http://repositorio.unb.br/handle/10482/17249
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2014_KarinaGomesBarbosadaSilva.pdf | 75,21 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Encantamentos de corpo e alma : representações do amor de Jane Austen no audiovisual |
Autor(es): | Silva, Karina Gomes Barbosa da |
Orientador(es): | Montoro, Tânia Siqueira |
Assunto: | Austen, Jane, 1775-1817 Literatura - adaptações - cinema Literatura inglesa Amor no cinema Recursos audiovisuais |
Data de publicação: | 5-Dez-2014 |
Data de defesa: | Abr-2014 |
Referência: | SILVA, Karina Gomes Barbosa da. Encantamentos de corpo e alma: representações do amor de Jane Austen no audiovisual. 2014. 330 f., il. Tese (Doutorado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014. |
Resumo: | Esta pesquisa se dedicou a investigar produtos culturais audiovisuais – filmes e minisséries – adaptados da obra da escritora inglesa Jane Austen ou relacionados a ela no período entre 1995 e 2011. Nesse corpus audiovisual composto por 12 produtos baseados em três romances de Austen ou construídos a partir de interpretações livres da biografia da autora ou de sua persona, buscamos as maneiras pelas quais a narrativa e, sobretudo, a linguagem audiovisuais, com suas especificidades, inseridas em determinados contextos sóciohistóricos e econômicos, configuram representações do amor na obra austeniana veiculada no cinema e na TV. O objetivo central foi mapear tal conjunto de representações, traçando uma cartografia afetiva que nos permitiu identificar trânsitos entre as representações audiovisuais do amor e o sistema mais amplo de representações amorosas da cultura de massas contemporânea e suas insistências e reiterações de determinados modelos amorosos, calcados, entre outros na monogamia heteronormativa, no happy ending e na projetividade. Por meio da análise fílmica e de aportes teóricos dos Estudos Culturais e dos estudos feministas do audiovisual, em suas vertentes psicanalítica e culturalista, construímos uma teia a partir de sensações evocadas pelo afeto amoroso nesse universo audiovisual: a visão, o toque, o ouvir e o tecer, que englobam uma série de pequenos e grandes gestos, ações e contextos que conformam tal amor audiovisual austeniano. O ato de encantar surgiu como primeira evocação de um universo representacional amoroso encantado, no qual o mágico e o irracional emergem no seio do que, superficialmente, se apresenta como racional. Descortinou-se, a partir de janelas, portas e limiares, um universo amoroso feminino, privado mas não íntimo, confinado, ensinado por uma persona commodificada pela cultura de massas: Jane Austen. |
Abstract: | This research is devoted to investigating audiovisual cultural products – films and TV miniseries – adapted from the work of English writer Jane Austen or related to her in the period between 1995 and 2011. This audiovisual corpus consists of 12 products based on three novels by Austen or constructed from free interpretations of the the author’s biography or her persona, seeking the ways in which the narrative and especially the audiovisual language, with its specificities, inserted into certain socio-historical and economic contexts, shape and conveys representations of love in austenian work in film and TV. The central objective was to map this set of representations, tracing a affective chart that allowed us to identify transits between audiovisual representations of love and the broader system of loving depictions of contemporary mass culture and its insistence and reiteration of certain amorous designs, based, among others, in the heteronormative monogamy, the happy ending and projectivity. Through film analysis and contributions from cultural and women studies of audiovisual, culturalist psychoanalytic fields, we built a web of sensations evoked by loving affection in this audiovisual universe: sight, touch, hearing and weaving, which include a number of small and large gestures, actions and contexts that manufacture such austenian audiovisual love. The act of enchantment arose as the first evocation of an enchanted love representational universe, in which the magical and irrational emerge within what superficially appears as rational. We ushered, from windows, doors and thresholds, a female, but not private intimate, loving universe, confined, taught by a persona commodified by mass culture: Jane Austen. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Comunicação (FAC) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-graduação em Comunicação, 2014. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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