http://repositorio.unb.br/handle/10482/14813
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2010_AlexandreGuilhermeMottaSarmento.pdf | 525,16 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O estigma de ser um adolescente vivendo com HIV/AIDS |
Autor(es): | Sarmento, Alexandre Guilherme Motta |
Orientador(es): | Siqueira, Deis E. |
Assunto: | AIDS (Doença) - discriminação - adolescentes Preconceitos e antipatias - AIDS (Doença) - pacientes Políticas públicas - discriminação - AIDS (Doença) - Brasil AIDS (Doença) - adolescentes - Brasil |
Data de publicação: | 10-Dez-2013 |
Data de defesa: | Fev-2010 |
Referência: | SARMENTO, Alexandre Guilherme Motta. O estigma de ser um adolescente vivendo com HIV/AIDS. 2010. ix, 97 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2010. |
Resumo: | Este trabalho trata da situação dos Adolescentes portadores de HIV/Aids e de como se dá seu relacionamento com a sociedade, família, profissionais de saúde e o Estado. O objetivo central deste trabalho foi estudar a percepção de adolescentes que vivem com HIV/Aids sobre aspectos como, ser soropositivo, ser respeitado como indivíduo, participar nas decisões de seu tratamento, perspectivas de futuro , bem como de profissionais que os atendem diretamente (pediatras do atendimento especializado) e em nível de gestão (servidora do PN DST/Aids).. Nesse sentido, nosso objeto de estudo centrou-se em torno de como o preconceito e o estigma afetam a vida cotidiana dos adolescentes que vivem com HIV/AIDS e os demais envolvidos lidam com esses indivíduos. Foi analisado se a pessoa de 10 anos a 19 anos e 11 meses soropositivo sofre preconceito como qualquer indivíduo estigmatizado. Além disso, concluímos que a condição sorológica (HIV+) desses indivíduos agrava e limita mais seu acesso à cidadania. Os dados foram coletados de publicações oficiais do Governo Federal Brasileiro, órgãos da ONU, entrevistas e grupos focais. Concluímos que não existem políticas públicas efetivas especificamente para a população de adolescentes que vivem com HIV/Aids; que, de forma geral, os serviços especializados estão pouco preparados para o atendimento dos adolescentes portadores de HIV/Aids; que os adolescentes soropositivos estão em situação de vulnerabilidade, tanto em razão dos fatores que dependem diretamente dos cuidados individuais, como daqueles que dependem do grau de consciência em relação aos cuidados pessoais acerca da condição de soropositivo; que a maioria dos adolescentes se prepara para uma vida longa e razoavelmente “normal”, como a maioria dos adolescentes. Ou seja, preparam-se e esperam desenvolverem-se para ter uma profissão, encontrarem parceiros e formarem famílias. De fato, os adolescentes, suas famílias e seus cuidadores utilizam a ocultação da condição sorológica dos jovens portadores como uma estratégia para garantir uma vida social ativa e “normal”. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT This study concerns the situation of HIV-positive teenagers and how they relate within society, with their families, health professionals and the State. The main goal was to investigate the perceptions of teenagers living with HIV/AIDS on aspects like being HIV-positive, being respected as individuals, participation on de decision making process regarding their own treatment, perspectives for their future lives, and also the perception of professionals dealing with the teenagers directly (specialized service pediatricians) and on an administrative level (public servant of the national program on STDs/AIDS). With that in mind, the study focused on how social stigma and prejudice affect these individuals' daily lives and how their families deal with them. The analysis determined whether HIV-positive people from 10 years to 19 years and 11 months of age endure prejudice as do other stigmatized individuals, with the added mark of being "teenagers". Furthermore, we found that the HIV status of these individuals limits their access to citizenship. Data was collected from official sources from the Brazilian federal government, United Nations, interviews and focal groups. The findings include the following: that there is no effective public policy in place geared towards the population of teenagers living with HIV; that, generally speaking, specialized services are ill prepared to cater to HIV-positive teenagers; that HIV-positive teenagers are vulnerable due to factors directly dependent on individual care and to those dependent on the degree of awareness regarding personal care within the situation that an HIV-positive status encompasses; that most teenagers prepare themselves for a “long” lifespan and reasonably “normal”, as most other teenagers, i.e., hope to develop into professional skills, long term relationships and families of their own; that teenagers, their families and care professionals do hide their HIV status as a strategy to ensure an active and "normal" social life. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Sociais (ICS) Departamento de Sociologia (ICS SOL) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2010. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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