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Título: Isolamento, identificação e caracterização das substâncias de Rapanea guianensis Aubl. (Myrsinaceae) e Diospyros hispida A. DC. (Ebenaceae) inibidoras de células de câncer
Autor(es): Dusi, Renata Garcia
Orientador(es): Espindola, Laila Salmen
Assunto: Cerrados - plantas
Plantas - compostos bioativos
Biodiversidade
Células cancerosas
Câncer - tratamento
Quimioterapia
Fármacos
Data de publicação: 9-Out-2017
Referência: DUSI, Renata Garcia. Isolamento, identificação e caracterização das substâncias de Rapanea guianensis Aubl. (Myrsinaceae) e Diospyros hispida A. DC. (Ebenaceae) inibidoras de células de câncer. 2017. 131 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O câncer é um conjunto de doenças relacionadas entre si, cuja característica é a proliferação descontrolada de células com capacidade de invasão de outros tecidos e órgãos. Atinge crianças e adultos, homens e mulheres, todas as etnias e classes sociais. Traz prejuízos à saúde pessoal e pública, na esfera econômica e social, tornando-se um alvo para pesquisas de grupos do mundo inteiro. Cerca de 60% dos quimioterápicos utilizados na clínica são produtos naturais ou derivados de produtos naturais. A complexidade química encontrada na natureza, fruto de bilhões de anos de evolução tem sido importante fonte na busca de alternativas terapêutica. A biodiversidade do Cerrado brasileiro se traduz em uma grande e pouco explorada quimiodiversidade, o que o torna uma interessante fonte de novos fármacos. Neste trabalho, o extrato etanólico da madeira da raiz de Rapanea guianensis e o extrato acetato de etila da raiz (madeira com casca) de Diospyros hispida foram submetidos a fracionamento bioguiado após demonstrarem atividade no painel de 60 linhagens do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI60). A partir do extrato de R. guianensis foi isolada a saponina Ardisiacrispin A (1) e a lignana (-)-lyoniresinol 3-O- β-D-glucopyranoside (2). A saponina (1) foi ativa em cinco diferentes linhagens com IC50 de 1,1 μM a 46,32 μM e também teve atividade na via de sinalização RasRaf. Já a lignana (2) não foi ativa em nenhuma linhagem e nem na Topoisomerase I. Do extrato de D. hispida foram isoladas três quinonas diméricas: um derivado clorado de isodiospirina que ainda não havia sido reportado - nomeado brazisodiospirina (3), isodiospirina (4) e habibona (5), além dos fitoesteróis lupeol (6), β-sitosterol (7) e estigmasterol (8). Todas as naftoquinonas exibiram atividade nas linhagens testadas, mas isodiospirina foi a mais ativa, especialmente na linhagem de câncer renal UO31 com IC50 de 6,5 μM.
Abstract: Cancer is a series of related diseases in which cells proliferate without control and have the ability to invade other tissues and organs. It is concerning for both children and adults, men and women, all ethnicities and social classes. It damages personal and public health, the economic and social sphere, becoming a target for research of academics from all over the globe. Around 60% of all chemotherapeutics are of natural origino or derived from a natural product. The chemical complexity of natural products, which is a result of billions of years of evolution, has been an important source in the search for alternative therapeutics. The biodiversity of the Brazilian Cerrado translates into a great and poorly explored chemodiversity, which makes it a usefull source of new drugs. In this work, the ethanolic extract of Rapanea guianensis root wood and the ethyl acetate extract of the root (wood with bark) of Diospyros hispida were submitted to bioguided fractionation after demonstrating activity in the panel of 60 cell lines screening of the National Cancer Institute of U.S. (NCI60). From the extract of R. guianensis was isolated the saponin Ardisiacrispin A (1) and the lignan (-) - lyoniresinol 3-O-β-D-glucopyranoside (2). Saponin (1) was active in five different strains with IC50 from 1.1 μM to 46.32 μM and also had activity on the RasRaf signaling pathway. The lignan (2) was not active in any strain or Topoisomerase I assay. Three dimeric quinones were isolated from D. hispida extract: a chlorinated derivative of isodiospirin that had not yet been reported (3), isodiospirin (4) and habibone (5) as well as the phytosterols lupeol (6), β-sitosterol (7) and stigmasterol (8). All of the naphthoquinones exhibited activity in the tested strains, but isodiospirin was the most active, especially in the renal cancer strain UO31 with IC50 of 6.5 μM.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2017.
Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo liberado: Resumos.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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