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dc.contributor.advisorHazin, Elizabeth-
dc.contributor.authorRamírez Barreto, Francismar-
dc.date.accessioned2013-03-18T11:15:20Z-
dc.date.available2013-03-18T11:15:20Z-
dc.date.issued2013-03-18-
dc.date.submitted2012-05-15-
dc.identifier.citationBARRETO, Francismar Ramírez. Uma fábula no compasso da história: estudo para Inferno provisório em seis atos. 2012. 501 f., il. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/12509-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2012.en
dc.description.abstractTentar identificar os elementos que fazem do Inferno provisório, de Luiz Ruffato, um romance é o objetivo principal desta tese. Para tal fim (respondendo a uma atitude fenomenológica e com o propósito de traçar as uniões entre os cinco volumes que constituem a obra), foi necessário estudar pormenorizadamente as trinta e oito narrativas que conformam a pentalogia. Compõe-se então este trabalho (que assume essencialmente a forma de uma casa) de cinco capítulos principais, dedicados cada um a um livro. Referem-se os “alicerces [primeiro ato]” às seis narrativas “fundacionais” contidas em Mamma, son tanto felice (2005). As doze histórias de O mundo inimigo (2005) são decompostas em “divisões [segundo ato]”. O capítulo dedicado às onze narrativas de Vista parcial da noite (2006) intitula-se “ferrolhos no teto [terceiro ato]”. As três narrativas d’O livro das impossibilidades (2008) serão desglosadas sob o título “(in)cômodos [quarto ato]”. E as seis narrativas de Domingos sem Deus (2011) serão abordadas sob o título “porta cardeal [quinto ato]”. Parte-se da idéia de que a unidade romanesca (o diálogo entre as partes e o todo) não se limitará à linha histórica que flui pela obra (cinco décadas que abrangem, aproximadamente, de 1950 até 2002). Oferece ainda esta pesquisa uma conclusão intitulada “da janela vizinha [sexto ato]” e um apêndice ou “[ato visual]”, composto por mais de trinta gráficos (ou “árvores relacionais”) que apresentam os vínculos entre as personagens. Apelando a uma totalidade previamente decomposta (e à prática da “leitura acumulativa”), o “sexto ato” tenta uma comprovação de por que o Inferno provisório pode ser entendido como um romance fabular, experimental e de formação. Para chegar a esse resultado será preciso entender antes: as características da fábula como forma, o tipo de personagem proposto pelo autor (um coletivo, mosaico ou painel apresentado pelas partes), o desafio participativo do leitor (sem cuja postura atuante será difícil qualquer interpretação), os exercícios intertextuais, o motivo pelo qual as narrativas são entendidas como “histórias” e não como “contos”, o tipo de oralidade sugerida pelo autor, a obra enquanto hipertexto, o tipo de mobilização que efetuam as personagens, as referências “infernais” (internamente e a respeito de outras obras), o sentido do fragmentário (temporalmente intervalar, tematicamente entrecortado) e o espírito contemporâneo inscrito no projeto de Ruffato. Todos os elementos serão retomados na conclusão. O interesse central desta pesquisa, como se pode observar, está na forma, visto que a disposição estrutural influi na compreensão de um tema (especialmente quando se trata do universo ficcional). A autora do trabalho, é justo prevenir, adota o ponto de vista do “leitor ativo”. As páginas a seguir, então, contêm uma “narrativa paralela” à do Inferno provisório (como a refletida por George Steiner) que extrairá o sumo do texto do autor mineiro e se deixará guiar por interpretações alusivas, muitas das quais ficaram no escuro em investigações precedentes. _______________________________________________________________________________________ RESUMENen
dc.description.abstractIntentar identificar los elementos que hacen del Inferno provisório, de Luiz Ruffato, una novela es el objetivo principal de esta tesis. Para tal fin (respondiendo a una actitud fenomenológica y con el propósito de trazar las uniones entre los cinco volúmenes que constituyen la obra), fue necesario estudiar pormenorizadamente las treinta y ocho narrativas que conforman la pentalogía. Se compone entonces este trabajo (que asume esencialmente la forma de una casa) de cinco capítulos principales, cada uno dedicado a un libro. Se refieren los “cimientos [primer acto]” a las seis narrativas “fundacionales” contenidas en Mamma, son tanto felice (2005). Las doce historias de O mundo inimigo (2005) aparecen desmontadas em “divisiones [segundo acto]”. El capítulo dedicado a las once narrativas de Vista parcial da noite (2006) se titula “cerrojos en el techo [tercer acto]”. Las tres narrativas de O livro das impossibilidades (2008) serán desglosadas en “(in)cómodos [cuarto acto]”. Y las seis narrativas de Domingos sem Deus (2011) serán abordadas bajo el título “puerta cardenal [quinto acto]”. Se parte de la idea de que la unidad impuesta por el espíritu novelesco (el diálogo entre las partes y el todo) no se limita a la línea histórica que fluye por la obra (cinco décadas que abarcan, aproximadamente, de 1950 a 2002). Ofrece aún esta investigación una conclusión titulada “desde la ventana vecina [sexto acto]” y un apéndice o “[acto visual]”, compuesto por más de treinta gráficos (o “árboles relacionales”) que presentan los vínculos entre los personajes. Apelando a una totalidad previamente desmontada (y a la práctica de una “lectura acumulativa”), el “sexto acto” intenta una comprobación de por qué el Inferno provisório puede ser entendido como una novela fabular, experimental y de formación. Para chegar a ese resultado será necesario entender antes: las características formales de la fábula, el tipo de personaje propuesto por el autor (un colectivo, mosaico o panel presentado a partir de sus partes), el desafío participativo del lector (sin cuya postura actuante será difícil cualquier interpretación), los ejercicios intertextuales, el motivo por el cual las narrativas son entendidas como “historias” y no como “cuentos”, el tipo de oralidad sugerida por el autor, la obra entendida como hipertexto, el tipo de migración que efectúan los personajes, las referencias “infernales” (internamente y en relación con otras obras), el sentido de lo fragmentario (temporalmente intervalar, tematicamente entrecortado) y el espíritu contemporáneo inscrito en el proyecto de Luiz Ruffato. Todos estos elementos serán retomados en la conclusión. El interés central de esta pesquisa, como se puede observar, está en la forma, visto que la disposición estructural influye en la comprensión de un tema (especialmente cuando se trata del universo ficcional). La autora del trabajo, es prudente advertirlo, adoptará el punto de vista del “lector ativo”. Las páginas que siguen contienen una “narrativa paralela” a la del Inferno provisório (el tipo de lectura sobre el cual reflexiona George Steiner) que prensará el texto del autor minero hasta obtener el zumo de sus páginas y se dejará guiar por interpretaciones alusivas, muchas de las cuales se mantuvieron en la oscuridad en investigaciones precedentes.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleUma fábula no compasso da história : estudo para Inferno provisório em seis atosen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordRuffato, Luiz, 1961- crítica e interpretaçãoen
dc.subject.keywordRomanceen
dc.subject.keywordFábulasen
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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