Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/12215
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2010_FabiolaNogueiraGamaCardoso.pdf1,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Línguas como patrimônio imaterial : etnografia de um debate
Autor(es): Cardoso, Fabíola Nogueira da Gama
Orientador(es): Souza, Marcela Stockler Coelho de
Assunto: Diversidade cultural
Patrimônio cultural - proteção
Linguagem e línguas
Data de publicação: 26-Fev-2013
Referência: CARDOSO, Fabíola Nogueira da Gama. Línguas como patrimônio imaterial: etnografia de um debate. 2010. 129 f. il. Dissertação (Mestrado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Resumo: Este é um estudo sobre o debate que vem sendo travado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan a respeito da instituição das línguas como patrimônio imaterial. Nele, investigo a concepção e implementação de políticas culturais voltadas para a salvaguarda da diversidade linguística, para refletir sobre os pressupostos que a elas estão subjacentes e que formam a base das diferentes e inúmeras políticas relativas à salvaguarda das línguas, em âmbitos nacional e internacional. Ao lidar, analiticamente, com o que os técnicos do Iphan, principalmente, consideram ser a “questão especial das línguas”, busco identificar alguns de seus aspectos e pontos principais e refletir sobre os processos de objetificação cultural que estão em jogo nas políticas de salvaguarda de patrimônios culturais. A intenção é me aproximar das “falas nativas” sobre a questão e, a partir disso, perceber que noções de língua (e cultura) são acionadas e/ ou de que maneira são transformadas em índices legitimadores de certas ideias, valores e identidades, reconhecidas e/ ou assumidas por diversos grupos sociais. Tentando chamar a atenção, então, para as contradições inerentes ao debate, procuro entender, afinal, o que faz (ou não) das línguas um objeto passível de reconhecimento formal por parte do Estado e o que esse reconhecimento envolve e acarreta. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
This study analyses the debate that has being held in the National Institute of Historic and Artistic Heritage (Iphan) on the establishment of languages as intangible heritage. Here I investigate the formulation and implementation of cultural policies aimed at safeguarding linguistic diversity having in mind the presupposes subjacent to them, which I consider being the basis of numerous and different policies regarding to linguistic safeguarding, in Brazil and worldwide. To do so I deal analytically with experts mostly call “the special issue of language”, and try to identify some of its main features and topics to reflect on the processes of cultural objectification. This cultural objectification is at stake on policies for safeguarding cultural heritage in general. My intention is to get close to the "native speech" on the issue and grasp which notions of language and culture are activated, and how those notions are used to legitimate some ideas, values and identities supposedly recognized and assumed by various social groups. Finally, I draw attention to the contradictions inherent in that debate to understand what does (or doesn’t) make the languages to be formally recognized by the State, and what this recognition may involve including any consequences implicated.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2010.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.