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Título: Mosaico do quiabeiro : etiologia, caracterização e diversidade
Autor(es): Aranha, Sílvia de Araújo
Orientador(es): Nagata, Alice Kazuko Inoue
Assunto: Fitopatologia
Vírus de plantas
Hortaliças
Data de publicação: 1-Out-2009
Referência: ARANHA, Sílvia de Araújo. Mosaico do quiabeiro: etiologia, caracterização e diversidade. 2008. 93 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
Resumo: O mosaico do quiabeiro era encontrado com certa freqüência durante a década de 1960 no Brasil, no entanto, sua importância diminuiu com a introdução da cultivar resistente Santa Cruz 47. Acreditava-se que este mosaico fosse causado por um begomovírus, contudo seu agente etiológico nunca foi confirmado. Visitas foram realizadas em lavouras de quiabeiro no cinturão verde do Distrito Federal e Goiás para avaliação de ocorrência de begomovírus na cultura. Amostras foliares de plantas foram coletadas ao acaso ou dirigidas para plantas com sintomas de infecção viral. DNA total foi extraído e utilizado em testes de detecção via PCR com primers universais para begomovírus. Cento e oito amostras sintomáticas ou assintomáticas foram avaliado, sendo que em três (#5157, 6319 e 6328) detectou-se a presença de begomovírus. DNA circular das três amostras foi amplificado por replicação via círculo rolante e introduzido em plantas de quiabo por bombardeamento de partículas. A infecção foi comprovada para as três amostras. O DNA-A e DNA-B dos três isolados foi clonado (exceto DNA-B da amostra #6328) e as seqüências nucleotídicas determinadas revelaram características típicas dos begomovírus bipartidos do novo mundo. Clones do DNA-A e DNA-B do isolado #5157 foram infectivos em quiabeiro, Sida santaremnensis e algumas hospedeiras da família Solanaceae quando realizada inoculação por biobalística. De acordo com os critérios taxonômicos atuais para o gênero Begomovirus, os clones do isolado #5157 pertencem à espécie Sida micrantha mosaic virus enquanto os clones dos outros dois isolados (# 6319 e # 6328) pertencem a uma nova espécie, cujo nome é tentativamente sugerido como Okra mottle virus. Esse é o primeiro relato de begomovírus infectando quiabeiro no Brasil. Até o presente, não se conhecia a real ocorrência de begomovírus em quiabeiro, porém nessa pequena busca foram encontradas duas espécies, o que sugere haver uma grande diversidade de espécies de begomovírus em quiabeiro no Brasil. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Okra mosaic disease was frequently observed in the 60’s in Brazil, but its importance decreased after the use of the resistant cultivar ‘Santa Cruz 47’. It was believed that this disease was caused by a begomovirus, but the etiology was never confirmed. Several okra production fields were visited in central Brazil (Federal District and Goiás state) for evaluation of occurrence of begomovirus. Samples from plants showing chlorotic spots, mosaic symptoms or asymptomatic ones were collected and tested by using begomovirus universal primers. Among one hundred and ninety eight collected sintomatic or assintomatic plants, begomovirus were detected in three samples (samples #5157, 6319 and 6328). Total DNA was subjected to rolling circle amplification (RCA) and introduced into okra seedlings by biobalistcs. All three DNA bombarded samples gave rise to infected okra plants, confirmed by PCR, demonstrating that they were infectious to okra plants. DNA-A and DNA-B of three isolates were cloned (except for sample DNA-B of #6328) and their nucleotide sequences exhibited typical properties of new world bipartite begomoviruses. Clones of DNA-A and DNA-B from isolate #5157 were infectious to okra, Sida santaremnensis and some Solanaceae plants when inoculated by biolistics. According to the new taxonomic criteria for the Begomovirus genus, clones of the isolate #5157 belong to Sida micrantha mosaic virus species, while clones of the isolates #6319 and 6328 belong to a new species, tentatively named Okra mottle virus. This is the first report of a begomovirus infecting okra in Brazil. Until recently, the presence of a begomovirus in okra plants was not recognized, but in the present small-scale survey, two species were found, suggesting a considerable diversity of okra infecting begomoviroses species within Brazil.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Fitopatologia (IB FIT)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2008.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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