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dc.contributor.advisorFerreira, Vania Maria Moraes-
dc.contributor.authorSoares, Aluízio Carlos-
dc.date.accessioned2014-05-12T12:50:29Z-
dc.date.available2014-05-12T12:50:29Z-
dc.date.issued2014-05-12-
dc.date.submitted2014-03-07-
dc.identifier.citationSOARES, Aluízio Carlos. Potencial terapêutico do extrato de própolis na sepse experimental. 2014. 70 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Aplicadas em Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/15586-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014.en
dc.description.abstractA sepse é uma resposta inflamatória sistêmica e é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva. Nos últimos anos, ainda que com muitas descobertas no campo da antibioticoterapia, somente alguns poucos benefícios foram observados em pacientes sépticos. A flora brasileira é um dos maiores investimentos de companhias farmacêuticas em busca de terapias alternativas. A própolis, por exemplo, é uma dessas terapias devido as suas propriedades antimicrobianas. Visto que nosso país é rico nesta fonte natural, este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos do extrato de própolis verde nas alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da infecção sistêmica. Com o objetivo de avaliar esta proposta, foram usados 40 ratos Wistar machos, com 2,5 meses de idade, anestesiados com ketamina e xilazina antes dos procedimentos cirúrgicos. Os animais controles (operação fictícia – OF) não receberam perfuração e nem ligadura. Metade dos animais foram administrados com os antibióticos clindamicina (25 mg/kg, i.p.) + gentamicina (3 mg/kg, i.p.) antes dos procedimentos cirúrgicos, e novamente com 24 e 48 horas.O extrato de própolis (100 mg/kg, i.p.) foi administrado no mesmo regime de tratamento dos antibióticos. As avaliações comportamentais e cognitivas foram avaliadas com 48 e 72h. Para tal, eles foram divididos em 4 grupos: 1) OF+antibióticos, 2) OF+própolis, 3) Sepse+antibióticos, e 4) Sepse+própolis, para serem avaliados no teste do campo aberto (locomoção), labirinto em cruz elevado (ansiedade), nado forçado (depressão/estresse), e esquiva inibitória (memória). Foi observado que os animais que sobreviveram à sepse tratados com antibióticos diminuíram o percentual de entradas nos braços abertos e tempo de permanência nesses braços do LCE, resposta sugestiva de aumento de níveis de ansiedade. Nesses mesmos animais, não foi observada qualquer alteração na locomoção, enquanto que no teste do nado forçado eles reduziram o tempo de imobilidade, sugerindo comportamento de estresse resultante da reação de fuga/luta. Além disso, foi observado também prejuízo na memória de curta e longa duração, que foi revertido pelo extrato de própolis, mantendo uma resposta similar aos animais controles OF. Em um contexto geral, o extrato de própolis pode prevenir as alterações comportamentais e cognitivas resultantes da sepse experimental, cabendo investigar os possíveis mecanismos celulares e moleculares envolvidos com as respostas dessa terapia natural. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTen
dc.description.abstractSepsis is a systemic inflammatory response and it is on the major cause of morbidity and mortality in the intensive care unit. In recent years, even with many discoveries in the field of antibiotic therapy, only a few clinical benefits were observed in septic patients. The Brazilian flora is one of the biggest investments of pharmaceutical companies seeking alternative therapies. Propolis, for example, is one of these therapies because has antimicrobial properties. Given that our country is rich in these natural resources, this study sought to evaluate the effects of green propolis in behavioral and cognitive impairments resulting from systemic infection. In order to evaluate this proposal, it was used 40 Wistar male rats, 2.5 months old, anesthetized with ketamine + xylazine before the surgical procedure. The control animals (sham) did not receive neither ligation and perforation. Half of the animals were administered with the antibiotics clindamicine (25 mg/kg, i.p.) + gentamicin (3 mg/kg, i.p.) before surgery procedures, and again 24h and 48h latter. Propolis extract (100 mg/kg, i.p.) was administered in the same treatment regimen of the antibiotics. The behavioral and cognitive assessments were evaluated with 48h or 72h latter. They were divided into 4 groups: 1) Sham+antibiotics, 2) Sham+propolis, 3) Sepsis+antibiotics, and 4) Sepsis+propolis, which were evaluated in the open field (locomotion), elevated plus maze-EPM (anxiety), forced swimming (depression) and step down inhibitory avoidance (memory) tests. It was observed that the animals subjected to systemic infection decreased the percentage of open arms entries and open arms time of the EPM, suggestive of anxiety-like behavior. No changes were observed in locomotion, whereas in the forced swimming test animals that survived the infection showed a reduced immobility time, suggesting stress-like behavior resulted from the reaction of flight/fight. Systemic infection survivor rats showed impairment in short and long term memories, which was blocked by propolis extract with a similar response of the sham surgery.In overall, propolis extract can prevent behavioral and cognitive changes resulting from experimental sepsis, leaving to investigate the cellular and molecular mechanisms involved in these natural therapy responses.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titlePotencial terapêutico do extrato de própolis na sepse experimentalen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordAnsiedadeen
dc.subject.keywordDepressão mentalen
dc.subject.keywordMemóriaen
dc.subject.keywordPrópoleen
dc.subject.keywordSepseen
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