Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/21262
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_ViolenciaPolitica.pdf510,72 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Violência e política
Outros títulos: Violence and politics
Violence et politique
Autor(es): Miguel, Luis Felipe
Assunto: Violência
Política
Conflito social
Resistência ao governo
Data de publicação: Jun-2015
Editora: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS
Referência: MIGUEL, Luis Felipe. Violência e política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 30, n. 88, p. 29-44, jun. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092015000200029&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 ago. 2016. http://dx.doi.org/10.17666/308829-44/2015.
Resumo: A relação entre violência e política tem sido deixada de lado pela maior parte da teoria política, como um fato desagradável sobre o qual é melhor não pensar. O artigo discute essa relação, tomando três pontos de partida. (1) A questão do uso da violência amplifica o drama maquiaveliano da política: a busca deefetividade na ação em tensão com a observância deprincípios normativos. (2) É possível dizer, como Girard, que a ordem política se constitui tendo por objetivo esconjurar a violência. O fato de que a política busca prevenir a irrupção daquilo que está em seu substrato reforça a tensão referida antes. (3) Em toda essa discussão, porém, o foco está na violência aberta. A violência estrutural ou sistêmica, vinculada às formas de dominação e opressão vigentes, é deixada de lado e não é marcada como um desvio em relação ao fazer político aceitável. Mas seus efeitos materiais são tão claros quanto os da violência aberta. Assim, não há como discutir a relação entre violência e política sem introduzir a violência estrutural, que muitas vezes está incorporada nas próprias instituições que devem prevenir a violência aberta. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT
For most of the political theory, the relationship between violence and politics has been left aside as an unpleasant fact about which it is better not to think. The article discusses this relationship, by taking three points of departure. (1) The question of the use of violence amplifies the Machiavellian drama of politics: the search for effectiveness in action in tension with the observance of normative principles. (2) It is possible to say, with Girard, that the political order is constituted to exorcise violence. The fact that politics seeks to prevent the irruption of what is in its substrate reinforces that tension. (3) In all this discussion, however, the focus is on open violence. The structural or systemic violence, linked to the current forms of domination and oppression, is set aside and is not marked as a deviation from the acceptable political modes. But their material effects are as clear as those of open violence. Thus, there is no way to discuss the relationship between violence and politics without introducing structural violence, which is often embedded in the very institutions that should prevent overt violence. ___________________________________________________________________________________ RÈSUMÉ
La relation entre la violence et la politique a été mis à l’écart par une grande partie de la théorie politique en tant que fait désagréable qu’il vaut mieux oublier. L’article discute cette relation à partir de trois points de départ. (1) La question de l’usage de la violence amplifie le drame machiavélien de la politique : la recherche de l’effectivité dans l’action en tension avec l’observation de principes normatifs. (2) Il est possible, ainsi comme Girard, d’affirmer que l’ordre politique se constitue ayant pour objectif de mettre fin à la violence. Le fait que la politique vise à prévenir l’irruption de ce qui fait partie de son substrat renforce la tension mentionnée. (3) Néanmoins, dans le cadre de cette discussion, l’accent est mis sur la violence ouverte. La violence structurelle ou systémique, liée à des formes existantes de domination et d’oppression, est laissée de côté et n’est pas considérée comme une déviation par rapport à la politique acceptable. Mais leurs effets matériels sont aussi clairs que ceux de la violence ouverte. Ainsi, il n’est pas possible de discuter la relation entre la violence et la politique sans introduire la violence structurelle, qui est souvent incorporée aux propres institutions qui doivent empêcher la violence ouverte.
Licença: Revista Brasileira de Ciências Sociais - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092015000200029&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 18 ago. 2016.
DOI: http://dx.doi.org/10.17666/308829-44/2015
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.