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Título: Caracterização das vespas parasitoides (Hymenoptera) associadas aos drosofilídeos (Diptera, Drosophilidae) no Cerrado
Autor(es): Schneider, Dariane Isabel Dorneles
Orientador(es): Tidon, Rosana
Assunto: Biodiversidade
Vespa
Parasitoides
Controle biológico - pragas e insetos
Cerrados - fauna
Data de publicação: 22-Ago-2017
Referência: SCHNEIDER, Dariane Isabel Dorneles. Caracterização das vespas parasitoides (Hymenoptera) associadas aos drosofilídeos (Diptera, Drosophilidae) no Cerrado. 2017. iv, 76 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Vespas parasitoides (Hymenoptera) colocam um ou mais ovos em seu hospedeiro, matando-o antes que ele termine seu desenvolvimento. Dentre os insetos que podem ser parasitados estão as pequenas moscas (3-4 mm) da família Drosophilidae (Diptera), cujos estágios imaturos podem ser atacados nas fases de larva ou pupa. O conhecimento das relações entre hospedeiros e parasitoides contribui para o entendimento de redes ecológicas e tem potencial para controle biológico, porém a taxonomia dessas vespas e suas relações com hospedeiros ainda são pouco conhecidas. O presente estudo buscou identificar e caracterizar potenciais parasitoides de drosofilídeos, com base dados obtidos no campo no laboratório. No campo, foram coletadas vespas com uma metodologia já tradicional (coleta de frutos) e duas metodologias novas: as armadilhas com iscas de banana fermentada e armadilhas com iscas de drosofilídeos imaturos, sendo que esta última metodologia foi desenvolvida no presente estudo. As coletas foram realizadas em diferentes épocas do ano em três tipos de ambiente: mata de galeria, cerrado sentido restrito e área urbana. Esse esforço amostral resultou em 845 parasitoides e potenciais parasitoides de drosofilídeos, representando cinco espécies e oito morfoespécies, entre elas possíveis novas espécies, pertencentes tanto a famílias de parasitoides de larvas, Figitidae e Braconidae, como em parasitoides de pupas, Pteromalidae, Dipriidae e Eurytomidae. Todas elas são novas ocorrências para o Distrito Federal. A proporção entre os grupos de vespas variou de acordo com a metodologia, local e época da coleta. Nas áreas naturais a abundância de parasitoides foi maior na mata de galeria e na época chuvosa, o que provavelmente reflete a maior disponibilidade de drosofilídeos nessas condições. Testes em campo e em laboratório revelaram que cinco espécies de vespas parasitaram pelo menos uma das sete espécies de drosofilídeos testadas. Pachycrepoideus vindemiae (Pteromalidae) se desenvolveu em todas as espécies de drosofilídeos testadas, tanto no campo como no laboratório, enquanto que outras vespas se restringiram a determinados hospedeiros ou condições experimentais. Nesse contexto, o presente trabalho contribuiu para o conhecimento da diversidade de vespas parasitoides de drosofilídeos no Cerrado, para o desenvolvimento e avaliação de novas metodologias para a captura desses insetos, e para a compreensão das interações hospedeiro-parasitoide. Essas informações são importantes para o entendimento de redes ecológicas, destacam o papel fundamental da taxonomia para o conhecimento dos parasitoides, e podem contribuir para aprimorar o controle biológico de pragas.
Abstract: Parasitoid wasps (Hymenoptera) oviposit one or more eggs in its host, killing it before concluding its development. Among their hosts are the small flies (3-4 mm) of the family Drosophilidae (Diptera), which can be attacked during the stage of larvae (larval parasitoids) or pupa (pupal parasitoids). The knowledge about host-parasitoid relationships contribute to the understanding of ecological networks and, in some cases, has a potential for biological control. However, such relationships are still poorly known. This study aimed to characterize parasitoids and possible parasitoids of drosophilids, based on field and laboratory data. For capturing the wasps in the field, we used a conventional method (collection of fruits) and two innovative approaches: traps baited with fermented bananas and traps baited with immature drosophilids specially developed for this study. Three different areas were surveyed at various times of the year: gallery forest, savanna vegetation, and an urbanized environment. The 845 parasitoids and possible parasitoids of drosophilids accessed in this study were classified in five species and eight morphospecies of wasps, including probable new species. They represent two families of larval parasitoids (Figitidae and Braconidae) and three families of pupal parasitoids (Pteromalidae, Dipriidae, and Eurytomidae). All of them are new records in Distrito Federal, Brazil. The relative abundance of parasitoids groups varied among methods of collection, vegetation, and season of the year. In natural areas, the abundance of parasitoids was higher in gallery forest and during the rainy season, probably reflecting the higher drosophilid availability in these conditions. Field and laboratory tests have confirmed the parasitism of five species of parasitoids in at least one of the seven drosophilid species tested. The wasp species Pachycrepoideus vindemiae (Pteromalidae) developed in all drosophilid species both in field and in laboratory, while other parasitoids were restricted to certain species of drosophilids or experimental conditions. In sum, this study characterized parasitoids of drosophilids in the Cerrado, contributing to the knowledge of its biodiversity and distribution using new methodologies that worked successfully, and established new host-parasitoid interactions. This information is important to understand ecological networks, highlight the fundamental role of taxonomy for identifying parasitoids, and potentially contribute for biological control.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2017.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
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