http://repositorio.unb.br/handle/10482/21738
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ARTIGO_PoliticasAcaoAfirmativa.pdf | 665,21 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Políticas de ação afirmativa e o experimento de listas : o caso das cotas raciais na universidade brasileira |
Autor(es): | Turgeon, Mathieu Chaves, Bruno Sant'Anna Wives, Willian Washington |
Assunto: | Programas de ação afirmativa Sistema de cotas Universidades e faculdades |
Data de publicação: | Dez-2014 |
Editora: | Centro de Estudos de Opiniao Publica da Universidade Estadual de Campinas |
Referência: | TURGEON, Mathieu; CHAVES, Bruno Sant'Anna; WIVES, Willian Washington. Políticas de ação afirmativa e o experimento de listas: o caso das cotas raciais na universidade brasileira. Opinião Publica, Campinas, v. 20, n. 3, p. 363-376, dez. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762014000300363&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 set. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1807-01912014203363. |
Resumo: | Neste artigo adotamos uma metodologia de questionamento indireto para medir as opiniões de estudantes da UnB acerca do uso da cor/raça como um critério de admissão à Universidade. Partimos da hipótese de que opiniões sobre políticas afirmativas não são obtidas com confiabilidade em surveys convencionais, pois o grupo não elegível ao benefício (no caso, os estudantes brancos) poderia ocultar uma resposta de oposição por receio de parecer preconceituoso. Esse efeito é conhecido na literatura como efeito da desejabilidade social. Portanto, adotamos uma metodologia que garante privacidade aos respondentes, denominada experimento de listas, para medir as opiniões sinceras dos estudantes acerca do sistema de cotas raciais. Porém os resultados mostraram que o viés nas opiniões ocorreu, de forma inesperada, no grupo de estudantes elegíveis às cotas (afrodescendentes e indígenas). Precisamente, eles apoiaram fortemente o sistema de cotas raciais (68,3%) quando tiveram privacidade nas respostas, mas na pergunta direta demonstraram apenas uma tímida aprovação (29,0%). Chamamos esse efeito de efeito de inibição. Paralelamente, os estudantes brancos não demonstraram nenhum efeito de desejabilidade social, contrariando alguns achados de pesquisas similares nos EUA. |
Abstract: | In this article, we adopt an indirect questioning methodology to measure attitudes toward the use of race as a criterion for admission in Brazilian higher education institutions. We hypothesize that attitudes toward such affirmative action policies cannot be measured by conventional survey questions because non-eligible students - mostly white students - may fear to appear prejudiced by showing opposition to them. This survey effect is known as the social desirability effect. Thus we adopt a list experiment to measure students' sincere attitudes toward the race-based quota admission system. We find that white students do not over-report their approval of racial quotas in university admissions. But, the results show that quota eligible students, Afro and indigenous Brazilians, tend to overwhelmingly under-report their approval of race quotas. Specifically, eligible students strongly approve of the racial quota system (68.3%) when provided privacy in their responses, but publicly voice only timid approval of it (29.0%). We label this effect as the inhibition effect. Moreover, we did not find a social desirability effect among white students, contrasting with some previous findings in the U.S. |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/1807-01912014203363 |
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