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ARTIGO_AproximacoesMovimento Indigena.pdf1,92 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorHoefel, Maria da Graça Luderitz-
dc.contributor.authorSevero, Denise Osório-
dc.contributor.authorMerchán-Hamann, Edgar-
dc.contributor.authorSantos, Joanice Gonçalves dos-
dc.contributor.authorSilva, Tanielson Rodrigues da-
dc.contributor.authorMandulão, Giovana Cruz-
dc.date.accessioned2017-01-30T14:11:38Z-
dc.date.available2017-01-30T14:11:38Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationHOEFEL, Maria da Graça Luderitz et al. Aproximações do movimento indígena e os conflitos socioambientais: processos de resistência e violência a partir do olhar indígena.. Tempus: Actas de Saúde Coletiva, v. 7, p. 63-82, 2013. Disponível em: <http://www.tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1418/1195>. Acesso em: 12 set. 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/22310-
dc.description.abstractEsta pesquisa documental busca identificar e analisar – a partir do olhar indígena – os processos de resistência, organização do Movimento Indígena e violência no contexto dos conflitos socioambientais indígenas, entre 2005 e 2012, vivenciados pelos povos Atikum, Kariri- Xocó, Potiguara, Pataxó Hã-Hã-Hãe e Truká, situados na região Nordeste do Brasil. Foram analisados 90 documentos aos quais aplicouse a matriz de análise de Hoefel et al. (2011). Nota-se que as cinco etnias enfrentam conflitos socioambientais semelhantes. Os assassinatos, atentados e perseguições às lideranças indígenas representam 43% do total de formas de violência identificadas, seguida pela apropriação de terras indígenas, que alcança 36%. A luta pelo território e a luta contra a violência – especialmente os homicídios e atentados – são as duas principais bandeiras de luta identificadas. Com relação às estratégias, o estudo indica que o acionamento do poder público (Executivo, Legislativo e Judiciário), as ocupações e denúncias na mídia caracterizam-se como as estratégias centrais adotadas nos processos de luta dos povos indígenas. Observa-se que a maioria dos conflitos são travados entre os povos indígenas e os grandes proprietários de terras, sinalizando, em verdade, uma disputa entre modelos de desenvolvimento e de sociedades absolutamente distintas. Nesse sentido, ressalta-se que a priorização da produção de commodities e de grandes obras de infraestrutura tem conduzido o Brasil a um processo paradoxal que, por um lado, favorece o crescimento do PIB e, por outro, aprofunda os conflitos socioambientais indígenas, acirra a violência e induz à redução de direitos constitucionais historicamente conquistados por estes povos.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.publisherUnidade de Tecnologias da Informação e Comunicação em Saúde (UTICS) do Núcleo de Estudos de Saúde Pública (NESP) - Universidade de Brasília (UnB).en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleAproximações do movimento indígena e os conflitos socioambientais : processos de resistência e violência a partir do olhar indígenaen
dc.title.alternativeAproximaciones del movimiento indígena y conflictos ambientales : los procesos de resistencia y de la violencia desde la perspectiva indígenaen
dc.title.alternativeApproaches of the indigenous movement and socioenvironmental conflicts : processes of violence and resistance from the indigenous perspectiveen
dc.typeArtigoen
dc.subject.keywordMovimento Indígenaen
dc.subject.keywordNão-violênciaen
dc.subject.keywordViolênciaen
dc.rights.licenseTempus: Actas de Saúde Coletiva - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported (CC BY-NC-SA 3.0). Fonte: http://www.tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1418/1195. Acesso em: 12 set. 2016.en
dc.description.abstract1This is a documentary research that aims to identify and analyze – from the indigenous perspective – the organization, resistance processes and violence related to the Indigenous Movement in the socio-environmental conflicts context, during 2005 to 2012, experienced by Atikum, Kariri-Xocó, Potiguara, Pataxó Hã-Hã-Hãe and Truká people, located in Brazilian Northeast. Ninety (90) documents were analyzed through Hoefel et al (2011) matrix, an independent data analysis tool. It is important to notice that five ethnic groups face similar socio-environmental conflicts. Murders, attacks and persecution suffered by indigenous leaders represent forty-three percent (43%) of all forms of violence identified, followed by the appropriation of indigenous lands, which reaches thirty-six percent (36%). Struggles for territory and combating violence - especially murders and attacks - are the two main political demands identified. With regard to strategies, the study indicates that actuation of government bodies (executive, legislative and judiciary functions), the occupations and accusations shown by the media are key strategies adopted in the struggle process related to the indigenous people. The analysis shows that most conflicts are caught between indigenous people and the landowners, signaling, in fact, a dispute between development models and distinct societies. In this sense, it is noteworthy that the prioritization of production of commodities and major infrastructure works guide Brazil to a paradoxical process: on the one hand, the prioritization aforementioned favors the growth of Brazilian GDP; on the other hand, it intensifies indigenous socio-environmental conflicts, which include peasants, as well as incites violence and induces the reduction of constitutional rights historically achieved by these people.en
dc.description.abstract2Esta investigación busca identificar y analizar - de la cara de indio - los procesos de resistencia, la organización del Movimiento Indígena y la violencia en el contexto de los conflictos ambientales indígenas entre 2005 y 2012, que experimentan las personas Atikum, Kariri- Xocó, Potiguara, Pataxó Hã-Hã-Hãe y Truká, situada en el noreste de Brasil. Se analizaron 90 documentos que se aplican a la matriz de análisis de Hoefel et al. (2011). Tenga en cuenta que los cinco grupos étnicos se enfrentan a conflictos ambientales similares. Los asesinatos, los ataques y la persecución de dirigentes indígenas que representan el 43% de todas las formas de violencia identificadas, seguidos por la apropiación de las tierras indígenas, que llega a 36%. La lucha por el territorio y la lucha contra la violencia - especialmente homicidios y asaltos - son las dos principales demandas políticas identificadas. Con respecto a las estrategias, el estudio indica que la activación del gobierno, las ocupaciones y acusaciones en los medios de comunicación caracterizan las estrategias centrales adoptadas en el proceso de la lucha de los pueblos indígenas. Se observa que la mayoría de los conflictos se encuentran entre los pueblos indígenas y de los grandes terratenientes, de señalización, de hecho, un conflicto entre los modelos de desarrollo y la sociedad absolutamente distintas. En este sentido, hay que destacar que la priorización de la producción mercantil y la gran infraestructura ha llevado al Brasil a un proceso paradójico que favorece el crecimiento del PIB y, pero profundiza los conflictos sociales y ambientales se intensifica indígenas violencia e induce una reducción de los derechos constitucionales conseguidos históricamente por estas personas.en
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
dc.description.unidadeDepartamento de Saúde Coletiva (FS DSC)-
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