http://repositorio.unb.br/handle/10482/24438
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2017_MaríliaLarocerieLupchinskiMagalhães.pdf | 3,48 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Germinação e estabelecimento de arbustos e árvores pioneiros para a restauração florestal por semeadura direta |
Auteur(s): | Magalhães, Marília Larocerie Lupchinski |
Orientador(es):: | Vieira, Daniel Luis Mascia |
Assunto:: | Semeadura direta Sementes Gramíneas exóticas Germinação |
Date de publication: | 8-sep-2017 |
Data de defesa:: | 27-avr-2017 |
Référence bibliographique: | MAGALHÃES, Marília Larocerie Lupchinski. Germinação e estabelecimento de arbustos e árvores pioneiros para a restauração florestal por semeadura direta. 2017. xi, 68 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Résumé: | Um dos principais gargalos à restauração ecológica é a presença de gramíneas africanas, especialmente do gênero Urochloa. O capim impede a sucessão ecológica por sombrear o solo e competir com plântulas de espécies nativas por água e nutrientes. Espécies de arbustos e árvores pioneiras podem sombrear rapidamente o capim e iniciar a sucessão. Para que estas espécies sejam capazes de superar o crescimento do capim, é necessário conhecer suas demandas para germinação e estabelecimento. Este trabalho buscou conhecer o comportamento de germinação e estabelecimento de espécies pioneiras arbustivas e arbóreas para utilização em semeadura direta. Foram realizados experimentos em campo, em laboratório e em casa de vegetação. O experimento de campo foi realizado em uma área com predominância de gramíneas exóticas invasoras do gênero Urochloa onde era uma floresta seca semidecídua e testou diferentes intervenções no solo e controle das espécies invasoras pré-semeadura sobre a emergência de sete espécies (Guazuma ulmifolia, Luehea paniculata, Piptadenia gonoacantha, Senegalia polyphylla, Solanum lycocarpum, Solanum swartzianum e Vernonanth ura brasiliana). Em laboratório foram avaliados os efeitos de técnicas de quebra de dormência com sementes de 11 espécies pioneiras (G. ulmifolia, L. paniculata, P. gonoacantha, S. polyphylla, Senna alata, Senna occidentalis, Solanum asperolanatum, S. lycocarpum, Tachigali aurea, Tachigali vulgaris e Trema micrantha) na velocidade e porcentagem de germinação. Na casa de vegetação foi verificado o crescimento em vasos de G. ulmifolia, L. paniculata, Senna alata, Tachigali aurea, Tachigali vulgaris, Piptadenia gonoacantha, Senegalia polyphylla e Trema micrantha, estas três últimas espécies foram avaliadas com e sem a presença da U. brizantha. As sementes do experimento em campo não germinaram, por isso, após três meses de acompanhamento o experimento foi interrompido. Quanto ao experimento em laboratório foi possível verificar que as espécies possuem dois tipos de características, as que apresentaram maiores porcentagens de germinação (G. ulmifolia – 79% - Água quente sem mucilagem; P. gonoacantha – 97%; S. polyphylla – 99%; S. alata – 94% - Corte lateral; S. occidentalis – 89% - Imersão em ácido sulfúrico por 45 minutos; S. asperolanatum – 96% - Imersão em um regulador de crescimento vegetal do grupo químico das giberelinas 0,6%; T. aurea – 64%; T. vulgaris – 76% - Escarificação mecânica com lixa) são mais sincrônicas do que as espécies que apresentaram as menores porcentagens de germinação (L. paniculata – 37%; S. lycocarpum – 36% - Imersão em PROGIBB-400 0,375%; T. micrantha – 39% - Imersão em PROGIBB-400 0,375%). Na casa de vegetação foi possível observar que algumas espécies apresentam grande potencial para atender às demandas de rápido crescimento e cobertura do solo, como a T. micrantha, seguidas por G. ulmifolia, P. gonoacantha e S. polyphylla. Concluise que as espécies exóticas invasoras devem ser controladas nas etapas de preparo do solo em projetos de restauração, para que elas não germinem durante os primeiros meses após a semeadura de espécies nativas, período mais crítico para o estabelecimento e crescimento das espécies de árvores pioneiras. Se há um bom controle do capim em campo, algumas espécies podem atingir grande biomassa aos 90 dias. |
Abstract: | One of the main bottlenecks to forest restoration is the presence of African grasses, especially of the genus Urochloa. Grass prevents ecological succession by shading the soil and competing for water and nutrients. Species of pioneering shrubs and trees can quickly shade the grass and begin the process of succession. For this, it is necessary to know their demands for germination and establishment. I investigated the behavior of germination and establishment of pioneer species for use in direct seeding. Experiments were carried out in field, in laboratory and in greenhouse. The field experiment was carried out in Catalão, GO, and tested different soil interventions and control of pre-seeding invasive species on the emergence of seven species (Guazuma ulmifolia, Luehea paniculata, Piptadenia gonoacantha, Senegalia polyphylla, Solanum lycocarpum, Solanum swartzianum and Vernonanthura brasiliana). In the laboratory experiment the effects of dormancy breaking techniques with seeds of 11 pioneer species (G. ulmifolia, L. paniculata, P. gonoacantha, S. polyphylla, Senna alata, Senna occidentalis, Solanum asperolanatum, S. lycocarpum, Tachigali aurea , Tachigali vulgaris and Trema micrantha) were evaluated in the speed and percentage of germination. In the greenhouse was verified the growth in pots of G. ulmifolia, L. paniculata, Senna alata, Tachigali aurea, Tachigali vulgaris, Piptadenia gonoacantha, Senegalia polyphylla and Trema micrantha for the last three species were also evaluated with and without the presence of U. brizantha. The seeds of the field experiment did not germinate, so after three months of follow-up monitoring the experiment was stopped. Regarding the laboratory experiment it was possible to verify that the species that presented the highest percentage of germination (G. ulmifolia – 79% - Hot water without mucilage; P. gonoacantha – 97%; S. polyphylla – 99%; S. alata – 94% - Side cut; S. occidentalis – 89% - Immersion in sulfuric acid for 45 minutes; S. asperolanatum – 96% - Immersion in PROGIBB-400 0,6%; T. aurea – 64%; T. vulgaris – 76% - Sandpaper) are more synchronous than the species that presented the lowest percentages of germination (L. Paniculata - 37%, S. lycocarpum - 36% - Immersion in PROGIBB-400 0,375%, T. micrantha - 39% - Immersion in PROGIBB-400 0,375%). In the greenhouse it was possible to observe that some species present great potential to meet the demands of rapid growth and soil cover, such as T. micrantha, followed by G. ulmifolia, P. gonoacantha and S. polyphylla. It is concluded that invasive alien species must be controlled in the soil preparation stages in restoration projects, so that they do not germinate during the first months after sowing of native species, a period most critical for the establishment and growth of pioneering tree species. If there is a good control of the grass, some species can reach extensive biomass in 90 days. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) |
Description: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2017. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ecologia |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2017.04.D.24438 |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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