Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/14453
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013_WilliamSilvadoCarmo.pdf3,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Respostas morfoanatômicas e bioquímicas em plântulas de espécies de áreas alagáveis submetidas a longos períodos de submersão
Autor(es): Carmo, William Silva do
Orientador(es): Franco, Augusto César
Assunto: Anatomia vegetal
Fenologia vegetal
Carboidratos
Plantas - efeito da umidade do solo - Amazônia Legal
Data de publicação: 30-Out-2013
Referência: CARMO, William Silva do. Respostas morfoanatômicas e bioquímicas em plântulas de espécies de áreas alagáveis submetidas a longos períodos de submersão. 2013. xii, 53 f., il. Dissertação (Mestrado em Botânica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: As florestas alagáveis da Amazônia Central são submetidas a longos períodos de alagamento. Sob estas condições plântulas podem permanecer submersas no escuro, durante longos períodos de tempo. Plantas adaptadas a ambientes com condições adversas ao crescimento apresentam respostas fenológicas, morfológicas e fisiológicas associadas ao período que estão submetidas ao estresse. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da submersão na sobrevivência, fenologia, crescimento e nas reservas de carboidratos em plântulas de 4 espécies abundantes nas florestas alagáveis da Amazônia: Crataeva tapia L, Eugenia inundata Dc, Genipa americana L. e Simaba guianensis Aubl. Para isso plântulas de cada espécie com cinco meses de idade foram mantidas submersas por 90 dias na ausência de luz e após esse período foram mantidas por mais 25 para acompanhar a sua recuperação. Dessas plantas foram avaliadas a taxa de sobrevivência, perda de folhas e crescimento, biomassa, anatomia das raízes e reservas de amido e açucares solúveis totais (AST). Os controles foram mantidos irrigados. Para o período de avaliação não foi observado nenhuma morte dentre as plântulas submersas. As plantas submersas apresentaram uma pausa no crescimento, enquanto os controles mantiveram o crescimento. As espécies apresentaram comportamento variado quanto à queda das folhas em resposta a submersão. C. tapia apresentou uma rápida perda das folhas em que a queda total ocorreu até o quinto dia de tratamento. G. americana e S. guianensis apresentaram uma queda gradual das folhas, que se tornaram amarelada antes da liberação, evidenciando uma reabsorção dos nutrientes. A queda total das folhas para S. guianensis ocorreu com 25 dias e para G. americana apenas alguns indivíduos apresentaram algumas folhas ao final do período, enquanto para E. inundata não foi observada queda das folhas, permanecendo essas praticamente constante e com a mesma aparência durante todo o período. Em relação à anatomia em todas as espécies observou-se um menor estágio de desenvolvimento nas plântulas submersas. Percebem-se algumas estruturas constitutivas, como exoderme e outras adquiridas na presença do estresse como aerênquima, que garantem maior sucesso no período submerso, garantindo maior suprimento de oxigênio. Em relação às reservas de carboidratos foi observada uma redução das reservas de amido, principalmente no caule, essa diminuição ocorreu principalmente até os 30 dias iniciais de submersão. Foi observada uma manutenção dos AST nas plântulas submersas em níveis próximo dos controles, característica relatada para espécies tolerantes. Em todas as espécies observou-se uma rápida recuperação após a retirada da submersão, com a retomada do crescimento e produção de novas folhas. Conclui-se que essas espécies possuem a capacidade de suportar longos períodos de submersão, cessando seu crescimento e realizando alterações no seu metabolismo de carboidrato e na sua estrutura anatômica. E apresentam uma rápida recuperação após o período submerso. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The flooded forests of central Amazonia are subjected to long periods of flooding. Under these conditions, seedlings may remain submerged in the dark for long periods. Plants adapted to environments with harsh conditions present growth phenological responses, associated with morphological and physiological period are subjected to stress. The aim of this study was to investigate the effect of submergence on survival, phenology, and growth in the reserves of carbohydrates in seedlings of four species abundant in the flooded forests of the Amazon Crataeva tapia L, Eugenia inundata. , Genipa americana L., Simaba guianensis Aubl. For this, seedlings of each species at five months of age were kept submerged for 90 days in the dark and after this period were maintained for another 25 to monitor recovery. These plants were evaluated the survival rate, growth and loss of leaves, biomass, root anatomy and starch reserves and total soluble sugars (TSS). Controls were kept at field capacity. For the evaluation period was not observed any deaths among the seedlings submerged. The submerged plants showed a pause in growth, while the controls continued growth. The species showed varying behavior as the leaves fall in response to submergence. C. tapia exhibited rapid loss of leaves in the fall total occurred until the fifth day of treatment. G. americana and S. guianensis showed a gradual fall leaves that have become yellow before release, showing an absorption of nutrients. The total fall of leaves for S. guianensis occurred at 25 days and for G. americana few subjects had some leaves the end of the period, while for E. inundata was not observed falling leaves, remaining substantially constant and the same appearance throughout the period. Regarding the anatomy in all species was observed a lower stage development in seedlings submerged. Perceive themselves some constituent structures, as exodermis and other acquired in the presence of stress as aerenchyma, to ensure greater success in the submerged period, ensuring greater supply of oxygen. In relation to carbohydrate reserves was observed a reduction of starch reserves, mainly in the stem, this decrease occurred primarily to the initial 30 days of submergence. We observed a maintenance of TSS levels close to those in controls, a feature reported for tolerant species. In all species, observed rapid recovery after the removal of submersion, with the resumption of growth and production of new leaves is concluded that these species have the ability to endure long periods of submersion, stopping their growth and making changes in their metabolism carbohydrate and its anatomical structure as in E. inundata. These species show a rapid recovery after the period submerged.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Botânica (IB BOT)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Botânica
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.