Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
dc.contributor.advisor | Pereira, Maurício Gomes | - |
dc.contributor.author | Rezende, Érika Luiza Lage Fazito | - |
dc.date.accessioned | 2013-01-21T12:04:03Z | - |
dc.date.available | 2013-01-21T12:04:03Z | - |
dc.date.issued | 2013-01-21 | - |
dc.date.submitted | 2012-11-05 | - |
dc.identifier.citation | REZENDE, Érika Luiza Lage Fazito. Mortalidade por aids no Brasil. 2012. 111 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. | en |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/11924 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. | en |
dc.description.abstract | Introdução. Esta tese teve como propósito analisar os dados de mortalidade por aids no Brasil, por meio de diferentes metodologias com vistas a ampliar e aperfeiçoar o conhecimento sobre mortalidade relativa à doença no País.
Objetivos. Para atingir esse objetivo, foram conduzidas três pesquisas para (i)
estudar a causa básica dos óbitos e investigar os fatores associados à seleção dessa causa básica; (ii) estudar a tendência de causas múltiplas não relacionadas ao HIV/aids; e (iii) quantificar os óbitos por aids subenumerados no Brasil.
Métodos. Analisaram-se os dados dos óbitos ocorridos no Brasil e notificados
ao Sistema de Informações sobre Mortalidade. No primeiro estudo, avaliaram-se os
óbitos que continham menção ao HIV/aids para verificar a evolução temporal da
seleção da causa básica e investigar os fatores associados à seleção da causa
básica por meio de modelo de regressão logística. No segundo estudo, utilizaram-se
as razões de chance de mortalidade padronizadas, ajustadas por regressão
logística, para comparar a mortalidade entre o grupo de adultos que continha
menção ao HIV/aids na declaração de óbito e o grupo que não a continha. No
terceiro estudo, foram calculados os coeficientes de mortalidade por doenças
indicativas de HIV/aids por faixa etária, sexo e ano. Alterações nestes coeficientes de mortalidade ao longo do tempo foram utilizadas para identificar as condições que poderiam ter sido utilizadas como causa básica de óbitos por HIV/aids. O excesso de mortalidade encontrado dentre estas causas foi reclassificado como óbito por
HIV/aids. Os óbitos por causas mal definidas foram redistribuídos proporcionalmente
entre todas as causas naturais de óbito e foi adicionado um ajuste por incompletude
do Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Resultados. O primeiro estudo indicou que houve aumento do percentual de
óbitos cuja causa básica não era relacionada ao HIV/aids entre pessoas que viviam
com HIV/aids. Ademais, pessoas com maior escolaridade, que residem na Região
Sudeste, com menos de 13 anos ou mais de 60, apresentaram mais chance de
terem como causa básica de óbito agravos não relacionados ao HIV/aids. O
segundo estudo demonstrou que causas não associadas ao HIV/aids apresentaram
crescimento significativamente maior no grupo HIV quando comparado ao não-HIV.
O terceiro estudo indicou 27% de subenumeração de óbitos por aids no Brasil de 1985 a 2009. Conclusão. Esta tese demonstrou que a mortalidade por aids no Brasil está subestimada, seja pela ausência de menção ao HIV/aids na declaração de óbito, seja pelo fato de pessoas que vivem com HIV/aids estarem indo a óbito cada vez com maior frequência por causas não usualmente associadas ao HIV/aids. Esta tese
indicou a necessidade de (i) empregar esforços para reduzir a subcodificação de
causas de óbito e de (ii) iniciar reflexão sobre as relações causais entre o HIV/aids e
as doenças crônicas não usualmente associadas ao HIV/aids na era pós-TARV,
para que as regras de seleção da causa básica de óbito possam ser atualizadas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT | en |
dc.description.abstract | Intoduction. This thesis analized AIDS mortality data in Brazil, using different methods, with the purpose of enhance and improve the existing knowledge on mortality related to this disease in the country. Objective. In order to achieve this goal, three studies were conducted to (i) investigate the underlying cause of deaths and the factors associated with the selection of the underlying cause of death; (ii) study the trend of multiple causes of
death that are not related to HIV/AIDS; and (iii) quantify the misclassified and under-
reported AIDS deaths in Brazil.
Methods. Information on the deaths that occurred in Brazil and were reported
to the Mortality Information System was analised. In the first study we selected the deaths that contained mention to HIV/AIDS in any field of the death certificate. We analyzed the temporal evolution of the underlying cause of death and verified by means of logistic regression which factors were associated with the selection of the underlying cause of death. In the second study we used the standardized mortality odds ratios, adjusted by logistic regression, to compare mortality by non-related
HIV/AIDS causes between the group of adults that contained mention of HIV/AIDS in
the death certificate and the group that did not. In the third study, we calculated the
death rates for diseases indicative of HIV/AIDS by age, sex and year. Changes in these death rates over time were used to identify conditions that could have been used as underlying cause of deaths in deaths due to HIV/AIDS. The excess mortality
found among these causes was reclassified as HIV/AIDS deaths. The deaths from ill-
defined causes were redistributed proportionally among all natural causes of death. We added an adjustment for incompleteness to the number of deaths due to HIV/AIDS. Results. The first study showed that the percentage of deaths which the underlying cause of death is not related to HIV/AIDS among people who lived with HIV/AIDS increased and that people with higher education, who live in the Southeast, which are less than 13 years or over 60 have more chance of having diseases unrelated to HIV/AIDS as underlying cause of death. The second study showed that
causes not associated with HIV/aids showed significantly higher growth in the HIV group compared to the non-HIV group. Finally, the third study demonstrated that the number of HIV/AIDS deaths that occurred in Brazil from 1985 to 2009 is underestimated by 27%.
Conclusion. This thesis has shown that AIDS mortality in Brazil is under-
estimated. It may be due to the lack of mention to HIV/AIDS in the death certificate or due to the fact that people living with HIV/AIDS are dying by causes not usually associated with HIV/AIDS. This thesis indicated the need (i) to employ efforts to reduce mis-classifications of causes of death and (ii) to reflect on the causal relationship between HIV/AIDS and diseases not usually associated with HIV/AIDS in the post-HAART era, so the rules for selecting the underlying cause of death can be updated. | en |
dc.language.iso | Português | en |
dc.rights | Acesso Aberto | en |
dc.title | Mortalidade por aids no Brasil | en |
dc.type | Tese | en |
dc.subject.keyword | AIDS (Doença) - mortalidade - Brasil | en |
dc.subject.keyword | HIV (Vírus) - mortalidade - Brasil | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|