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2016_FranciscaSuelidaSilvaLima.pdf1,96 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMerchan-Hamann, Edgar-
dc.contributor.authorLima, Francisca Sueli da Silva-
dc.date.accessioned2016-07-26T11:20:53Z-
dc.date.available2016-07-26T11:20:53Z-
dc.date.issued2016-07-26-
dc.date.submitted2016-04-07-
dc.identifier.citationLIMA, Francisca Sueli da Silva. Violência contra as mulheres trabalhadoras do sexo e vulnerabilidade ao HIV/AIDS em 10 cidades brasileiras. 2016. 156 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)— Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21001-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016.en
dc.description.abstractA violência contra mulher é um tema explorado por estudiosos do mundo inteiro e embora seja há décadas reconhecida por órgãos internacionais como um problema de saúde pública global e uma violação aos direitos humanos, a violência contra as mulheres trabalhadoras do sexo (MTS) permanece à margem ou oculta na maioria dos estudos sobre a violência contra a mulher. A associação entre violência contra a mulher e HIV nos últimos anos despertou maior interesse de pesquisadores. Nessa perspectiva vêm sendo produzidos estudos com MTS em diversas partes do mundo e tem revelado que a violência praticada por distintos autores em suas mais variadas manifestações, bem como, a interface com outras vulnerabilidades presentes no mercado do sexo, como o uso de drogas lícitas e ilícitas, constituem barreiras para a prática de sexo seguro. As consequências incluem o risco de HIV, além de sequelas físicas, psicológicas e mortes. Este estudo tem por objetivo caracterizar a violência contra as MTS brasileiras e verificar possível associação com fatores de vulnerabilidade ao HIV. O método utilizado foi um estudo transversal com base em dados de 2.523 MTS de dez cidades brasileiras, recrutadas pelo método Respondent-Driven Sampling (RDS). Os resultados mostraram que a prevalência de violência verbal nos últimos 12 meses foi 59,5%; violência física (VF) nos últimos doze meses 38,1% e violência sexual na vida 37,8%. VF por parceiro íntimo, 25,2%; por clientes, 11,7%. Dentre os fatores associados à VF, encontram-se: idade < 30 anos (OR= 2,27; IC 95%=1,56-3,29); uso de drogas (OR= 2,02; IC 95%=1,54-2,65); valor do programa até R$ 29,00 (OR= 1,51; IC95%=1,07-2,13). Entre os fatores associados à violência física por parceiro íntimo estão: o uso inconsistente do preservativo (OR= 1,99, IC95%= 1,27-3,11, p= 0,00) e idade < de 30 anos (OR=1,92, IC95%=1,23-2,99, p=0,00). Ter menos de 30 anos também se mostrou associado à violência física cometida por cliente (OR=2,24, IC95%=1,24-3,75, p=0,00); valor do programa até R$ 29,00 está entre os fatores associados a este tipo de violência (OR=2,09, IC95%=129-3,38, p=0,00). O uso de drogas foi associado de forma significativa com todos os tipos de violência e perpetradores, entre tais, a violência física por policial (OR=2,54, IC95%=1,61-3,39, p=0,00) Conclui-se que as MTS brasileiras vivenciam uma carga desproporcional de violência e que além da própria violência, a maioria dos fatores associados a esta se constituem em possíveis barreiras para práticas de sexo seguras e consequentemente pode torná-las mais vulneráveis ao HIV.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleViolência contra as mulheres trabalhadoras do sexo e vulnerabilidade ao HIV/AIDS em 10 cidades brasileirasen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordViolênciaen
dc.subject.keywordProstituiçãoen
dc.subject.keywordVulnerabilidadeen
dc.subject.keywordHIV (Vírus)en
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2016.04.T.21001-
dc.contributor.advisorcoUrdaneta Gutiérrez, Maria Margarita-
dc.description.abstract1Violence against women is a topic explored by scholars worldwide. Although it has been recognized for decades by international bodies as a global public health problem and a violation of human rights, violence against female sex workers (FSW) remains marginalized or hidden in most studies on the topic. The association between violence against women and HIV in recent years aroused great interest of researchers. From this perspective, many studies with FSW were conducted in different parts of the world revealing that violence perpetrated by different social actors and their various manifestations, as well as other vulnerabilities present in the commercial sex scene, as the use of legal and illegal substances, altogether constitute barriers to safer sex. Consequences include the risk of HIV, as well as physical and psychological sequelae, and eventually deaths. This study aims to characterize violence against Brazilian FSW and verify possible association with factors of vulnerability to HIV. As a method, we used a cross-sectional design based on data from 2,523 FSW in ten Brazilian cities, recruited by Respondent-Driven Sampling (RDS). Results showed that the prevalence of verbal violence in the last 12 months was 59.5%; physical violence in the last 12 months (PhV) 38.1%. Sexual violence in the life-time was reported by 37.8%. Prevalence of PhV perpetrated by intimate partner was 25.2% and by clients, 11.7%. Factors associated to PhV were: age <30 years old (OR 2.27, 95% CI = 1.56 - 3.29); drug use (OR= 2.02, 95% CI = 1.54 to 2.65); price of sex work <US$ 13.20 (OR= 1.51, 95% CI 1.07 - 2.13). Factors associated to PhV by an intimate partner were: inconsistent condom use (OR = 1.99, 95% CI = 1.27-3.11, p = 0.00) and age <30 years old (OR = 1.92, 95% CI = 1.23 - 2.99, p = 0.00). Age under 30 years old was also associated to PhV perpetrated by a customer (OR = 2.24, 95% CI = 1.24-3.75, p=0.00) as well as sex work price less than US$ 13.20 (OR= 2.09, 95% CI 129 - 3.38, p=0.00). Drug consumption was associated significantly with all types of violence and to PhV perpetrated by policemen (OR = 2.54, 95% CI = 1.61-3.39, p = 0.00). We conclude that the Brazilian FSW have a disproportionate burden of violence and that beyond the violence itself, most of the factors associated to it constitute potential barriers to safe sex practices and therefore may render them more vulnerable to HIV.-
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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