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2016_PatríciaPinheiroSouza.pdf14,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorToledo, Aline Martins de-
dc.contributor.authorSouza, Patrícia Pinheiro-
dc.date.accessioned2016-11-03T13:54:49Z-
dc.date.available2016-11-03T13:54:49Z-
dc.date.issued2016-11-03-
dc.date.submitted2016-06-29-
dc.identifier.citationSOUZA, Patrícia Pinheiro. Influência da estimulação vestibular no controle cervical de crianças com paralisia cerebral. 2016. xi, 135 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21652-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2016.en
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A verticalização da cabeça contra a gravidade constitui um importante marco do desenvolvimento motor e é uma das principais metas para adquirir o controle postural. Um dos sistemas sensoriais importante para a manutenção da postura é o sistema vestibular, o qual participa, além da manutenção da própria postura, na regulação do equilíbrio, do tônus muscular e da posição da cabeça no espaço. As crianças com paralisia cerebral (PC) apresentam atraso para o desenvolvimento do controle postural e consequentemente no controle cervical, devido a diversos fatores. Favorecer o controle cervical nestas crianças é essencial para que elas tenham melhor contato visual e interação com o meio onde vivem. OBJETIVO: O objetivo geral do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de intervenção de estimulação vestibular no controle cervical e no perfil sensorial de crianças com paralisia cerebral classificadas com nível V segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). MÉTODOS: Vinte e uma crianças com idade de 9 a 35 meses foram aleatoriamente alocadas em dois grupos: Grupo Controle (composto por crianças submetidas a intervenção motora baseada no conceito neuroevolutivo Bobath – 1 vez por semana durante 30 minutos/ 8 semanas) e Grupo Experimental (composto por crianças submetidas a intervenção motora idêntica ao grupo controle, além de um programa de estimulação vestibular domiciliar com um balanço comercial tipo jumper – 5 vezes por semana/ duração de 8 semanas). As avaliações do controle cervical e do perfil sensorial foram realizadas antes (Avaliação Pré Intervenção) e após (Avaliação Pós Intervenção) o período de intervenção proposto para os dois grupos. Para a avaliação do controle cervical foi realizada a análise cinemática da cabeça por meio do tempo de elevação (em segundos) e de sustentação da cabeça (em segundos) na posição prona. Para a análise cinemática da cabeça as crianças eram posicionadas em prono com o uso de um rolo de espuma com 15 cm sob as axilas e com o pescoço pendente, permitindo que a criança o movimentasse livremente. Foi utilizado uma câmera tipo webcam posicionada na lateral e à direita da criança para identificar o início e o final de cada movimento de extensão da cabeça, o qual era estimulado por um objeto luminoso e musical. O brinquedo era apresentado durante 1 minuto, na linha média, na altura dos olhos da criança em uma distância de no máximo 20 centímetros. Após o movimento de extensão da cabeça, a examinadora permanecia movimentando o objeto a fim de eliciar a permanência da posição da cabeça em extensão. Para a análise do perfil sensorial utilizou-se o instrumento Initial Development of the Infant/Toddler Sensory Profile 2 (ITPSP 2). O ITSP2 é um questionário, realizado por meio de entrevista com os pais ou cuidadores da criança que possam informar sobre o processamento sensorial e o desempenho nas atividades diárias. As variáveis analisadas no presente estudo foram: a) controle cervical: tempo de elevação da cabeça (em segundos) e tempo de sustentação da cabeça (em segundos); b) perfil sensorial: apresentadas por meio de frequência de ocorrência de cada uma das seguintes categorias - baixas registro, procura sensorial, sensibilidade sensorial e evitamento/ fuga sensorial, além das categorias de processamento sensorial (geral, auditivo, visual, tátil, movimento, oral e comportamento). Tais variáveis eram divididas em comportamentos semelhantes aos desempenhos típicos e diferentes do esperado. Para a análise dos dados, considerou-se a comparação das variáveis entre as avaliações Pré e Pós intervenção. Foi realizado o teste ANOVA one way com pos hoc de Tukey para análise dos dados cinemáticos, e o teste McNemar na avaliação das concordâncias das variáveis categóricas do perfil sensorial. RESULTADOS: Ao comparar as avaliações pré e pós intervenção pôde-se observar que as crianças do grupo experimental obtiveram maior tempo de sustentação da cabeça comparada com as crianças do grupo controle. Com relação ao tempo de elevação da cabeça não houve diferença entre os grupos controle e experimental. Na comparação entre as avaliações pré e pós intervenção do perfil sensorial, não foi encontrada diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a estimulação vestibular favorece a manutenção do controle de cabeça na posição prona em crianças com paralisia cerebral classificadas com GMFCS nível V, no entanto, não foi suficiente para modificar o perfil sensorial de crianças com PC.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleInfluência da estimulação vestibular no controle cervical de crianças com paralisia cerebralen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordParalisia cerebral - criançasen
dc.subject.keywordSistema vestibularen
dc.subject.keywordEstimulação cerebralen
dc.subject.keywordControle cervicalen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2016.06.D.21652-
dc.description.abstract1INTRODUCTION: The heads upward position against gravity constitutes an important motor developing point and it is one of the main goals to acquire postural control. One of the most important sensory systems for the sustaining of posture is the Vestibular System, in which it takes part, not only maintaining posture itself but also regulating balance, muscle tonus and the positioning of the head in space. Children with Cerebral Palsy (CP) show late development in postural control and consequently in cervical control, due to many reasons. Favoring cervical control in these children is essential for them to have better visual contact and interaction with their surroundings. OBJECTIVE: The general objective of this study was to verify the effects of an intervention program of vestibular stimulation in the cervical control and sensory profile of children with brain palsy classified as level V according to the Gross Motor Function Classification System (GMFCS). METHODS: Twenty-one children Ranging from 9 to 35 months old were randomly placed in 2 groups: a) Control Group (composed by children submitted to motor intervention based in Neuro-Develpmental Bobath concept – once a week during 30 minutes for 8 weeks) and b) Experimental Group (composed by children submitted to motor intervention identical to the ones in Group Control, complemented by a program of domestic vestibular stimulation with an standard market jumper- 5 times a week for 8 weeks).The cervical control and the sensory profile were evaluated Before( Preintervention evaluation) and After(Post-Intervention Evaluation) the intervention period proposed to both groups. For the Cervical control evaluation, a cinematic analysis of the head was performed timing the elevation (in seconds) and sustention (in seconds) of the head in the prone position. For the cinematic analysis of the head, the children were placed in prone position with a foam roll of 15cm under the axillae and a pendent neck, allowing the child to move freely. A webcam type of camera was placed to the right of the child to identify the beginning and the end of each extension movement from the head, which was stimulated by a flashing musical toy. The object was presented to the child for 1 minute, at mid eyesight level in a distance of no more than 20 cm. After the movement of head extension, the examiner would keep moving the object in order to elicit the sustaining position of the head. For the Sensory Profile analysis, the Initial Development of the Infant/Toddler Sensory Profile 2 (ITPSP 2) was used. It consists in a questionnaire, based in an interview held with the parents or caregivers of the child, who can inform about the sensory processing and performance of everyday activities. The variables analyzed in the present study were: a) Cervical control: The duration of elevation of the head (in seconds) and duration of sustention (in seconds); b) Sensory Profile: Presented by frequency of occurrences of each one of the following categories; low registration, sensory search, sensory sensitivity and sensory avoidance/escape, plus the sensorial processing categories (General, auditory, visual, tactile, movement, oral and behavioral). These variables were divided between similar behaviors to the typical performances and different from expected. To analyze these data, we considered the comparison of the variables with the evaluations of Pre and Post intervention. The test ANOVA one-way com pos hoc de Tukey was executed to analyze cinematic data, and the McNemar test used to evaluate the similarities from the sensory profile variables categorical. RESULTS: Comparing the evaluations of the Pre and Post intervention, it was noticeable that children from the Experimental group obtained a longer time of sustention of the head compared to the children from the Control Group. Regarding the duration of time of elevation of the head, there were no differences between the two groups. Comparing the evaluations Pre and Post Intervention for the sensory profile, no significant differences were found in any of the variables analyzed. CONCLUSION: The results indicate that a vestibular stimulation favored the sustenance of head control in the prone position in children with Cerebral Palsy classified in the GMFCS as level V, however weren’t enough to modify the sensory profile of children with CP.-
dc.description.unidadeFaculdade de Educação Física (FEF)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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