http://repositorio.unb.br/handle/10482/20714
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ARTIGO_PesquisasGeneticasPrognosticosMorais.pdf | 349,64 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Pesquisas genéticas, prognósticos morais e discriminação genética : um estudo de caso sobre traço falciforme |
Outros títulos: | Genetic research, moral prognostic and genetic discrimination : a case study on sickle cell trait |
Autor(es): | Guedes, Cristiano Reis, Danielle |
Assunto: | Anemia falciforme Esportes Ética médica |
Data de publicação: | Jul-2015 |
Editora: | IMS-UERJ |
Referência: | GUEDES, Cristiano; REIS, Danielle. Pesquisas genéticas, prognósticos morais e discriminação genética: um estudo de caso sobre traço falciforme. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 729-751, jul./set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300729&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 jun 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000300004. |
Resumo: | O debate sobre ética em pesquisa pode ser aplicado tanto ao âmbito da metodologia científica como a outras áreas do saber, como é o caso dos esportes. No campo da saúde esportiva brasileira, têm sido comuns pesquisas que fazem testes genéticos para identificar atletas com traço falciforme. Apesar da persistência de confederações esportivas brasileiras em discriminar atletas com essa característica hereditária, o traço falciforme não é uma doença. Este artigo relata o caso de uma atleta de futebol vítima de discriminação genética: identificada com o traço falciforme, ela foi considerada inapta a participar de um campeonato pela Confederação Brasileira de Futebol. O artigo analisa as repercussões da pesquisa genética para identificação do traço falciforme na ausência de cuidados éticos voltados à preservação dos direitos de quem se submete aos testes. Além disso, mostra a situação de vulnerabilidade à qual estão expostas pessoas envolvidas em pesquisas que fazem testes genéticos sem cuidados éticos ou mesmo justificativas razoáveis e cujos resultados são interpretados sob a racionalidade do determinismo biológico e do reducionismo genético. As confederações esportivas brasileiras interessadas em identificar atletas com o traço falciforme deveriam submeter esse objetivo de estudo à avaliação de Comitês de Ética em Pesquisa, pois esse é um procedimento com potencial de acarretar prejuízos aos atletas. O teste genético não pode ser considerado um ato de assistência em saúde, visto que não há doença a ser tratada. |
Abstract: | The debate on research ethics can be applied both to the scientific methodology as other disciplines, such as sports. In the field of Brazilian sports health, it has been common research that do genetic testing to identify athletes with sickle cell trait. Despite the persistence of Brazilian sports federations to discriminate athletes with this inherited trait, sickle cell trait is not a disease. This article reports the case of a soccer athlete victim of genetic discrimination: identified with the sickle cell trait, she was deemed unfit to participate in a championship for the Brazilian Football Confederation. The paper analyzes the implications of genetic research to identify the sickle cell trait in the absence of ethical care aimed at preserving the rights of those who submit to testing. It also shows the vulnerability to which are exposed people involved in research that do genetic testing without ethical care or even reasonable justifications and the results are interpreted under the rationality of biological determinism and genetic reductionism. Brazilian sports federations interested in identifying athletes with sickle cell trait should submit this order to study the evaluation of Research Ethics Committees, as this is a potential to cause harm to the procedure of athletes. The genetic test can not be considered an act of health care, since no disease is being treated. |
Licença: | Physis: Revista de Saúde Coletiva - This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY 4.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312015000300729&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 13 jun. 2016. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000300004 |
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