Skip navigation
Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/27399
Fichier(s) constituant ce document :
Fichier TailleFormat 
v3n1a07.pdf173,53 kBAdobe PDFVoir/Ouvrir
Affichage complet
Élément Dublin CoreValeurLangue
dc.contributor.authorCastro, Josué Tomasinipt_BR
dc.date.accessioned2017-12-07T04:51:04Z-
dc.date.available2017-12-07T04:51:04Z-
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.citationBol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.,v.3,n.1,p.79-91,2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/27399-
dc.description.abstractAntropólogos são tradutores, intérpretes de uma cultura, de práticas sociais. Mas o que os qualificam como intérpretes fiéis de uma sociedade, grupo ou espaço cultural? Se não existe um consenso em relação a possíveis respostas a esta pergunta, ao menos, não há dúvidas do local onde a tradução final se dará: a escrita. Ela, no entanto, não comprova a veracidade dos dados que são expostos, antes, dá forma a uma verdade que não é bem aquela que o nativo deseja que seja contada ("vá e conte ao seu povo"). O que está revelado nas etnografias é, isto sim, um objeto híbrido que só pode ser descrito pelo uso do que James Clifford dizia ser "poderosas mentiras de exclusão e retórica". Neste artigo, tem-se como base teórica a discussão sobre a escrita etnográfica e sobre certos aspectos que a subscrevem e determinam. Tais questões serão confrontadas com a experiência do próprio pesquisador, baseada em trabalho etnográfico realizado na Namíbia, no vilarejo de Okondjatu, entre o povo Herero. Pretende-se discutir alguns aspectos gerais sobre a experiência dos antropólogos de falar a sua verdade sobre um 'outro', de 'descrever identidades' e de possuir, muitas vezes, o perigoso aspecto de porta-vozes e mediadores culturais.pt_BR
dc.description.abstractAnthropologists are translators, interpreters of a culture, of social practices. But what then qualify them as truly interpreters of a society, a group, or a cultural environment? If there is no consent about possible answers to this question, there is no doubt about the place where the final translation will occur: the writing. However, it does not prove the truthfulness of things described, but gives shape to one truth that is not exactly the one 'natives' want to be told ("go and tell your people"). What is revealed in ethnographies is a hybrid object that can only be described using what James Clifford said to be "powerful lies of exclusion and rhetoric". In this article, the discussion about the writing of ethnographies and some aspects that underwrite and determine it will be on its theoretical base. Such questions will finally be confronted with the experience of the researcher himself, based upon a fieldwork in Namibia, in the village of Okondjatu, among a Herero group. It is intended, thereafter, to discuss some general aspects about anthropologists' experience of speaking its truth about an "other", of "describe identities" and possess, generally, the dangerous aspect of spokesperson and cultural middleman.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherMCTI/Museu Paraense Emílio Goeldipt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title"Vá e conte ao seu povo": interpretações e mediações no trabalho antropológicopt_BR
dc.title"Go and tell your people": interpretations and mediations in the anthropological workpt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordTradução culturalpt_BR
dc.subject.keywordEtnografiapt_BR
dc.subject.keywordConstruções etnográficaspt_BR
dc.subject.keywordHereropt_BR
dc.subject.keywordCultural translationpt_BR
dc.subject.keywordEthnographypt_BR
dc.subject.keywordEthnographic constructionspt_BR
dc.subject.keywordHereropt_BR
dc.identifier.doihttps://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222008000100007pt_BR
dc.description.unidadeEm processamento-
Collection(s) :Artigos publicados em periódicos e afins

Affichage abbrégé " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/jspui/handle/10482/27399/statistics">



Tous les documents dans DSpace sont protégés par copyright, avec tous droits réservés.