Skip navigation
Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/23494
Fichier(s) constituant ce document :
Fichier Description TailleFormat 
2017_JulianyGonçalvesGuimarãesdeAguiar.pdf1,88 MBAdobe PDFVoir/Ouvrir
Affichage complet
Élément Dublin CoreValeurLangue
dc.contributor.advisorSeidl, Eliane Maria Fleury-
dc.contributor.authorAguiar, Juliany Gonçalves Guimarães de-
dc.date.accessioned2017-05-12T13:54:39Z-
dc.date.available2017-05-12T13:54:39Z-
dc.date.issued2017-05-12-
dc.date.submitted2017-03-09-
dc.identifier.citationAGUIAR, Juliany Gonçalves Guimarães de. Mitos e crenças sobre o suicídio: visão de profissionais de segurança. 2017. xvii, 118 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23494-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017.pt_BR
dc.description.abstractO suicídio tem se tornado cada vez mais foco de preocupação dos estudiosos, pois os casos têm aumentado significativamente, inclusive no Brasil. Apesar de já existirem estudos sobre o tema, ainda há muitos mitos e crenças que circundam essa temática. Diante desses fatos, buscou-se entender melhor a percepção de profissionais que atendem urgências de vítimas de Tentativa de Autoextermínio (TAE) sobre o suicídio, levantando, ainda, os valores pessoais e organizacionais que podem estar associados a esses mitos e crenças. A presente tese está dividida em dois estudos, com os seguintes objetivos: (1) proceder à análise fatorial exploratória da Escala de Mitos e Crenças sobre o Suicídio (EMCS); (2) identificar mitos e crenças de militares (da Polícia Militar – PM e do Corpo de Bombeiros Militar – CBM) que atendem emergências, bem como investigar associações entre mitos e crenças com valores pessoais e organizacionais. No primeiro estudo, a EMCS foi utilizada de forma autoaplicada, em 493 estudantes da área de saúde. A análise fatorial exploratória apontou que ela é válida e fidedigna para proceder a esta investigação, sendo unifatorial e com 32 itens. Do estudo 2, participaram 464 profissionais militares (PM e CBM). Os instrumentos utilizados foram a EMCS, Questionário Psicossocial de Valores, a Escala de Valores Organizacionais, Questionário sociodemográfico e duas questões abertas sobre aspectos facilitadores e dificultadores no atendimento ao suicídio. Para o tratamento estatístico, foi usado o Statistical Package for the Social Sciences, com análises descritivas e inferenciais. Para a análise qualitativa, foram realizadas análise semântica e de juízes. Os resultados apontaram que os militares obtiveram, na EMCS, escore médio igual a 24,85 (DP=3,30), indicativo de que tinham algum nível de conhecimento sobre essa temática. Os profissionais da área de segurança pública do sexo feminino, com menos de 38 anos de idade, com ensino superior ou mais e no cargo de oficiais possuíam mais informações relativas ao suicídio compatíveis com a literatura científica. Dois fatores da escala de Valores Pessoais (QVP-24) foram preditores de mitos e crenças sobre o suicídio: o fator hedonismo/materialismo predisse negativamente e o bem-estar social foi preditor positivo. No entanto, a reduzida variância explicada observada sugere que variáveis não pesquisadas neste estudo devem ter influência sobre os mitos e crenças. Nas questões abertas, a análise qualitativa indicou que as maiores dificuldades no atendimento à vítima são lidar com a abordagem (convencer a não praticar o ato), com fatores sociais (desespero da família) e fatores operacionais e emocionais (falta de treinamento e controle emocional do militar). Já os fatores que facilitam são: a abordagem (manter diálogo, ouvir, negociar), fatores sociais (ter apoio de conhecidos e/ou familiares) e aspectos operacionais (ter equipe bem treinada). Considera-se, com base nessas categorias, que, dependendo dos valores pessoais – por exemplo, religiosos ou aspectos como falta de controle emocional do profissional ou de treinamento técnico específico – pode haver atitudes que resultam em atendimento ineficaz. Tomados em conjunto, os resultados permitem ampliar o conhecimento sobre mitos, crenças e valores dos militares, que, por sua vez, podem influenciar na compreensão do fenômeno suicídio, de forma a contribuir para o melhor atendimento de pessoas que atentam contra a própria vida. Ademais, o estudo poderá promover reflexões e ações mais efetivas nos treinamentos de urgências, melhorando os indicadores com atendimentos mais humanizados e eficientes.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMitos e crenças sobre o suicídio : visão de profissionais de segurançapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordSuicídiopt_BR
dc.subject.keywordCrençaspt_BR
dc.subject.keywordPoliciais militarespt_BR
dc.subject.keywordBombeirospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2017.03.T.23494-
dc.description.abstract1Suicide has increasingly become an object of concern among scholars of the field, with suicide cases becoming significantly higher and higher in many countries, including Brazil. In spite of the already existing studies, there are still many misconceptions regarding suicide. Given the aforementioned facts, this study aimed to better understand how health professionals taking care of urgent victims of self-extermination attempts perceive the idea of suicide, taking into account the personal and organizational values which might be associated with the myths and beliefs they hold. This doctoral dissertation is divided into two studies, which aimed to (1) carry out the exploratory factorial analysis of the Scale of Myths and Beliefs about Suicide (EMCS, in Portuguese) and (2) identify myths and beliefs held by military officers (namely military police officers and fire brigade members) answering emergency calls, as well as investigate how myths and beliefs intertwine with their personal and organizational values. In the first study, the EMCS was self-applied in 493 students majoring in different fields of study in health. The exploratory factorial analysis pointed out that the EMCS is valid and trustworthy to proceed to the investigation of myths and beliefs, being unifactorial and having 32 items. In the second study, 464 military professionals (police and fire brigade) were involved. The research instruments used were the EMCS, a Psychosocial Questionnaire of Values, a Scale of Organizational Values, a sociodemographic questionnaire, and two open questions about which aspects would make answering to suicide emergencies easier or harder. For the statistical treatment of data, the Statistical Package for the Social Sciences was used, with inferential and descriptive analyses. For the qualitative analysis, a semantic analysis was held, as well as another analysis held by experts. The results pointed out that the military officers obtained an average score of 24,85 (DP = 3,30) in the EMCS, which indicates that the participants have some level of knowledge about suicide. The female security professionals aged less than 38, holding a bachelor’s degree or higher and in higher positions showed knowledge compatible to that of scientific literature. Two factors of the Scale of Personal Values (QVP-24, in Portuguese) were capable of predicting myths and beliefs about suicide: the hedonism/materialism factor was a negative predictor, whereas the social welfare factor was a positive one. Nonetheless, the reduced observed explanatory variable suggests that variables which were not taken into account in this study might exert some influence on their myths and beliefs. In the open questions, the qualitative analysis indicated that the biggest difficulties in answering emergency suicide calls are convincing the individual to give up on self extermination (as far as approach is concerned), the despair of the family (as far as social factors are concerned), and the officer’s lack of previous training and emotional control (as far as operational and emotional factors are concerned). The factors which make operations easier are keeping a dialog, listening and negotiating (as far as approach is concerned); the support of family and friends (as far as social factors are concerned); and a well-trained team control (as far as operational and emotional factors are concerned). Based on these categories, it can be considered that personal values, such as religion, as well as other aspects such as the officer’s lack of emotional control or specific training, might lead to ineffective assistance. As a whole, the results provide a deeper understanding of the myths, beliefs and values that military officers hold, which might in turn influence how they see the suicide phenomenon. Understanding this may lead to better assistance to people attempting at taking their own lives. Furthermore, the study may foster reflection and more effective action during officers’ previous emergency training, thus improving indicators with more human, effective assistance.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Culturapt_BR
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Affichage abbrégé " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/jspui/handle/10482/23494/statistics">



Tous les documents dans DSpace sont protégés par copyright, avec tous droits réservés.