Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/23693
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_RobertaPeixotoAtaides.pdf1,93 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCornelli, Gabriele-
dc.contributor.authorAtaides, Roberta Peixoto-
dc.date.accessioned2017-06-20T16:33:51Z-
dc.date.available2017-06-20T16:33:51Z-
dc.date.issued2017-06-20-
dc.date.submitted2017-02-22-
dc.identifier.citationATAIDES, Roberta Peixoto. Estigma e pessoas que usam crack: uma análise das publicações dos dois maiores jornais impressos do Brasil entre 2013 e 2014. 2017. 366 f. Dissertação (Mestrado em Bioética)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23693-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017.pt_BR
dc.description.abstractO crack é uma droga derivada da cocaína que é disponibilizada em formato de pedra e fumada pelos seus usuários. O uso dessa substância, assim como de outras drogas, é um fenômeno complexo que deve ser abordado considerando a pessoa e o contexto em que ela está inserida, e não somente com foco na substância. Por ser um fenômeno que tem uma dimensão moral, os usuários de drogas sofrem com o estigma e com mitos relacionados ao seu comportamento. Os usuários de crack em especial são mais estigmatizados, pois o uso dessa droga é associado a população pobre e é uma das possíveis consequências da desigualdade social. Essa substância, seus consumidores e as consequências do consumo para o corpo humano e para a sociedade se tornaram foco da imprensa brasileira nos últimos anos. Sabe-se que a mídia tem um papel importante na formação da opinião pública e, ainda, que os assuntos e modo pela qual os jornais se referem a eles são também um reflexo da sociedade. Nesse trabalho foram analisadas reportagens sobre uso e usuários de crack publicadas na Folha de S. Paulo e no jornal O Globo, que são os dois maiores jornais em circulação no Brasil, entre 2013 e 2014. Esse período foi escolhido por contemplar o momento de lançamento da “Pesquisa Nacional sobre o uso de Crack” no Brasil publicada pela Fundação Oswaldo Cruz em 19 de setembro de 2013. O objetivo geral da pesquisa é verificar se os jornais selecionados reforçam o estigma relacionado às pessoas que usam crack e os mitos que envolvem essa droga e os seus usuários e tentam direcionar a opinião pública de maneira que isso possa dificultar a proteção por parte do estado das pessoas vulneradas pela desigualdade social e pelo uso de crack. O método utilizado no estudo foi o da análise de conteúdo. Conclui-se que a Folha de S. Paulo e o jornal O Globo utilizam expressões estigmatizantes para se referir a pessoas que usam crack, reforçam mitos sobre a substância e os seus usuários, ignorando amplamente os resultados da pesquisa da Fiocruz acima mencionada.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEstigma e pessoas que usam crack : uma análise das publicações dos dois maiores jornais impressos do Brasil entre 2013 e 2014pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordDrogas - aspectos sociaispt_BR
dc.subject.keywordCrack (Droga)pt_BR
dc.subject.keywordDrogas - usuáriopt_BR
dc.subject.keywordMídia impressapt_BR
dc.subject.keywordBioéticapt_BR
dc.subject.keywordAnálise crítica do discursopt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2017.02.D.23693-
dc.description.abstract1Crack is a drug derived from cocaine that is made available in stone and smoked by its users. The use of this substance, as well as of other drugs, is a complex phenomenon that must be approached considering the person and the context in which he or she is inserted, and not just focusing on the substance itself. Due to the fact that this is a phenomenon that has a moral dimension, drug users suffer from stigma and myths related to their behavior. Crack users in particular are more stigmatized because the use of this drug is associated with poor population and it can be seen as one of possible consequences of social inequality. This substance, its consumers and the consequences of consumption for the human body and society have become the focus of the Brazilian press in recent years. It is known that the media has an important role in the formation of public opinion, and also that the subjects and manner in which newspapers refer to people who use crack are also a reflection of the society. This study analyzes news on crack use and people who use crack published in Folha de S. Paulo and in O Globo, which were the two largest newspapers in circulation in Brazil between 2013 and 2014. This period of analysis was chosen to contemplate the moment of the release of the National Research on Crack Use in Brazil published by Oswaldo Cruz Foundation on September 19, 2013. The objectives of this research is to verify if the selected newspapers reinforce the stigma related to crack users and the myths that involve crack and its users, and also if Folha de S. Paulo e O Globo try to direct public opinion in a way that would make it difficult for the state to protect people who lives in a vulnerable situation and are crack users. The methodology used in this study was the content analysis. The conclusion is that the newspapers Folha de S. Paulo and O Globo use stigmatizing expressions to refer to people who use crack, reinforce myths about the substance and its users, ignoring the results of Fiocruz's research mentioned above.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Bioéticapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.