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Título: Promoção de democracia e apoio a governos autoritários pelos Estados Unidos : transições de regime e realinhamentos de política externa no Irã e no Egito
Autor(es): Teixeira, Ulysses Tavares
Orientador(es): Santos, Maria Helena de Castro
Assunto: Alinhamento partidário
Política externa
Democracia
Estados Unidos - relações exteriores
Estados Unidos
Irã
Egito
Data de publicação: 22-Mar-2017
Referência: TEIXEIRA, Ulysses Tavares. Promoção de democracia e apoio a governos autoritários pelos Estados Unidos: transições de regime e realinhamentos de política externa no Irã e no Egito. 2016. 327 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A doutrina de política externa dos Estados Unidos, ainda muito fundamentada em premissas liberais, tem evoluído na direção de acreditar que um mundo mais democrático será mais seguro e mais próspero aos interesses americanos. Não foram raras as vezes, entretanto, nas quais os desejos de promover democracia entraram em conflito com o apoio a ditaduras que prometiam estabilidade, protegiam interesses econômicos imediatos, ou se alinhavam com Washington contra inimigos externos. Mas o que aconteceria se uma transição de regime se iniciasse em um país cuja ditadura era apoiada pelos Estados Unidos? Será que o novo regime, mais democrático, não manteria rancores antiamericanos? Será que os interesses econômicos e de segurança dos Estados Unidos estariam assegurados em tal país? Esse trabalho avalia o impacto do relacionamento americano com regimes autoritários na direção assumida pela política externa desses países após movimentos de transição política. São analisadas seis mudanças de regime liberalizantes e autocratizantes ocorridas em diferentes momentos no Egito e no Irã desde a década de 1970. Argumenta-se que os realinhamentos de política externa pós-transição são condicionados pelo tipo de relacionamento que os americanos mantinham com o regime autoritário anterior. Defende-se que o apoio americano, ou a falta de apoio, influencia o jogo da transição e condiciona as preferências externas da oposição, determinando o conteúdo dos discursos nacionalistas emergentes e afetando as estratégias políticas domésticas que se seguem. Os casos são avaliados pela investigação dos mecanismos causais do modelo explicativo proposto, em uma estratégia conhecida como process-tracing, e depois comparados.
Abstract: The United States foreign policy doctrine, still deeply grounded on liberal assumptions, has evolved in the direction of believing that a more democratic world will be safer and more prosperous to American interests. It has not been uncommon, however, that the desire to promote democracy conflicted with the support granted to dictatorships that promised stability, protected immediate economic interests, or aligned with Washington against foreign enemies. But what would it happen if a regime transition began in a country whose dictatorship was supported by the United States? Would the new, more democratic regime not maintain antiAmerican resentment? Would the U.S. economic and security interests be assured in such a country? This thesis assesses the impact of the American relationship with authoritarian regimes by considering the foreign policy realignments of these countries after a political transition. Six liberalizing and autocratic regime changes taking place at different times since the 1970’s in Egypt and Iran are analyzed. It is argued that post-transition foreign policy realignments are conditioned by the kind of relationship that the Americans maintained with the previous authoritarian regime. It is believed that the American support, or non-support, influences the transition and affects the foreign preferences of the opposition, determining the content of emerging nationalist discourses and having an impact on the domestic political strategies that follow. The cases are evaluated by the investigation of the causal mechanisms of the proposed explanatory model, in a strategy known as process-tracing, and then comparatively analysed.
Unidade Acadêmica: Instituto de Relações Internacionais (IREL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2016.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.04.T.22999
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