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dc.contributor.authorLobo, Andréa de Souza-
dc.date.accessioned2014-06-18T12:11:08Z-
dc.date.available2014-06-18T12:11:08Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationLOBO, Andréa de Souza. Um filho para duas mães? Notas sobre a maternidade em Cabo Verde. Revista de antropologia, São Paulo, v. 53, n. 1, 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27347/29119>. Acesso em: 13 jun. 2014.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/15838-
dc.description.abstractEstudos sobre o parentesco africano que tratam da questão geracional não são novidades para a antropologia, seja em abordagens clássicas, que focam a estrutura institucional dos sistemas de parentesco, seja em análises contemporâneas, que inserem a questão no contexto das relações construídas pela prática cotidiana. No caso de Cabo Verde, para entender o lugar central da mulher e da relação entre mulheres para a reprodução das relações familiares, não se pode negligenciar o papel das avós. Argumentando neste sentido, o artigo busca demonstrar como a maternidade, tal como entendida em Cabo Verde, não está restrita à figura da mãe, envolvendo outras mulheres no compartilhamento de substâncias essenciais para o cotidiano – alimento, cama, casa, bens e valores. Nesse contexto, emerge uma estratégia importante e que faz da maternidade em Cabo Verde um caso particular: o fato de que uma geração não é o bastante para a realização plena da maternidade, pois esta requer o esforço coordenado de duas gerações de mulheres no interior da estrutura familiar. Mãe e avó complementam-se na tarefa de cuidar e alimentar as crianças e essa união dá o sentido local do que uma criança precisa para estar feliz e amparada. Da mesma forma, exercer a maternidade nas duas fases da vida significa o exercício pleno da maternidade para uma mulher. O artigo desenvolve, portanto, o argumento de que ser mãe em Cabo Verde é um ciclo que começa com o nascimento de um filho e só se encerra plenamente quando a mulher se torna avó. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTen
dc.language.isoPortuguêsen
dc.publisherUniversidade de São Pauloen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleUm filho para duas mães? Notas sobre a maternidade em Cabo Verdeen
dc.typeArtigoen
dc.subject.keywordCabo Verde (País)en
dc.subject.keywordMaternidadeen
dc.subject.keywordOrganização familiaren
dc.subject.keywordCriançasen
dc.rights.licenseRevista de antropologia - DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre). Fonte: http://www.revistas.usp.br/ra/about/submissions#copyrightNotice. Acesso em: 06 maio 2014.en
dc.description.abstract1Studies about African kinship which discuss relationships between generations are not new in Anthropology, be the approaches classical, focusing on the institutional structure of kinship systems, or contemporary analyses, which insert the topic in the context of relations constructed in everyday life. In the case of Cape Verde, in order to understand the central role of women and the relations among women for reproduction of family relations, the part of grandmothers cannot be overlooked. With this argument, this article seeks to show how motherhood, as it is seen in Cape Verde, is not restricted to the mother figure, involving other women in the sharing of substances which are essential for everyday life – food, bed, house, goods and values. In this context an important strategy arises which makes motherhood in Cape Verde a particular case, the fact that one generation is not sufficient for full realization of maternity, since it requires coordinated efforts of two generations of women within the family structure. Mother and grandmother complement each other in the task of caring for and feeding children and this union provides the local sense of what a child needs in order to be happy and supported. Likewise, exercising maternity in both stages of life fulfills motherhood for a woman. This article thus presents the argument that being a mother in Cape Verde is a cycle which starts with the birth of a child and is only fully completed when the woman becomes a grandmother.-
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