Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/20276
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_HistopatologiaLeishmanioseTegumentar4.pdf634,4 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis. 4. Classificação histopatológica
Outros títulos: Histopathology of Mucocutaneous Leishmaniasis caused by Leishmania braziliensis braziliensis. 4. A histopathological classification
Autor(es): Magalhães, Albino Verçosa de
Moraes, Mario Augusto Pinto de
Raick, Alberto N.
Llanos Cuentas, Alejandro
Costa, Jackson Mauricio Lopes
Cuba, César Augusto Cuba
Marsden, Philip Davis
Assunto: Leishmaniose cutânea
Leishmania
Histopatologia
Data de publicação: Nov-1986
Editora: Instituto de Medicina Tropical
Referência: MAGALHAES, Albino Verçosa de et al. Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis: 4. Classificação histopatológica. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, São Paulo, v. 28, n. 6, p. 421-430, nov./dez. 1986. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651986000600008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 maio 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651986000600008.
Resumo: Os A A. analisaram as alterações histológicas encontradas em 162 casos de Leishmaniose Tegumentar da localidade de Três Braços, Estado da Bahia, dos quais 131 (80,9%) eram de portadores de lesões cutâneas e 31 (19,1%) de portadores de lesões mucosas. Analisaram, também, o comportamento clínico dos cinco padrões histopatológicos, já antes descritos, em relação à terapêutica. O melhor prognóstico esteve sempre ligado ao padrão de Reação Exsudativa e Granulomatosa, ou seja, a uma fase na qual o organismo, tendo lançado mão de um mecanismo endógeno de lise parasitária, já circunscreveu a área de necrose por uma reação granulomatosa, e esta é agora apenas o elemento residual. A ação terapêutica nessa fase somente acelera a resolução natural do caso. O grupo seguinte é amplo, e compreende os casos em que a lesão pertence aos padrões de Reação Exsudativa Celular (formas cutâneas), Reação Exsudativa e Necrótica e Reação Exsudativa e Necrótico-Granulomatosa. Nesses casos, o mecanismo de auto-controle da lesão encontra-se ainda em curso, e a ação terapêutica encurta o período de evolução natural. Os f.asos do padrão de Reação Exsudativa e Tuberculóide tiveram um prognóstico variável. Houve boa resposta à terapêutica quando o granuloma tuberculóide característico desse padrão surgiu em pacientes jovens, com curto tempo de evolução da doença e intradermorreação não exacerbada. Nos demais casos tuberculóides . principalmente em pacientes adultos, com longo tempo de evolução da doença e intradermorreação exacerbada , a resposta foi menos satisfatória. Em último lugar, com prognóstico reservado, ficaram os casos da forma mucosa que apresentaram o padrão de Reação Exsudativa Celular, onde o infiltrado pode estar desempenhando papel de auto-agressão. O presente estudo evoluiu para a proposição de uma classificação da Leishmaniose Tegumentar, baseada nos padrões histopatológicos observados. Esta classificação, estritamente morfológica, deverá ser de fácil aplicação para o Patologista e, como apresenta também uma correspondência clínico-evolutiva poderá constituir auxílio valioso ao médico envolvido no diagnóstico e tratamento da Leishmaniose Tegumentar. ____________________________________________________________________________________________________________________________________SUMMARY
The Authors have analysed the histopathological alterations observed in 162 cases of Mucocutaneous Leishmaniasis from Três Braços, Bahia, of whom 131 (80,9%) had purely cutaneous lesions and 31 (19,1%) had only mucosal lesions. The clinical behavior of 5 histopathological forms was documented in relation to treatment. The best prognosis was associated with the exudative granulomatous histopathology, a phase where the a host mechanism to use the parasite is evident leading to necrosis and granuloma formation as a residual sign. Therapy in this phase merely hastened the process. In a further large group the lesions were classified as exudative cellular reaction (cutaneous forms), an exudative necrotic reaction and an exudative necrotic gra- nulomatous reaction. In these cases the mechanisms of host defense are still being developed and the effect of therapy is to reduce the time to healing. Cutaneous cases with an exudative tuberculoid reaction had a worse prognosis, although there was a favourable response to treatment if the patient was young, the lesion was of short duration and the intradermal leishmanin test was not exaggerated Lastly are a group of mucosal cases with an exudative cellular reaction where this infiltrate may be a manifestation of auto agression. These cases, also classified as exudative tuberculoid, occur in adult patients with longstanding lesions and an exaggerated leishmanin skin test. They have a poor prognosis. This study develops suggestions for a classification based on the histopathological picture which could be valuable in predicting prognosis and influencing the choice of treatment. This classification is strictly morphological and is easy for the pathologist to apply. It appears to, correspond to the clinical course of the illness and could aid the clinician in the initial case evaluation.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FMD)
Licença: Instituto de Medicina Tropical - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons (Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651986000600008&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 abr. 2016.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651986000600008
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.