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2014_GeraldoMartinsTeixeiraJúnior.pdf7,94 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMota, Marcus Santos-
dc.contributor.authorTeixeira Júnior, Geraldo Martins-
dc.date.accessioned2015-05-07T13:49:20Z-
dc.date.available2015-05-07T13:49:20Z-
dc.date.issued2015-05-07-
dc.date.submitted2014-12-19-
dc.identifier.citationTEIXEIRA JÚNIOR, Geraldo Martins. Dramaturgia, gestus e música: estudos sobre a colaboração de Bertolt Brecht, Kurt Weill e Hanns Eisler, entre 1927 e 1932. 2014. 255 f., il. Tese (Doutorado em Artes)—Universidade de Brasília, 2014.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18099-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2014.en
dc.description.abstractEste trabalho propõe uma análise de espetáculos de um ponto de vista interdisciplinar e multimidiático, a partir do trabalho de Bertolt Brecht em parceria com os músicos compositores Kurt Weill e Hanns Eisler, entre o período de 1927 e 1932. A pesquisa propõe um método que possibilite interpretar a significação da cena nos momentos onde o gestus ocorre, sendo a música um dos elementos articuladores. O gestus é tratado como uma configuração situacional que articula música, texto e encenação após a interrupção do fluxo da cena apresentada. Parte-se da concepção de Benjamin do gesto brechtiano, enquanto dialética suspensiva, como também da proposta de Cook em torno da significação musical em um contexto multimidiático e de performance. Indaga-se sobre a interação entre os elementos, se de forma hierárquica e vertical, ou contextualizada conforme o procedimento e efeito estético intencionado, discutindo-se uma possível autonomia compartilhada e horizontal entre eles. O gestus como configuração resultante (moldura circunscrita) conduz a apresentação para um movimento em duas fases, a de interrupção/suspensão e a de configuração/multiplicidade, o que o aproxima da tensão entre mímese e diegese (na forma como Puchner sugere a antiteatralidade diegética em Brecht). O resultado é uma ampliação de possibilidades por meio de uma ruptura com o cânone naturalista, transformando a cena em um ritual de exposição de suas marcas, transformando a representação em presença. O método se constrói observando-se a formação de molduras multicanais (Goffman) que os diferentes momentos dos espetáculos adquirem, e seus desdobramentos enquanto camadas visuais/espaciais e canais sonoros, formados principalmente por meio das canções e números musicais. A antiteatralidade em Brecht, ao utilizar-se da música, coincide com o que Goffman chama de experiência negativa, ou seja, com a negação dos limites da representação teatral e criação de um teatro diegético (Puchner). Por meio dos rastros musicais, textuais, entre outros, reconstrói-se a materialidade heterogênea dos espetáculos e cria-se uma leitura sobre o seu processo de significação, onde a música é a “mais valiosa contribuição para o tema” (Brecht).en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleDramaturgia, gestus e música : estudos sobre a colaboração de Bertolt Brecht, Kurt Weill e Hanns Eisler, entre 1927 e 1932en
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordMúsicaen
dc.subject.keywordEncenaçãoen
dc.subject.keywordDramaturgiaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2014.12.T.18099-
dc.description.abstract1This work proposes an analysis of stage performances of an interdisciplinary and multimedia point of view, from Bertolt Brecht's work in partnership with composers and musicians Kurt Weill Hanns Eisler, between the period of 1927 and 1932. The research proposes a method that allows to interpret the significance of the scene in the moments where the gestus occurs, the music being one of the organizers elements. The gestus is treated as a situational setting that links music, text and staging after stopping the flow of the displayed scene. It starts with the Benjamin's conception of Brechtian gesture, while suspensive dialectics, as well as Cook's proposal around the musical meaning in a multimedia and performative context. It asks about the interaction between the elements, if hierarchical and vertically, or contextualized as the procedure and intended aesthetic effect, discussing a possible shared and horizontal autonomy between them. The gestus as resulting configuration (circumscribed frame) leads the presentation to a movement in two phases, the interruption/suspension and configuration/multiplicity, which brings it near of the tension between mimesis and diegesis (in the form as Puchner suggests the diegetic antitheatricalism in Brecht). The result is an enlargement of means through a break with the naturalist canon, transforming the scene in an exhibition ritual of its marks, turning the representation into presence. The method is built observing the formation of multi-channel frames (Goffman) that the different times performance acquire, and its development as visual/spatial layers and sound channels, formed mainly through the songs and musical numbers. The antitheatricalism in Brecht, while making use of the music, coincides with what Goffman calls negative experience, in other words, with the negation of the limits of theatrical representation and creating a diegetic theater (Puchner). Through musical and textual traces, among others, the research rebuilds the heterogeneous materiality of the performances and creates a reading on the signification process of them, where the music is “the most valuable contribution to the theme” (Brecht).-
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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