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Título: Reutilização simulada de produtos médico-hospitalares de uso único, submetidos à esterilização com óxido de etileno
Autor(es): Silva, Mônica Valero da
Pinto, Terezinha de Jesus Andreoli
Assunto: Endotoxina
Bacillus subtilis
Produtos médico-hospitalares - reutilização
Data de publicação: Jun-2005
Editora: Divisão de Biblioteca e Documentação do Conjunto das Químicas da Universidade de São Paulo
Referência: SILVA, Mônica Valero da; PINTO, Terezinha de Jesus A. Reutilização simulada de produtos médico-hospitalares de uso único, submetidos à esterilização com óxido de etileno. Revista brasileira de ciências farmacêuticas, São Paulo, v.41, n.2, abr./jun., 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322005000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 24 out. 2013.
Resumo: Objetivando avaliar o risco/benefício da reutilização de produtos médico-hospitalares de uso único, aplicaram-se dois desafios simulados: um com esporos de Bacillus subtilis e outro com endotoxina bacteriana da Escherichia coli, em corpos de prova representados por cateteres intravenosos, torneira três vias e tubos de traqueostomia. Estes foram submetidos a ciclos de reprocessamentos simulados, sendo 300 unidades intencionalmente contaminadas com B. subtilis (107 ufc/unidade) e outro grupo de 90 unidades contaminadas com endotoxina bacteriana (200 UE/ unidade). Os corpos de prova contaminados com B. subtilis foram lavados, enxaguados, secados e esterilizados em ETO/CFC 12:88. Os contaminados com endotoxina bacteriana foram submetidos à secagem, embalados e esterilizados. Após cada ciclo, dez unidades de cada corpo de prova contaminadas com B. subtilis foram avaliadas por contagem microbiana, testes de esterilidade, citotoxidade in vitro e microscopia eletrônica de varredura. Dos contaminados com endotoxina bacteriana, três de cada foram submetidos ao teste turbidimétrico após cada ciclo. No desafio com B. subtilis, verificou-se a presença de carga viável até 103 ufc e ocorreram danos na integridade física dos corpos de prova após o décimo reprocessamento, mas não se evidenciou toxicidade. No outro desafio, verificou-se aumento progressivo da porcentagem recuperada de endotoxina bacteriana. Frente a estes resultados, tal prática não é recomendada.
Licença: Revista brasileira de ciências farmacêuticas - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0). Permite copiar, distribuir, transmitir o trabalho e adaptá-lo. Não permite o uso para fins comerciais. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-9332&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 out. 2013.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-93322005000200005
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