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Título: Marcação de definitude em sintagmas nominais de línguas da família Tupí-Guaraní
Autor(es): Aguiar, Ana Gabriela Gomes
Orientador(es): Salles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida
Assunto: Língua tupi-guarani
Gramática comparada e geral - sintagma nominal
Data de publicação: 5-Ago-2013
Referência: AGUIAR, Ana Gabriela Gomes. Marcação de definitude em sintagmas nominais de línguas da família Tupí-Guaraní. 2013. 86 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O conceito semântico/ pragmático de definitude pode ser considerado universal, pois é notório que a interpretação definida desempenha um papel importante, mesmo em línguas que não apresentem formalmente marcação de definitude. Adotando a perspectiva de Lyons (1999) de que a gramaticalização da definitude implica que a categoria D seja o veículo da definitude semântica, apresentada sintaticamente como o traço [+-Def], opondo-se a línguas que não codificam a definitude na estrutura do sintagma nominal e, portanto, não teriam a categoria D, embora possam manifestar efeitos de definitude . Este estudo propõe-se examinar a realização da definitude nas línguas Tupí-Guaraní, do tronco linguístico Tupí. Sendo assim, investigamos a estrutura do sintagma nominal dessas línguas, de modo a verificar a presença ou ausência da categoria D. Utiliza-se a proposta de Bo ković (2008), que diferencia línguas com ou sem artigos, por meio de testes, em que a presença do DP desempenharia papel crucial. Os resultados da investigação sustentam a hipótese a de que as línguas Tupí-Guaraní têm a categoria D na estrutura do sintagma nominal, a qual é realizada por meio da sintaxe dos morfemas/ prefixos ditos relacionais (R), os quais codificam o traço [+def]. Nessa abordagem, assume-se com Rodrigues (1952) que a morfologia-R constitui uma marca gramatical da relação argumental entre um determinante e o termo que o seleciona o determinado. Nossa hipótese é a de que a marcação da posse, nas línguas TG, seja um meio de codificar a interpretação definida, o que permite vincular tais línguas ao grupo das chamadas línguas de genitivo-definido (em oposição às línguas de genitivo-adjetival), conforme proposto em Lyons (1999) e outros autores. ______________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The semantic and pragmatic concept of definiteness can be considered universal, as the "definite" interpretation is found, even in languages that do not have the formal marking of definiteness. We adopt Lyon s (1999) approach, according to which the grammatical encoding of definiteness implies that the semantic definiteness is licensed by the D category. Conversely, languages that do not project the D category do not encode definiteness in the noun configuration, although they may display effects of definiteness. This study aims at examining the grammatical encoding of definiteness in the Tupi- Guaraní languages, from the Tupí stock. We thus investigate the structure of the noun phrase in these languages. We adopt Bo ković s (2008) analysis distinguishing languages with and without articles, in terms of the presence and absence of the DP projection. Our hypothesis is that the D category in Tupí-Guaraní languages is projected in the nominal configuration, through the so-called relational prefixe (R), which encodes the feature [+definite] being attached to the head of the noun phrase. Following Rodrigues (1953, 1996), it is assumed that the R-morphology encodes the relationship between a head and its argument/ complement. We propose that possession marking in TG languages is a grammatical device for encoding a referential/ definite interpretation, further allowing them to be included in the definite-genitive language pattern, as opposed to the adjectival-genitive language pattern, as proposed in Lyons (1999) and other authors.
Unidade Acadêmica: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística
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