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Título: Biologia reprodutiva e fenologia de Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae) em mata mesofítica de Uberlândia, MG, Brasil
Outros títulos: Reproductive biology and phenology of Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae) in a mesophytic forest of Uberlândia, MG, Brazil
Autor(es): Oliveira, Eddie Lenza de
Oliveira, Paulo Eugênio de
Assunto: Biologia floral
Dioicia
Fenologia - botânica
Mimetismo
Plantas - reprodução
Data de publicação: Set-2006
Editora: Sociedade Botânica de São Paulo
Referência: LENZA, Eddie; OLIVEIRA, Paulo Eugênio. Biologia reprodutiva e fenologia de Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae) em mata mesofítica de Uberlândia, MG, Brasil. Brazilian Journal of Botany, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 443-541, jul./set. 2006. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042006000300011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300011&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 04 dez. 2020.
Resumo: Foram estudados aspectos da biologia floral e reprodutiva de Virola sebifera Aubl., uma espécie dióica de mata mesofítica em Uberlândia, Minas Gerais. Foi determinado o sexo de 54 indivíduos presentes na área em três períodos reprodutivos consecutivos. O comportamento fenológico de floração de 11 indivíduos de cada sexo foi acompanhado entre outubro de 1998 e abril de 2000. Houve maior freqüência de indivíduos masculinos na população e nenhum indivíduo mudou de sexo, indicando forte estabilidade sexual na espécie. A floração é anual, massiva e prolongada do tipo cornucópia e os indivíduos masculinos floresceram precocemente e por um período mais longo que os femininos. As flores de V. sebifera estão agrupadas em inflorescência do tipo panícula; são pequenas (3 e 4 mm de comprimento para flores masculinas e femininas, respectivamente), inconspícuas, com perianto infundibuliforme e verticilos reprodutivos inclusos. Flores masculinas e femininas apresentaram alta longevidade, superior a uma semana. O único recurso floral é o pólen fornecido pelas flores masculinas. O forte odor e a semelhança morfológica entre flores dos dois sexos (mimetismo floral intra-específico) podem fazer com que flores femininas sejam visitadas pelos agentes polinizadores mesmo sem oferecer recursos florais. O número de frutos iniciados resultantes de polinização natural foi relativamente baixo (5,8%). A maturação de frutos por apomixia (0,2%) foi significativamente menor que aquela apresentada por polinização cruzada (1,5%). Estes resultados demonstram a dependência de V. sebifera de agentes polinizadores para a produção de sementes, apesar de que visitantes florais quase não foram observados durante o estudo e os polinizadores efetivos não puderam ser claramente definidos.
Abstract: We studied some aspects of the floral and reproductive biology of Virola sebifera Aubl., a dioecious woody species of mesophytic forest in Uberlândia, Minas Gerais. The sex of 54 individuals in the study area was determined in three consecutive reproductive periods. Reproductive phenology of 11 individuals of each sex was followed from October 1998 to April 2000. The sex ratio was always male biased and no sex change was observed, which indicates sexual stability. The flowering was annual, relatively long and massive (cornucopia type) with male individuals blooming earlier and for a longer period than the female ones. Flowers, grouped in paniculate inflorescences, were small (3 and 4 mm long for male and female flowers respectively) and inconspicuous, with an infundibuliforme periant and inserted reproductive whorls. Both male and female flowers have long lifespan (ca. one week). Pollen in male flowers is the sole floral reward. Strong scent and similar flower morphology between sexes may lead to visits to rewardless female flowers (floral self-mimicry). Natural pollination resulted in relatively low number of initiated fruits (5.8%). Fruit-set from bagged unpollinated flowers (apomixis) were much lower than from natural pollination. These results show that V. sebifera depends upon pollination services for seed production although flower visitors were rarely seen during the study and effective pollinators of the species could not be clearly defined.
Licença: Brazilian Journal of Botany - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (CC BY NC 4.0). Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 04 dez. 2020.
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042006000300011
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