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2014_CarmenLuciaMuricy.pdf1,86 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorPinto Júnior, Vitor Laerte-
dc.contributor.authorMuricy, Carmen Lucia-
dc.date.accessioned2014-10-16T11:25:27Z-
dc.date.available2014-10-16T11:25:27Z-
dc.date.issued2014-10-16-
dc.date.submitted2014-08-04-
dc.identifier.citationMURICY, Carmen Lucia. Evolução dos casos de sífilis congênita notificados no Distrito Federal em 2010. 2014. xiii, 126 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/16513-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2014.en
dc.description.abstractIntrodução: Apesar das diversas iniciativas implantadas no Brasil para eliminação da sífilis congênita, as metas estabelecidas não foram atingidas. A incidência deste agravo aumentou, entre os anos de 2007 e 2009, no Distrito Federal, capital do Brasil, levando ao questionamento se isto não poderia ser atribuído ao aumento da sensibilidade do sistema de vigilância. Objetivo: Analisar a evolução da SC nos casos diagnosticados no Distrito Federal, no ano de 2010, desde o nascimento até ao 24º mês de idade, a partir dos sistemas de informações da vigilância em saúde do DF. Métodos: Desenvolveu-se um estudo descritivo, em duas etapas. Na primeira, a base de dados do Sistema de Notificação do Agravo, no ano de 2010, foi analisada e na segunda, um estudo descritivo, tipo série de casos foi conduzido, para avaliar a evolução dos casos de Sífilis Congênita com indicação para o seguimento. Resultados: A população do estudo foi de 133 casos, maior parte delas nascidas vivas (84,9 %; n=113) e a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 2,0 casos por 1.000 nascidos vivos. Pertenciam ao sexo masculino, 54,1% (n=72); a raça de maior proporção foi a parda (3,7 %; n=88); a faixa etária de maior prevalência por ocasião do diagnóstico foi a menor de dois dias (87,3%; n=116), média de idade de 1,72 dias, mínima de 0, máxima, 148 dias; e desvio Padrão de 12,89 dias. Apresentaram manifestações clínicas, 9,0% (n=12). Tiveram resultado positivo do teste não treponêmico sanguíneo, 59,6 % (n=78); e do líquor, 2,3% (n=3). Alterações ao exame do líquor, e ósseas, nas radiografias de ossos longos, foram encontradas em 3,8% (n=5) e 2,3% (n=3), dos casos respectivamente. Dos neonatos que receberam tratamento (87,2%; n=116), foram adequadamente tratados 7,0% (n=87), segundo esquemas do Ministério da Saúde. Em relação às características maternas, entre os 116 (87,2 %) casos de Sífilis Congênita, nos quais as mães receberam a assistência pré-natal, 60,4 % (70) foram diagnosticadas com sífilis durante a gravidez. Somente uma mãe foi tratada adequadamente e 75,2 % (n = 100) dos parceiros das gestantes não receberam nenhum tratamento. No seguimento dos casos, foram obtidas informações de apenas sete casos, dos 78 elegíveis para esta etapa. Conclusão: A maior parte da população deste estudo constituiu-se de mães de Recém-nascidos notificados com sífilis congênita que tiveram consultas durante o pré-natal, mas nem todas tiveram seu diagnóstico durante a gravidez, o tratamento não foi adequado e os seus parceiros não foram tratados para a sífilis. Maioria das crianças não realizou o seguimento no período de 24 meses; as consultas e os exames sorológicos não foram realizados com a frequência e periodicidade recomendadas pelo Ministério da Saúde. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTen
dc.description.abstractIntroduction: In spite of several initiatives introduced in Brazil for elimination of congenital syphilis, the established goals were not achieved. In the Federal area, capital of Brazil, the incidence of the disease increased between the years of 2007 and 2009, leading to the question if this might be attributed to the increase of the sensibility of the Congenital Syphilis surveillance system. Objective: To analyze the evolution of the Congenital Syphilis cases diagnosed in the Federal area in the year of 2010, and reported to the Federal District Surveillance Systems from the birth even to the 24th month of age. Methods: A descriptive, retrospective study was conducted in two parts. In the first one, the base of data of the System of Notifiable of the disease, in the year of 2010, was analyzed and in the second one, a descriptive study, type series of cases was conducted to evaluate the evolution of the cases of Congenital Syphilis with indication for clinical monitoring. Results: The population of the study was 133 cases, most of which were live births (84.9%; n = 113). The congenital syphilis incidence rate among was 2.0/1,000 live births. Of the newborn subjects, 54.1% (n = 72) were male, and the largest proportion (41.4%, n = 55) was brown-skinned. The age group with the highest prevalence during diagnosis was newborns aged less than 2 days (87.3%, n = 116), with an average age of 1.72 days, a minimum age of 0 days, and a maximum age of 148 days with a standard deviation (SD) of 12.89 days. Of the patients, 9.0% (n = 12) exhibited clinical symptoms, and the proportion of infants with non-treponemal positive results in the blood was 59.6% (n = 78) and in the cerebrospinal fluid, non-treponemal test reacted positively in 2.3% (n = 3). Cerebrospinal fluid and bone changes were observed in 3.8% (n = 5) and 2.3% (n = 3) of the patients, respectively. In relation to epidemiological characteristics of maternal syphilis, among the 116 (87.2%) congenital cases in which the mother received prenatal care, 60.4% (n = 70) of the mothers had been diagnosed with syphilis during pregnancy. Only 1 mother was adequately treated, and approximately 75.2% (n = 100) of the pregnant women’s partners did not undergo any treatment for congenital syphilis. In clinical monitoring of the congenital syphilis cases, of the 78 eligible cases for the study, only 7 cases had information about their evolutions. Conclusion: This study population primarily comprised congenital cases of syphilis in mothers who attended prenatal care but who were not all diagnosed during pregnancy; additionally, the mothers did not receive adequate treatment, their partners were not treated for syphilis. Most of the children did not carry out the clinical monitoring in the period of 18 months; the consultations and the serological tests were not carried out by the frequency and periodicity recommended by the Ministry of Health.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleEvolução dos casos de sífilis congênita notificados no Distrito Federal em 2010en
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordSífilis congênita, hereditária e infantil - Distrito Federal (Brasil)en
dc.subject.keywordVigilância epidemiológicaen
dc.subject.keywordCuidado pré-natalen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalpt_BR
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