Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/2526
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2007_IvanGuilhermeHamoucheAbreu.pdf373,9 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Origens autísticas do psíquico : tramas de sensações e pulsações
Autor(es): Abreu, Ivan Guilherme Hamouche
Orientador(es): Tafuri, Maria Izabel
Assunto: Autismo - crianças
Psicanálise
Data de publicação: 2007
Referência: ABREU, Ivan Guilherme Hamouche. Origens autísticas do psíquico: tramas de sensações e pulsações. 2007. 156 f. Dissertação (Mestrado em Pisicologia Clínica)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
Resumo: A clinica com a criança autista, envolta em tantos enigmas, repercute lá onde o alcance de nossa imaginação supõe as primeiras tramas da existência de cada um de nós. Onde pulsa a vida psíquica dessas crianças que se retiraram para o ensimesmamento? Investigar essa questão, em campo psicanalítico, tem aqui o sentido de aprender com a clínica e se deixar levar pelos solavancos, pelas delícias do contato, pelas mudanças abruptas e sofridas de estados emocionais, com vistas a despertar a sensibilidade da criança e do analista, por vias inauditas. Se essa conduta é capaz de deslocar o analista das palavras, convidando-o para um tal aproximar-se de corpos, também pode levá-lo a cogitar, mais tarde, em suas especulações teóricas, sobre o psíquico e suas marcas arcaicas, sobre a conformação auto-engendrada do corpo sensível e sobre as formas estéticas de existência, subordinadas pela atividade de prazer/desprazer e mantidas em regulação, ritmos, contatos e desenhos singulares. Estará aí, esse intrigante sujeito, em sua vivência autística? Essas e outras questões são tratadas ao longo deste trabalho, que considera essa dimensão sensível, que quase nunca admite tradução, indispensável à restituição do elemento trágico do qual nos afastamos, cujo corpo é o teatro privilegiado, tornando claudicante nossa experiência de sofrimento humano.
Abstract: The clinic with the autistic child, involved in so many enigmas, reflects the place where the reach of our imagination presumes the first plot of the existence of each one of us. Where does the psychic life of these children who had came inside themselves beat? Investigating this question, in a psychoanalytic field, means learning with the clinic and being led by hard jolts, delights of the contact, and abrupt and suffered changes of emotional states, with the purpose of arousing the child and the analyst’s sensibility by unheard-of ways. If this behavior is capable of hushing up the interpretation of the analyst, inviting him to such an approximation of bodies, it also can take him to cogitate, later, in his theoretical speculations, on the psychic and its archaic marks, on the self-produced conformation of the sensitive body and on the aesthetic shapes of existence, subordinated by the activity of pleasure/displeasure and kept in regulation, rhythms, contacts and singular drawings. Will be this intriguing person in her autistic living here? These and other questions are treated throughout this work that considers this sensible dimension, that almost never admits translation, indispensable to the restitution of the tragic element from which we keep ourselves away, whose body is the privileged theater, making wavering our experience of human suffering.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.