Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/18274
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_LuizRobertoRodriguesMartins.pdf1,39 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Implicações da subjetividade social da escola na institucionalização de Políticas Públicas no Ensino Fundamental
Autor(es): Martins, Luiz Roberto Rodrigues
Orientador(es): González Rey, Fernando Luis
Assunto: Subjetividade
Política pública
Sujeito (Filosofia)
Ensino fundamental
Data de publicação: 26-Mai-2015
Referência: MARTINS, Luiz Roberto Rodrigues. Implicações da subjetividade social da escola na institucionalização de Políticas Públicas no Ensino Fundamental. 2015. 225 f., il. Tese (Doutorado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Esta pesquisa, realizada no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Brasília, teve como objeto de estudo a subjetividade social da escola na perspectiva histórico-cultural. Seu objetivo foi compreender como a subjetividade social da escola, produzida dinamicamente nas tramas relacionais entre professores, funcionários, estudantes e suas famílias, se desdobra nos processos de institucionalização das políticas públicas no âmbito do ensino fundamental. Orientada pela Teoria da Subjetividade e pela Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY 1976-2014), constituiu-se como um estudo de caso. Foram utilizados como meios de produção das informações a observação das rotinas e dinâmicas da escola, entrevistas, grupos focais, complemento de frases. A pesquisa foi realizada durante dois anos em uma escola de Ensino Fundamental (anos iniciais), localizada na periferia de Brasília. No processo da pesquisa, foram analisadas três políticas que se destacaram na constituição da subjetividade social da escola: a Política de Gestão Democrática, a Política de Ciclos (Bloco Inicial de Alfabetização) e a Política de Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência. Conclui-se que a política pública, muito mais que ser acolhida, debatida e refletida pelos profissionais da educação, estudantes e suas famílias, precisa ser individual e socialmente subjetivada para possibilitar a produção de novos sentidos subjetivos que levem a reconfigurações da comunidade escolar com consequências para a inclusão e aprendizagem de todos, contribuindo, em contrapartida, de forma significativa para novos processos de elaboração, implantação e avaliação das políticas públicas. Destaca-se também que o não reconhecimento do sujeito na perspectiva histórico-cultural, tanto na formulação das políticas como nos espaços da escola, desafia os processos de institucionalização da política pública, provocando tensões e desequilíbrios que impedem as mudanças institucionais prescritas nas diretrizes das políticas.
Abstract: This research, conducted at the Graduate Program at the University of Brasilia, had its object of study focused in the social subjectivity of an elementary school from a cultural-historical perspective. It aimed to understand how the social subjectivity of the school, dynamically produced in relational plots among teachers, staff members, students and their families, unfolds in the processes of institutionalization of public policies in the elementary level. Guided by the Theory of Subjectivity and the Qualitative Epistemology (GONZÁLEZ REY 1976-2014), the research was planned as a case study. Observation of routines and school dynamics, interviews, focus groups, phrases complement were used as a means of generating the information of investigation conducted during two years in a Primary School (early years), located on the outskirts of Brasilia. In the process of the research, three policies were analyzed that stood out in the constitution of school social subjectivity: the Policy of Democratic Management, the Policy of Cycles (Initial Stages of Literacy) and the Policy of Inclusion of Children with Disabilities. It follows that public policy, much more than being accepted, discussed and reflected by the teachers, students and their families, needs to be individually and socially subjectivized to enable the production of new subjective senses that lead to reconfiguration of the school community with consequences for inclusion and learning for all, contributing, in turn, significantly to new processes of elaboration, implementation and evaluation of public policies. Also noteworthy is that the non-recognition of the subject in a cultural-historical perspective, both in policy and in school spaces, challenges the processes of institutionalization of public policy, causing tensions and imbalances that prevent the institutional changes prescribed in the guidelines of policies.
Résumé: Cette recherche, menée au programme d'études supérieures à l'Université de Brasilia, avait pour objet d'étude l'école de la subjectivité sociale dans une perspective historique-culturel. Leur but était de comprendre comment la subjectivité sociale de l'école, produite dynamiquement dans des cadres relationnels entre professeurs, le personnel, les étudiants et leurs familles, se déroule dans les processus d'institutionnalisation des politiques publiques dans l'école primaire. Guidé par la théorie de la subjectivité et de l'épistémologie qualitative (REY GONZÁLEZ 1976-2014), a été établi comme une étude de cas. Ont été utilisés comme un moyen de générer les informations de l'observation des routines et de la dynamique de l'école, des entrevues, des groupes de discussion, des phrases se complètent. L'enquête a été menée pendant deux ans dans une école primaire de l'école (début des années), situé à la périphérie de Brasilia. Dans le processus de recherche, trois politiques ont été analysés qui se trouvait dans la constitution de la subjectivité sociale de l'école: la politique de gestion démocratique, le le politique de cycle (des étapes initiales de l'alphabétisation) et les politiques d'inclusion scolaire des enfants handicapés. Il se ensuit que la politique publique, beaucoup plus pour être accepté, discuté et réfléchi par les enseignants, les élèves et leurs familles, doit être individuellement et socialement subjectivisée pour permettre la production de nouveaux sens subjectifs qui conduisent à la reconfiguration de la communauté de l'école avec des conséquences pour l'inclusion et l'apprentissage pour tous, qui contribue, à son tour, de manière significative à de nouveaux processus d'élaboration, de mise en oeuvre et l'évaluation des politiques publiques. Il faut également noter que la non-reconnaissance du sujet en perspective historico-culturel, à la fois dans la politique et dans les espaces scolaires, remet en question les processus d'institutionnalisation de la politique publique, ce qui provoque des tensions et des déséquilibres qui empêchent les changements institutionnels prévus dans les orientations des politiques.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação (FE)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.04.T.18274
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.