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2016_DeborahVasconcellosAmbrósio.pdf3,25 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorKyaw, Cynthia Maria-
dc.contributor.authorAmbrósio, Deborah Vasconcellos-
dc.date.accessioned2017-02-01T21:11:26Z-
dc.date.available2017-02-01T21:11:26Z-
dc.date.issued2017-02-01-
dc.date.submitted2016-04-27-
dc.identifier.citationAMBRÓSIO, Deborah Vasconcellos. Cultivo e caracterização de membros do domínio Archaea a partir de sedimentos límnicos do Cerrado. 2016. viii, 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/22394-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós Graduação em Biologia Molecular, 2016.en
dc.description.abstractA classificação dos organismos em três domínios, proposta por Woese e colaboradores em 1990, revelou a importância do domínio Archaea e desde então, vários trabalhos têm sido realizados a fim de melhor entender este grupo que se encontra amplamente distribuído no nosso planeta, sendo importante para vários processos ecológicos incluindo os ciclos do Carbono e Nitrogênio. A maior parte do conhecimento deste domínio, incluindo a sua diversidade no bioma Cerrado, está descrita principalmente por métodos independentes de cultivo devido à grande dificuldade de obtenção de culturas em laboratório. Este trabalho propõe a obtenção de culturas laboratoriais de archaeas mesófilas do Cerrado, a partir de sedimentos de um córrego da reserva ecológica do IBGE, localizada em Brasília-DF. Os micro-organismos foram cultivados em meios sólido e líquido, confeccionados a partir da mistura de água e sedimentos deste córrego. O meio de cultura foi adicionado de cloreto de amônio, para favorecer o crescimento de oxidantes de amônia, bem como diferentes agentes antimicrobianos. As amostras foram incubadas em estufa a 28ºC e analisadas semanalmente quanto ao crescimento, sendo realizados repiques quando necessário. As análises de microscopia revelaram colônias compostas por células diminutas, de diferentes formatos e tamanhos que variam de 0,5 a 3μm. Porém, não foi possível relacionar os aspectos morfológicos às archaeas presentes no cultivo. O DNA das colônias obtidas foi submetido a ensaios de PCR com iniciadores específicos para os genes que codificam o rRNA 16S de Archaea e Bacteria e o gene amoA de Archaea, seguido de análises de bioinformática. O resultado das análises revelou um co-cultivo entre diferentes archaeas dos filos Euryarchaeota, Thaumarchaeota e Bathyarchaeota (Miscelaneous Crenachaeotic Group-MCG) com bactérias de quatro gêneros distintos, pertencentes às famílias Brucellaceae e Burkholderiaceae, sendo a maioria das sequências de Archaea afiliadas ao grupo MCG. As sequências de DNA referentes ao gene amoA, obtidas a partir das culturas laboratoriais, se afiliaram a um grupo relacionado ao grupo I.1b do filo Thaumarchaeota, não se associando a qualquer representante previamente cultivado. O sequenciamento dos fragmentos de DNA relativos aos genes de rRNA 16S e amoA de Archaea obtidos a partir das amostras do sedimento revelaram a presença de organismos dos mesmos filos encontrados no cultivo. As análises de α-diversidade das sequências do gene rRNA 16S indicam que a comunidade do córrego Roncador pode ser considerada rica, com uma cobertura estimada de 58,33% para o nível de espécie.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleCultivo e caracterização de membros do domínio Archaea a partir de sedimentos límnicos do Cerradoen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordArchaeaen
dc.subject.keywordBioma Cerradoen
dc.subject.keywordProcariotosen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2016.04.D.22394-
dc.description.abstract1The classification of living organisms in three domains, proposed by Woese and collaborators in 1990, revealed the importance of Archaea and since then, a number of studies were developed in order to better understand this widely distributed group, with important roles in many ecological processes including the nitrogen and carbon cycles. The knowledge of this domain, including its diversity in the Cerrado biome, is mostly described by culture independent methods due to the difficulty of obtaining cultures in artificial media. This work describes the cultivation and characterization of Cerrado’s mesophilic archaea, from a stream sediment of the IBGE ecological reserve located in Brasília-DF. The microorganisms were cultivated in solid and liquid media prepared with a mixture of stream’s sediment and water. In order to improve the growth of ammonia oxidizers, ammonium chloride was added to the media. Antimicrobial agents were also added to prevent bacterial and fungal growth. The samples were incubated at 28ºC and analyzed weekly for growth. Microscopy analyses showed small cells with different shapes and sizes, from 0,5 to 3μm, which were submitted to DNA extraction procedures and subjected to PCR assays with primers directed to the 16S rRNA gene of Archaea and Bacteria, as well as the archaeal amoA gene. The amplicons were submitted to automatic DNA sequencing procedures, and the results revealed that all colonies consisted in co-cultures of different types of archaea from the Euryarchaeota, Thaumarchaeota and Bathyarchaeota (Miscelaneous Crenachaeotic Group-MCG) phyla and Bacteria from four distinct genres of the Brucellaceae and Burkholderiaceae families. The majority of the archaeal 16S rRNA sequences were affiliated to the MGG group. The sequences of the archaeal amoA gene from the cultures were affiliated to a group associated to the I.1b Thaumarchaeal group, and showed no affiliation to any previously cultured members. Archaeal rRNA 16S and amoA gene sequences from the stream sediment were analyzed and the results showed the presence of organisms from the same phyla found in the cultures. α-diversity analysess of the rRNA 16S sequences showed that the archaeal community of the stream can be considered rich with an estimated coverage of 58,33% for the species level.en
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