Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/21239
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_BeloAntroGrande.pdf785,69 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: O belo antro e a grande oliveira : recepções da alegoria da caverna na tradição neoplatônica
Autor(es): Cornelli, Gabriele
Assunto: Platão
Neoplatonismo
Data de publicação: Jan-2012
Editora: Universidade Federal de Uberlândia
Referência: CORNELLI, Gabriele. O belo antro e a grande oliveira: recepções da alegoria da caverna na tradição neoplatônica. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 26, p. 93-112, jan./jun. 2012. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245>. Acesso em: 1 jun. 2016.
Resumo: Desde a Magna Grécia de Pitágoras, Empédocles e Parmênides, passando pelas relações “perigosas” entre a sabedoria nascente e as tradições órfico-dionisíacas, em nítida continuidade com a mitologia arcaica e as narrativas teogônicas, dialogando com as práticas médicas asclepíades, a filosofia antiga visita cavernas. A caverna da República, uma das mais poderosas e fecundas alegorias do pensamento ocidental, é simultaneamente herdeira e ponto de fuga da longa trajetória dessa metáfora. Não se pretende aqui, no entanto, compreender a imagem platônica como a consumação de uma velha tradição filosófica que “pensa em cavernas”; procura-se, antes, iluminar essa alegoria com a interpretação oferecida pela filosofia acadêmica posterior. No Antro das Ninfas, Porfírio parte de 11 versos de Homero (Od. XIII, 102-112) para habilmente desenhar uma exegese inspirada na teoria platônica da alma. A lectio porfiriana permite sugerir que a imagem da caverna revela algo mais que uma simples alegoria literária. Ela dá prova da existência de relações dialógicas e circulares entre a filosofia platônica e o imaginário religioso popular do mundo antigo. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Since the Magna Graecia of Pythagoras, Parmenides, Empedocles and passing by the “dangerous” relations between the nascent wisdom and orphic-dionisiacs traditions, in clear continuity with the archaic mythology and teogonical narratives, dialoguing with asclepians medical practice, ancient philosophy frequents caves. The cave of the Republic, one of the most powerful and fruitful allegories of Western thought, is simultaneously heiress and vanishing point of the long career of this metaphor. It is not intended here, however, understand the Platonic image as the consummation of an old philosophical tradition that “thinks in caves”; seeks rather to illuminate this allegory with the interpretation offered by later academic philosophy. In the Cave of Nymphs, Porphyry starts from 11 verses of Homer (Od. XIII, 102-112) to cleverly draw a platonic theory inspired exegesis of the soul. The lectio porfiriana allows to suggest that the image of cave reveals something more than a simple literary allegory. It gives evidence of the existence of relationships, dialogical and circular, between platonic philosophy and popular religious imagery of the ancient world.
Licença: Educação e filosofia - Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). Fonte: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/8245. Acesso em: 1 jun. 2016.
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.