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2017_FernandoFigueiredoStrongren.pdf1,5 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMachado, Liliane Maria Macedo-
dc.contributor.authorStrongren, Fernando Figueiredo-
dc.date.accessioned2017-04-18T21:40:20Z-
dc.date.available2017-04-18T21:40:20Z-
dc.date.issued2017-04-18-
dc.date.submitted2017-03-06-
dc.identifier.citationSTRONGREN, Fernando Figueiredo. Imprimindo a anarquia: o jornalismo anarquista no Brasil nas primeiras décadas do século XX. 2017. 192 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23319-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, 2017.en
dc.description.abstractAo longo das três primeiras décadas da Primeira República (1889-1920), o Brasil vivenciou a consolidação da indústria nacional e, consequentemente, a formação de uma classe operária. Neste cenário regido por uma política liberal, o conflito entre a burguesia e o operário se desenvolveu com o anarquismo se destacando a frente do movimento operário. Este trabalho busca a analisar uma das mais prolíferas manifestações do movimento anarquista nesse período: o jornalismo. Com o objetivo de compreender como se formou e como se caracterizava o discurso jornalístico dos jornais anarquistas publicados no Brasil nas duas primeiras décadas do século XX, tomamos como objeto de pesquisa os periódicos A Voz do Trabalhador (1908-1909), órgão oficial da Confederação Operária Brasileira; a Tribuna do Povo (1916-1917), publicado em Viçosa (AL), por Antonio Bernardo Canellas; e A Plebe (1917), publicado em São Paulo por Edgard Leuenroth. Partindo da compreensão do jornalismo como uma prática social decorrente das relações e condições sociais de sua época e das partes envolvidas (jornalistas, público e instituições sociais), buscamos no campo da História e da Comunicação elementos teóricos-metodológicos que nos permitam atingir nosso objetivo. Desta forma, nossa pesquisa se inicia de modo a compreender os fundamentos da ideologia anarquista na qual se baseavam os editores e colaboradores dos jornais e o contexto sóciohistórico no qual foram publicados, destacando a formação da classe operária e do movimento anarquista no Brasil, suas organizações e lutas por melhores condições de vida e trabalho. Esses elementos nos servem de base para a análise dos três jornais por nós estudados, destacando seu aspecto institucional, rede de colaboradores (jornalistas-militantes) e o conteúdo publicado. A partir de nossas análises, identificamos o jornalismo anarquista como uma prática social diretamente ligada ao movimento libertário e operário, cujo objetivo central é criar entre os trabalhadores um imaginário de classe voltado para sua emancipação segundo os ideais libertários. Para tanto, os jornalistas-militantes desenvolvem um discurso jornalístico no qual o relato dos fatos sociais se une ao discurso opinativo de forma a incutir e reforçar no imaginário do trabalhador uma identidade de classe e o suporte teórico e pragmático para a Revolução Social.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleImprimindo a anarquia : o jornalismo anarquista no Brasil nas primeiras décadas do século XXen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordHistória do jornalismoen
dc.subject.keywordJornalismo - aspectos políticosen
dc.subject.keywordAnarquismo e anarquistasen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.23319-
dc.description.abstract1Over the first three decades of the First Republic (1889-1920), Brazil experienced the consolidation of the national industry and, consequently, the formation of working class. In this scenario governed by a liberal policy, the conflict between the bourgeoisie and the working class developed with anarchism becoming prominent in the labour movement. This thesis proposes to analyse one of the most prolific manifestations of the anarchist movement in this period: the journalism. In order to understand how the journalistic discourse of the anarchist newspapers published in Brazil in the first two decades of the twentieth century was characterized, we have taken as object of research the periodicals A Voz do Trabalhador (1908-1909), the official medium of the Brazilian Workers Confederation; Tribuna do Povo (1916-1917), published in Viçosa (AL), by Antonio Bernardo Canellas; and A Plebe (1917), published in Sao Paulo by Edgard Leuenroth. Understanding journalism as a social practice deriving from the social relations and conditions of its time and the parties involved (journalists, public and social institutions), we search in the field of History and Communication for theoretical and methodological elements that allow us to reach our objectives. In this way, we began our research in order to understand the anarchist ideology that give foundations to the editors and collaborators of the newspapers and the socio-historical context in which they were published, highlighting the formation of the working class and the anarchist movement in Brazil, their organizations and struggles for better conditions of life and work. These elements serve as the basis for the analysis of the three newspapers we studied, emphasizing their institutional aspect, network of collaborators (journalist-militants) and the content published. From our analyses, we identify anarchist journalism as a social practice linked to the libertarian and workers movement, whose main objective is to create among the workers a class imaginary facing their emancipation according to the ideals libertarians. Therefore, the journalists-militant develop a journalistic discourse in which the report of social facts joins the opinion discourse in order to instill and reinforce in the worker's imagination a class identity and the theoretical and pragmatic support for the Social Revolution.en
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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