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Título: Notas sobre a formação de uma rede urbana de um “tempo lento” no período da mineração no Brasil Colônia
Autor(es): Costa, Everaldo Batista da
Scarlato, Francisco Capuano
Assunto: Brasil - história - período colonial, 1500-1822
Crescimento urbano
Planejamento urbano
Mineração
Data de publicação: 2009
Editora: Instituto de Geociências da Universidade Federal de Roraima
Referência: COSTA, Everaldo Batista da; SCARLATO, Francisco Capuano. Notas sobre a formação de uma rede urbana de um “tempo lento” no período da mineração no Brasil Colônia. Revista Acta Geográfica, Boa Vista, v. 3, n. 5, p. 07-21, jan./jun., 2009. Disponível em: <http://ufrr.br/revista/index.php/actageo/article/viewFile/213/375> Acesso em: 11 dez. 2012. DOI: 10.5654/actageo2009.0305.0001.
Resumo: Este artigo analisa a formação de uma ampla rede urbana de um tempo lento que (re)configura o território brasileiro, no século XVIII, com as atividades que subsidiam a economia da mineração do ouro e dos diamantes, a partir de uma abordagem geohistórica. Ao se formar uma rede intra e inter-regional de circulação de pessoas, novas mercadorias e idéias, produzem-se espaços econômicos particulares e lugares simbólicos referenciais no território da antiga zona da mineração. Logo, fica claro que esta empresa favoreceu a articulação de distintas áreas do território brasileiro e o estabelecimento de atividades paralelas, como a pecuária e a agricultura de subsistência, que se desenvolveram no século XVIII e ganharam vulto no século XIX, em alguns pontos da zona do ouro e dos diamantes. Refuta-se a tradicional análise historiográfica da crise que devasta o território mineiro com o declínio da extração do ouro, como já aponta a historiografia contemporânea, que indica as áreas econômicas mais dinâmicas no território mineiro, mesmo com o declínio da principal atividade, como parte da Comarca do Serro do Frio e a Comarca do Rio das Mortes, com São João Del Rei.
Licença: Acta Geográfica - Revista sob Licença Creative Commons (Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil (CC BY-NC-ND 3.0 BR)). Fonte: http://ufrr.br/revista/index.php/actageo/article/viewFile/213/375. Acesso em: 11 dez. 2012.
DOI: https://dx.doi.org/10.5654/actageo2009.0305.0001
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