantavirose (TLH) no período de estudo foi de 39,0%, variando segundo mês (28,6% em novembro a 50,7% em dezembro), sexo (37,4% em homens e 42,6% em mulheres), idade (50% em pessoas <10 anos e 44,4% em pessoas com 60 ou mais anos) e regiões (46,2% no Norte, 32,9% no Sul). A maioria dos indivíduos que morreu morava em zona urbana (58,3%) foi infectada na zona rural (70,2%) e tinha o local de trabalho como o principal ambiente provável de infecção (39,0%). Na análise ajustada, foram identificadas como tendo maiores chances de óbito por hantavirose as mulheres (OR: 1,43 - IC95% 1,01 a 1,99) comparadas aos homens, os indivíduos adultos com escolaridade não informada (OR: 3,86 – IC95% 1,72 a 8,66) e com ensino fundamental (OR: 3,88 - IC95% 1,51 a 9,96) comparados aos que tinham ensino superior completo ou incompleto; os moradores da zona urbana (OR: 1,56 – IC95%. 1,15 a 2,12) em relação aos que moravam na zona rural; e aqueles indivíduos que apresentaram choque e/ou hipotensão (OR: 3,37 - IC95% 2,51 a 4,51) ou sinais e sintomas respiratórios (OR: 3,76 – IC95%: 1,93 a 7,33) em comparação aos que não apresentaram tais características. Em relação à oportunidade de atendimento, o fato dos indivíduos demorarem mais de 4 dias para buscar atendimento médico, foi considerado um fator protetor contra o óbito. Conclusão: A alta TLH em certos grupos populacionais, épocas do ano e regiões do Brasil, além de algumas características clínicas do indivíduo podem indicar falhas no acesso aos serviços de saúde, além de baixa suspeição clínica e possível demora na adoção do manejo adequado dos casos. Particularmente, a busca precoce de atenção e a presença de certos sinais clínicos (choque, hipotensão e/ou sinais respiratórios) aparentemente são marcadores importantes da evolução rápida da doença e maior gravidade. Esses resultados podem auxiliar na definição de grupos mais vulneráveis ao óbito por hantavirose e no direcionamento de ações específicas para a prevenção deste desfecho.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico e fatores associados ao óbito por hantavirose no Brasil, 2007 a 2015pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordHantaviruspt_BR
dc.subject.keywordHantavirosept_BR
dc.subject.keywordEpidemiologiapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoOliveira, Stefan Vilges de-
dc.description.abstract1Introduction: Hantavirus is an important zoonotic disease transmitted by wild rodents. The disease has a sudden onset and can lead to death quickly. The description and factors associated with its lethality in Brazil and regions is still poorly understood. Objective: To describe the characteristics and distribution of cases of death due to hantavirosis and to analyze factors associated with death in Brazil, from 2007 to 2015. Method: This is a descriptive study of cases and deaths due to hantavirosis and a casecontrol study to determine the factors associated with death due to hantavirus, both using secondary data from the SINAN. Results: During the study period, 1060 cases were selected, 410 deaths. The rate of lethality due to hantavirus (TLH) in the study period was 39.0%, varying according to month (28.6% in November to 50.7% in December), sex (37.4% in men and 42, 6% in women), age (50% in people <10 years and 44.4% in people aged 60 years and over) and regions (46.2% in the North, 32.9% in the South). Most of the individuals who died lived in urban areas (58.3%) were infected in the rural area (70.2%) and had the workplace as the main probable infection environment (39.0%). In the adjusted analysis, women (OR: 1.43 - 95% CI 1.01 to 1.99) were identified as having a higher chance of death due to hantavirosis compared to men, adult individuals with unreported schooling (OR: 3.86 - IC95% 1.72 to 8.66) and with elementary education (OR: 3.88 - 95% CI 1.51 to 9.96) compared to those who had completed or incomplete higher education; (OR: 1.56 - 95% CI 1.15 to 2.12) compared to those living in the rural area; and those individuals who presented shock and / or hypotension (OR: 3.37 - 95% CI 2.51 to 4.51) or respiratory signs and symptoms (OR: 3.76 - 95% CI: 1.93 to 7.33) compared to those who did not. Regarding the opportunity for care, the fact that individuals took more than 4 days to seek medical attention was considered a protective factor against death. Conclusion: High TLH in certain population groups, times of the year and regions of Brazil, as well as some clinical characteristics of the individual may indicate faults in access to health services, as well as low clinical suspicion and possible delay in adopting appropriate case management . Particularly, early attention seeking and the presence of certain clinical signs (shock, hypotension and / or respiratory signs) appear to be important markers of rapid disease progression and increased severity. These results may help in the definition of groups more vulnerable to death due to hantavirus and in directing specific actions to prevent this outcome.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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