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Título: O ordálio na psicose : um estudo psicanalítico teórico clínico
Autor(es): Coelho, Elisa Araújo
Orientador(es): Martins, Francisco Moacir de Melo Catunda
Assunto: Psicoses
Identificação (Psicologia)
Narcisismo
Complexo de Édipo
Data de publicação: 17-Fev-2014
Referência: COELHO, Elisa Araújo. O ordálio na psicose: um estudo psicanalítico teórico clínico. 2013. 163 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: A presente dissertação propõe-se a verificar se fantasias ordálicas infantis se atualizam no contexto que leva à irrupção de uma crise psicótica. Neste trabalho, pensaremos em ordálio como prova de linhagem, remetendo ao campo originário da pessoa. A prova ordálica muitas vezes constitui um ritual de passagem, o qual busca marcar de forma simbólica a passagem de um estado para um outro. Buscamos compreender como se dá a vivência de pessoas psicóticas no que tange a mudança de papéis sociais. Para tanto, realizaremos o estudo de dois casos clínicos de psicose: um caso de esquizofrenia e outro de paranoia, os quais nos permitirão levar em conta especificidades dos quadros na análise. A partir desta investigação, refletimos sobre como se deu a vivência do complexo de Édipo e de castração nestes casos de psicose, buscando verificar se houve a ocorrência ou não de provas ordálicas na infância dos sujeitos. Questionamos se o psicótico foi submetido a certas idealizações em sua infância as quais, posteriormente, se tornam fantasias ordálicas que se atualizam no contexto que precede uma crise psicótica. Após a análise dos casos clínicos, pudemos verificar que em ambos os casos houve a vivência de provas ordálicas no momento que antecedeu o surto psicótico. Ficou inconclusiva a questão da ocorrência de um ordálio real na infância de futuros psicóticos. Verificamos em ambos os casos, como constatado no caso Schreber, que as fantasias ordálicas atualizadas no momento da crise remetem ao complexo paterno, devido a não identificação com a figura do pai. Também verificamos que o delírio constituído posteriormente tem como papel uma tentativa de cura ao narcisismo ferido devido ao fracasso da prova ordálica. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This study aims to verify whether ordalic fantasies from childhood are updated in the context that leads to the irruption of a psychotic break. In this work, we will think of ordeal as proof of lineage, leading us back to the original backgrounds of a person. An ordealic proof often constitutes a rite of passage, which seeks to symbolically mark the passage from one state to another. We seek to understand how the experience of a psychotic person is when it comes to shifting social roles. For this aim, we will accomplish two case studies of psychosis: a case of schizophrenia and another of paranoia, which will allow us to take into account specificities of the disorders in the analysis. From this investigation, we reflect on how was the experience of the Oedipus complex and castration in these cases of psychosis seeking to verify if there was the presence or absence of ordalic experiences in the person’s childhood. We question whether the psychotic underwent certain idealizations in its infancy, which subsequently become ordalic fantasies that are updated in the context that precedes a psychotic break. After the analysis of clinical cases, we observed that in both cases there was evidence of ordalic experience on the moment that preceded the psychotic break. It was inconclusive the question of the occurrence of a real ordeal in the childhood of the future psychotic. We verified in both cases, as found in the Schreber case, that the ordalic fantasies updated at the moment of the crisis refer to the father complex, due to non-identification with the father figure. We also verified that the delusion that emerges after the psychotic break is an attempt to cure the wounded narcissism due to the failure of the ordalic proof.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
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