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Título: Homo sapiens, Homo demens e Homo degradandis : a psiquê humana e a crise ambiental
Outros títulos: Homo sapiens, Homo demens and Homo degradandis : human psyche and the environmental crises
Autor(es): Ninis, Alessandra Bortoni
Bilibio, Marco Aurélio
Assunto: Sustentabilidade
Alienação (Psicologia social)
Sociopatias
Sociedade de consumo
Data de publicação: 2012
Editora: Associação Brasileira de Psicologia Social
Referência: NINIS, Alessandra Bortoni; BILIBIO, Marco Aurélio. Homo sapiens, Homo demens e Homo degradandis: a psiquê humana e a crise ambiental. Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte v. 24, n. 1, p. 46-55, jan./abr. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000100006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822012000100006&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 12 out. 2020.
Resumo: Este artigo discute a crise ambiental por meio de um diálogo entre a psicanálise, filosofia e ciências sociais. Busca-se introduzir um eixo comum de compreensão das relações entre a psiquê e a natureza, a partir de um texto reflexivo sobre a natureza humana, sua complexidade e suas sociopatias. A crise socioambiental em que vivemos é tratada a partir das seguintes proposições: (i) a humanidade se distanciou da sua condição natural; (ii) a humanidade pode estar psicologicamente doente; (iii) a humanidade não está moralmente apta para delegar a superação da crise às futuras gerações, pois vivemos num simulacro que envolve consumismo e alienação. Conclui-se que há uma dimensão subjetiva na raiz da crise ambiental, de cuja análise depende a solução real do impasse civilizacional com o qual nos defrontamos.
Abstract: This article discusses the environmental crisis through a dialogue between psychoanalysis, philosophy and the social sciences. It intends to introduce a common axis to the understanding of the relations between psyche and nature in a reflective text about human nature, its complexities and sociopathologies. The environmental crisis in which we are imbedded is approached through the followed propositions: (i) humanity has broken its links with its natural condition; (ii) humanity may be psychologically ill; (iii) humanity is not morally able to delegate the overcoming of the environmental crisis to the new generations because we live in a simulacrum associated with consumerism and alienation. We conclude that there is a subjective root in the environmental crisis, the analysis of which depends on finding the adequate answers to the civilization impasse that we currently face.
Unidade Acadêmica: Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS)
Licença: Psicologia & Sociedade - (CC BY-NC) - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons. Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822012000100006&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 12 out. 2020.
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822012000100006
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