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Título: Crenças e/ou cultura? : de onde vêm as crenças dos professores de inglês de escolas públicas do DF sobre livros-texto
Autor(es): Costa, Maria Angélica Iguaracema Rodrigues da
Orientador(es): Santos, Cynthia Ann Bell dos
Assunto: Língua inglesa - estudo e ensino
Livros didáticos
Cultura - estudo e ensino
Data de publicação: 22-Dez-2009
Referência: COSTA, Maria Angélica Iguaracema Rodrigues da. Crenças e/ou cultura?: de onde vêm as crenças dos professores de inglês de escolas públicas do DF sobre livros-texto. 2007. 125 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada)-Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2007.
Resumo: O livro-texto sempre foi um instrumento importante no ensino de línguas estrangeiras. Mas, o uso fiel do livro-texto, sem as devidas adaptações, pode torná-lo uma ferramenta cuja eficácia pode não corresponder àquela vislumbrada pelo aluno e professor. É essencial, portanto, compreender a visão que os professores têm do material. Resolvemos, então, investigar de onde vem a crença dos professores com relação ao livro-texto. Tínhamos também a hipótese de que havia uma preferência por livros escritos por autores estrangeiros e publicados fora do país, e que essa preferência estava ligada à cultura. Escolhemos, assim, fazer entrevistas com alguns professores de inglês de escolas públicas do DF (ensino regular e centros de línguas) e mais duas pessoas, que imaginamos pudessem ter alguma influência nessas crenças: uma professora do curso de letras, que chamamos de professora formadora, e a proprietária de uma livraria especializada na venda de livros didáticos para ensino de línguas estrangeiras. Os resultados obtidos foram que as crenças dos professores vêm, principalmente, de suas experiências como profissionais. Eles se adaptam a seu contexto e buscam soluções que atendem as necessidades de sua realidade. Esses resultados derrubaram nossa hipótese sobre preferências por livros internacionais, visto que essa preferência só existe em um dos contextos investigados, o dos centros de línguas, onde o ensino de línguas estrangeiras assume um caráter mais comunicativo, nos moldes dos cursos livres. Mesmo compreendendo as dificuldades de se ensinar línguas estrangeiras no contexto de ensino regular, em escolas públicas, acreditamos que é possível ensinar línguas na forma que o aprendemos nos cursos de formação. Achamos que o problema não está no contexto, mas na atitude do professor perante ao contexto, pois ele se resigna ao invés de juntar argumentos para convencer as autoridades educacionais a criar situações mais adequadas ao ensino de línguas estrangeiras. Recomendamos, então, mais reflexão sobre o assunto, e coragem para buscar soluções além das quatro paredes da sala de aula. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The textbook has always been an important instrument for teaching foreign languages. However, its faithful use, without adequate adaptations may transform it into a tool whose efficiency may not correspond to the expectations of students and teachers. It is essencial, however, to understand the view teachers have concerning the material. So, we decided to investigate where the teachers’ beliefs about textbooks come from. We also had the hypothesis that English teachers prefer books written by foreigners and published outside of the country, and that this preference was related to culture. We chose, therefore, to interview some public school English teachers (from regular schools and language schools), and a couple of people whom we imagined have some influence on the teachers’ beliefs: a lecturer on a teacher qualifying course, whom we are referring to as qualifying teacher, and the owner of a bookstore specialized in selling books for foreign language teaching. The results obtained were that teachers’ beliefs come, mainly, from their professional experiences. They adapt themselves to their context and search for solutions which will attend to their necessity in their reality. These results did not confirm our hypothesis about teachers’ preference for international textbooks, since this preference is present in only one context, the context of the language schools, where foreign language teaching has a more communicative approach. Even though we understand the difficulties in teaching foreign languages in the context of regular public schools, we believe that it is possible to teach foreign languages the way we learn to do in our qualifying courses. We think that the problem is not in the context, but in the teachers’ attitude when facing their context, since they yield to the situation instead of gathering arguments to convince the educational authorities to create more adequate situations for foreign language teaching. We recommend, then, more reflection about this topic, as well as the courage to search for solutions beyond classroom boundaries.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2007.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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