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Título: Saúde mental e economia solidária : trabalho como dispositivo de autonomia, rede social e inclusão
Autor(es): Pacheco, Milena Leal
Orientador(es): Amparo, Deise Matos do
Coorientador(es): Delgado, Pedro Gabriel Godinho
Assunto: Saúde mental
Reabilitação psicossocial
Economia solidária
Cooperativismo
Autonomia
Redes sociais
Inclusão social
Data de publicação: 17-Fev-2014
Referência: PACHECO, Milena Leal. Saúde mental e economia solidária: trabalho como dispositivo de autonomia, rede social e inclusão. 2013. 181 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Este estudo investigou os sentidos e as repercussões do trabalho cooperativo e solidário na ampliação e no fortalecimento da autonomia, da rede social e da inclusão de pessoas com a experiência do sofrimento psíquico, que vivem em situação de desvantagem social. Além disso, identificou as possibilidades e os limites da Política Nacional de Saúde Mental e Economia Solidária. Participaram do estudo treze usuários-trabalhadores e cinco profissionais que atuam em oficinas de trabalho de um serviço da rede de atenção psicossocial do município de Porto Alegre (RS). Como instrumentos para coleta de dados, utilizaram-se observação de campo, entrevistas individuais semiestruturadas com profissionais e usuáriostrabalhadores e grupo focal com usuários-trabalhadores. O material empírico foi examinado com base na análise de conteúdo temática e nos pressupostos teóricos da desinstitucionalização, da reabilitação psicossocial e da Economia Solidária. Os achados mostram que o trabalho cooperativo e solidário atua como um potente dispositivo para a ampliação e o fortalecimento do poder contratual, da autonomia, das redes sociais e da inclusão social dos usuários-trabalhadores. A instituição ocupa um lugar estratégico na rede substitutiva do município e na vida dos participantes, que ganha sentidos, aprendizados e mudanças. Contudo, as fragilidades nos marcos conceitual e jurídico e nas políticas públicas de Saúde Mental e de Economia Solidária atravessam o cotidiano da experiência e trazem desafios para o campo como a necessidade do incremento da renda, a melhora das condições de vida dos usuários-trabalhadores, a conquista de um novo marco legal para o cooperativismo social, a participação de outros atores e instituições nas experiências, entre outros. Esses desafios são revertidos em novas possibilidades com a participação e o protagonismo dos usuários-trabalhadores nos espaços coletivos de reflexão, avaliação e tomada de decisão do serviço, dos fóruns e das lojas da Economia Solidária. Tais espaços contribuem para a ressignificação e a (re)invenção de práticas e possibilitam que os usuários se (re)conheçam e sejam (re)conhecidos também como trabalhadores. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This study investigated the meanings and repercussions of cooperative and solidarity work in widening and strengthening the autonomy, the social networks, and the inclusion of people experiencing psychological distress, who live in social disadvantage. Also, the study identified the possibilities and the limits of the Brazilian National Policy on Mental Health and Solidarity Economy. The participants of the study were thirteen user-workers and five professionals involved in cooperative and solidarity work workshops provided by a service of the psychosocial care network of Porto Alegre, in Rio Grande do Sul state. The instruments used for data collection were field observation, individual semi-structured interviews with the professionals and user-workers, and a focal group with the user-workers. The empirical material was examined based on content analysis and on the theoretical background of deinstitutionalization, psychosocial rehabilitation, and solidarity economy. The results reveal that cooperative and solidarity work is a powerful resource to widen and strengthen contractual power, autonomy, social networks and social inclusion of user-workers. The institution plays a strategic role in the substitutive network of Porto Alegre and in the lives of the participants, which gains meaning, learning, and changes. However, weaknesses in the conceptual and juridical framework as well as in the public policies of mental health and solidarity economy pose challenges to the field; for example, the need to increase income, the improvement of the living conditions of the user-workers, the establishment of a new legal framework for social cooperativism, and the participation of other people and institutions. These challenges turn into new possibilities with the participation and protagonism of the user-workers in collective spaces for reflection, assessment and decision-making about the service, in fora and in solidarity economy stores. Such spaces contribute to ressignify and (re)invent practices and make it possible for new users to recognize themselves and to be recognized as workers.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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