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2017_VictoriaAyelénGómez.pdf1,51 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMendes, Ana Magnólia Bezerra-
dc.contributor.authorAyelén Gómez, Victoria-
dc.date.accessioned2017-05-30T12:13:08Z-
dc.date.available2017-05-30T12:13:08Z-
dc.date.issued2017-05-30-
dc.date.submitted2017-02-21-
dc.identifier.citationAYELÉN GÓMEZ, Victoria. Desamparo e sofrimento no trabalho bancário: um estudo de caso em clínica do trabalho. 2017. 158 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23609-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017.pt_BR
dc.description.abstractA pesquisa teve como objetivo analisar a relação entre sofrimento e desamparo no trabalho bancário, com base nos referenciais teóricos da Psicodinâmica do Trabalho e da noção de desamparo da psicanálise. Trabalhar é preencher um espaço entre o prescrito e o real, espaço que deverá ser descoberto cada vez que o sujeito trabalha. Enfrentar o real indica que trabalhar se manifesta afetivamente para o sujeito em forma de sofrimento, e isso marca não apenas o resultado ou o fim de um processo, mas também a subjetividade no trabalho. A condição de desamparo do homem refere-se à precariedade física e psíquica que fundamenta sua própria existência e põe em evidência as relações do sujeito com a alteridade. Seu legado se posiciona numa demanda de amor ao outro para que seja possível a sobrevivência. Uma leitura social da condição de desamparo aponta para a relação dessa condição originária com as formas de laço social na sociedade e no mundo do trabalho. Realizou-se um estudo de caso clínico de atendimento individual a uma trabalhadora bancária no CAEP/UnB. Foram realizadas 18 sessões semanais de duração média de 50 minutos, com supervisão do caso após cada atendimento. Os dados, registrados em diários de campo e memoriais, foram analisados por meio de Interpretação e da Análise Clínica do Trabalho de Mendes e Araujo (2012) em sua Etapa II. Encontrou-se que a organização do trabalho foi variando em função das mudanças e reestruturações. O sofrimento – expresso em sentimentos de inutilidade, desqualificação e em nervosismo, irritação, desmotivação e falta de paciência – apareceu associado às vivências da reorganização do trabalho (O.T). Encontrou-se também que a reorganização da O.T. vivenciada pela bancária se condensou numa cena infantil que trouxe elementos para pensar a condição de desamparo. O psíquico da trabalhadora foi captado pela O.T. de modo que se prendeu ao medo originário do estado de desamparo. Os achados apontaram que é uma lógica que administra a organização do trabalho bancário que se colocou na condição de protetor, mas também de gestor dessa insegurança. Sugerem-se outros estudos que confirmem e ampliem esses achados.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDesamparo e sofrimento no trabalho bancário : um estudo de caso em clínica do trabalhopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordTrabalho - aspectos psicológicospt_BR
dc.subject.keywordDesamparo (Psicologia)pt_BR
dc.subject.keywordOrganização do trabalhopt_BR
dc.subject.keywordBancáriospt_BR
dc.subject.keywordPsicodinâmica do trabalhopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2017.02.D.23609-
dc.description.abstract1The present research aimed to analyze the relationship between suffering and helplessness in banking, based on the theoretical references of the Psychodynamics of Work and the notion of helplessness of Psychoanalysis. To work is to fill a space between the prescribed and the real work, a space that should be discovered every time the subject works. Facing the real indicates that work manifests itself affectively to the subject in the form of suffering, and this marks not only the outcome or the end of a process but also the subjectivity at work. The condition of man's helplessness refers to the physical and psychic precariousness that underlies his own existence and highlights the subject's relations with otherness. His legacy stands in a demand for love of the other so that survival is possible. A social perspective of the condition of helplessness points to the relation between this original condition and the forms of social bond in society and in the world of work. This is a clinical case study of individual assistance to a female bank employee at CAEP / UnB. We conducted 18 weekly sessions of average duration of 50 minutes, with supervision of the case after each session. The data, recorded in field journals and memorials, were analyzed through Interpretation and the Clinical Work Analysis of Mendes and Araujo (2012) in its Stage II. It was found that the organization of work varied according to changes and restructurings. Suffering – expressed in feelings of uselessness, disqualification and nervousness, irritation, demotivation and lack of patience – appeared associated with the experiences of the reorganization of work. It was also found that the reorganization of the work organization experienced by the worker was condensed into a children's scene that brought about elements that triggered the reflection upon the condition of helplessness. The psychic of the worker was captured by the work organization so that she clung to the fear of the state of helplessness. We found that it is a logic that manages the organization of banking work that has placed itself in the condition of protector, but also manages this insecurity. We suggest other studies that confirm and amplify these findings.pt_BR
dc.description.abstract2La presente investigación tiene como objetivo analizar a partir de la Psicodinámica del Trabajo la relación entre el sufrimiento y el desamparo en el trabajo bancario, retomando la noción de desamparo del psicoanálisis. Trabajar es llenar el espacio entre lo prescripto y lo real, espacio que deberá ser descubierto cada vez que el sujeto trabaja. Enfrentar lo real indica que trabajar se manifiesta afectivamente para el sujeto en forma de sufrimiento y eso marca no sólo el resultado o fin de un proceso, sino también la subjetividad en el trabajo. La condición del desamparo del hombre se refiere a su precariedad física y psíquica que fundamenta la propia existencia y pone en evidencia las relaciones del sujeto con la alteridad. Su legado nos posiciona en una demanda de amor al otro para que sea posible la sobrevivencia. Una lectura social de la condición de desamparo apunta a relacionar esa condición originaria con las formas de lazo social en la sociedad y el mundo del trabajo. Se realizó un estudio de caso clínico de atención individual a una trabajadora bancaria en el CAEP/UnB. Fueron realizadas 18 sesiones semanales de duración de 50 minutos, con supervisión del caso después de cada atención Los datos registrados en diarios de campo y memoriales fueron analizados por medio de Interpretación y del Análisis Clínico del Trabajo de Mendes y Araujo (2012) en su etapa II. Se encontró que la organización del trabajo fue variando en función de cambios y reestructuraciones. El sufrimiento – expresado en sentimientos de inutilidad, descualificación y nerviosismo, irritación, desmotivación y falta de paciencia- apareció asociado a las vivencias de reorganización del trabajo. Se encontró también que la reorganización de la O.T. vivenciada por la bancaria se condensó en una escena infantil que trajo elementos para pensar la condición de desamparo. El psiquismo de la trabajadora fue captado por la organización del trabajo que se prendió al miedo originario del estado de desamparo. Se encontró que es una lógica que administra la organización del trabajo bancario que se colocó en la condición de protector, pero también gestor de esa inseguridad. Se sugieren otros estudios que continuen y amplíen los resultados.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizaçõespt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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